Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

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PoisonGodMachine
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Re: Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

Mensagempor PoisonGodMachine » segunda out 07, 2013 8:30 am

JekBanger Escreveu:... (n)os teclados que em certas partes deviam estar calados!

Basicamente, é isto! Desde o Train Of Thought. Especialmente quando o Jordan tem acessos de circo Chen, não há pachorra... volta Derek, tás perdoado! :?
De resto, estão a ficar uns senhores no que toca a encher chouriços. Bem dizia o Portnoy que umas "férias" faziam bem à banda.

E digo isto como fan-boy assumido de DT...

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Wolfheart66
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Re: Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

Mensagempor Wolfheart66 » segunda out 07, 2013 2:39 pm

Por acaso reconheço que o Rudess às vezes abusa um bocado nos efeitos, mas ele é um teclista de alto gabarito, se bem que a eleger o melhor teclista a passar por dt este seria o Kevin Moore plo trabalho que fez no meu segundo álbum favorito da banda, o awake. O Sherinian é sem dúvida um excelente músico mas o que ele teve de prejudicial foi a falta de destaque, sendo o melhor trabalho delecom a banda a genial A Change Of Seasons.
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kleber
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Re: Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

Mensagempor kleber » terça out 08, 2013 4:45 pm

album mediano com excelentes musicos.

a ultima musica fica no ouvido,o resto passa ao lado.

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ticks
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Re: Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

Mensagempor ticks » segunda out 28, 2013 2:08 am

Pensem assim: eles já não têm nada a provar, agora limitam-se a escrever canções.
É o que acontece precisamente com este disco: refrões orelhudos a cada faixa, sentido de melodia exemplar. Notem que o Labrie raramente chega a um pitch muito elevado, o que só por si já mostra a forma de escrever pensada também para atuar ao vivo, evitando desafinações muitas vezes protagonizadas por já não ter a frescura de voz que tinha há uns anos.
Se o álbum anterior era mais variado em termos de passagens de mood, este é mais concentrado num mesmo mood: cantar, ecoar riffs e refrões luminosos. Acho que se tivesse de ir buscar algo comparável anteriormente, diria que isto é um FII com o peso dum SC, fechando com uma faixa inspirada em Octavarium mas com a negritude stoner dum BC&SL. Pelo meio, há muito lead vintage, por eras de IAW e Awake.
Quanto a Mangini, ele não é um Portnoy. Ele aqui é um suporte monstruoso, apenas guia o tubarão. O Portnoy levava-o a caçar. Logo, ambos são muito bons bateristas, mas um era o chefe composicional, este é uma máquina de ritmos bem potente, onde já não interessa fazer malabarismos nas canções, lá tá. O Petrucci joga bem melodicamente com o Rudess, é aí a chave do álbum, já desde o anterior que isto acontece. O Myung é aquela base: tal como o Mangini, enche o suporte rítmico.
Conclusão: os DT estão a chegar à fase de burguesia duns Rush, onde já não interessa fazer "circo" mas sim tocar grandes canções. É o que acontece com este grande disco: orelhudo, intenso, moderno e viciante. Já agora: a intro é digna duns Symphony X, algo que notei logo à primeira audição. A parte escondida na ultima faixa é linda, é a cereja no topo da melodia em todo o álbum.
Quando o ouvi pela primeira vez, torci o nariz. O mesmo aconteceu com o ADTOE. Agora, este e o anterior são os álbuns que mais têm rodado ultimamente deles. Parafraseando o Labrie: "Nós somos uma maquina bem oleada". Se virem as coisas neste prisma, é um álbum exemplar.

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xtr3me
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Re: Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

Mensagempor xtr3me » segunda out 28, 2013 12:13 pm

ticks Escreveu:Pensem assim: eles já não têm nada a provar, agora limitam-se a escrever canções.
É o que acontece precisamente com este disco: refrões orelhudos a cada faixa, sentido de melodia exemplar. Notem que o Labrie raramente chega a um pitch muito elevado, o que só por si já mostra a forma de escrever pensada também para atuar ao vivo, evitando desafinações muitas vezes protagonizadas por já não ter a frescura de voz que tinha há uns anos.
Se o álbum anterior era mais variado em termos de passagens de mood, este é mais concentrado num mesmo mood: cantar, ecoar riffs e refrões luminosos. Acho que se tivesse de ir buscar algo comparável anteriormente, diria que isto é um FII com o peso dum SC, fechando com uma faixa inspirada em Octavarium mas com a negritude stoner dum BC&SL. Pelo meio, há muito lead vintage, por eras de IAW e Awake.
Quanto a Mangini, ele não é um Portnoy. Ele aqui é um suporte monstruoso, apenas guia o tubarão. O Portnoy levava-o a caçar. Logo, ambos são muito bons bateristas, mas um era o chefe composicional, este é uma máquina de ritmos bem potente, onde já não interessa fazer malabarismos nas canções, lá tá. O Petrucci joga bem melodicamente com o Rudess, é aí a chave do álbum, já desde o anterior que isto acontece. O Myung é aquela base: tal como o Mangini, enche o suporte rítmico.
Conclusão: os DT estão a chegar à fase de burguesia duns Rush, onde já não interessa fazer "circo" mas sim tocar grandes canções. É o que acontece com este grande disco: orelhudo, intenso, moderno e viciante. Já agora: a intro é digna duns Symphony X, algo que notei logo à primeira audição. A parte escondida na ultima faixa é linda, é a cereja no topo da melodia em todo o álbum.
Quando o ouvi pela primeira vez, torci o nariz. O mesmo aconteceu com o ADTOE. Agora, este e o anterior são os álbuns que mais têm rodado ultimamente deles. Parafraseando o Labrie: "Nós somos uma maquina bem oleada". Se virem as coisas neste prisma, é um álbum exemplar.


Compara o que os DT fizeram com este álbum, com o que os Rush fizeram com o Clockwork Angels. Os Rush "envelheceram" muito melhor do que o que os DT o estão a fazer.

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Re: Dream Theater - "Dream Theater" (2013)

Mensagempor Wolfheart66 » domingo nov 03, 2013 11:25 pm

xtr3me Escreveu:
ticks Escreveu:Pensem assim: eles já não têm nada a provar, agora limitam-se a escrever canções.
É o que acontece precisamente com este disco: refrões orelhudos a cada faixa, sentido de melodia exemplar. Notem que o Labrie raramente chega a um pitch muito elevado, o que só por si já mostra a forma de escrever pensada também para atuar ao vivo, evitando desafinações muitas vezes protagonizadas por já não ter a frescura de voz que tinha há uns anos.
Se o álbum anterior era mais variado em termos de passagens de mood, este é mais concentrado num mesmo mood: cantar, ecoar riffs e refrões luminosos. Acho que se tivesse de ir buscar algo comparável anteriormente, diria que isto é um FII com o peso dum SC, fechando com uma faixa inspirada em Octavarium mas com a negritude stoner dum BC&SL. Pelo meio, há muito lead vintage, por eras de IAW e Awake.
Quanto a Mangini, ele não é um Portnoy. Ele aqui é um suporte monstruoso, apenas guia o tubarão. O Portnoy levava-o a caçar. Logo, ambos são muito bons bateristas, mas um era o chefe composicional, este é uma máquina de ritmos bem potente, onde já não interessa fazer malabarismos nas canções, lá tá. O Petrucci joga bem melodicamente com o Rudess, é aí a chave do álbum, já desde o anterior que isto acontece. O Myung é aquela base: tal como o Mangini, enche o suporte rítmico.
Conclusão: os DT estão a chegar à fase de burguesia duns Rush, onde já não interessa fazer "circo" mas sim tocar grandes canções. É o que acontece com este grande disco: orelhudo, intenso, moderno e viciante. Já agora: a intro é digna duns Symphony X, algo que notei logo à primeira audição. A parte escondida na ultima faixa é linda, é a cereja no topo da melodia em todo o álbum.
Quando o ouvi pela primeira vez, torci o nariz. O mesmo aconteceu com o ADTOE. Agora, este e o anterior são os álbuns que mais têm rodado ultimamente deles. Parafraseando o Labrie: "Nós somos uma maquina bem oleada". Se virem as coisas neste prisma, é um álbum exemplar.


Compara o que os DT fizeram com este álbum, com o que os Rush fizeram com o Clockwork Angels. Os Rush "envelheceram" muito melhor do que o que os DT o estão a fazer.

Verdade, mas continuam a ser casos diferentes...apesar das eventuais semelhanças... :P
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