Deathspell Omega - "Paracletus"

[Kafka]

Grande trabalho sem dúvida nenhuma!

Totalmente obsessivo e viciante, este album transporta a musicalidade de DsO para patamares muito mais emocionantes que aqueles que nos tinham dado a conhecer até então.

Estou rendido!!!, e tenho a certeza que vai rodar bastante nos próximos tempos, que pese embora não seja da complexidade estrutural de um "FAS...", por exemplo, não se esgota, de todo, nas primeiras incursões ao nosso cerebro.

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Como referi atrás, não conhecia a banda (sem ser de nome). Estou a gostar, mesmo sabendo que vou ter de ouvir isto mais umas quantas vezes, ouço isto com um sorriso. Mas há aqui muito DEP, o que não deixa de ser curioso...

[Grimner]

Só para dizer, o sistema de pontuação do Metal storm é muito pateta.

Porquê?

Neste momento é álbum para cair no meu top 15 do ano no minimo, não sei vai ao top10 porque a concorrência até é forte. Por mais que goste da fase 1, a fase 2 a partir da Epiklesis II é especialmente assombrosa, não me canso de a ouvir.

Que se dê uma pontuação (por muito arbitrário que isso seja) ao geral de um álbum, até aceito, serve para quem não tem pachorra de ler um texto inteiro. Agora, atribuir pontos por "originalidade" ou "execução" é algo que não faz minimo sentido. O último de Gorgoroth era completamente desprovido de originalidade e ortodoxo, por exemplo, ou Bolt Thrower. Nunca poderiam ser avaliados pelo padrão da originalidade, da mesma forma que Burzum ou Bathory são clássicos que chumbam por inteiro na execução.

É muito pateta porque parece tentar quantificar a arte ao invés de a qualificar.

[Vaargseth [RIP 2012/04/25]]

É muito pateta porque parece tentar quantificar a arte ao invés de a qualificar.

Frase do dia...

[Demoniac]

É muito pateta porque parece tentar quantificar a arte ao invés de a qualificar.

Frase do dia...

Mas isso é o que se passa com o mundo da música. E mesmo sabendo que gostas do álbum vou-te parafrasear ao dizer que para mim DsO é quantificável e não qualificável.

Hoje decidi dar mais uma chance ao álbum e apenas posso dizer que não posso continuar a ouvir - está em queda ascendente.

A última malha é uma cópia tão estéril de Pelican que até chateia. Parece um lado B. Concordo com as influências de DEP, embora DEP seja bom e isto aqui pareça um mero exercício de acordes dissonantes.

O baterista é o único que as vezes dá algum brilho aos riffs chatos. Falando em bateria, foi com alguma tristeza que reparei no seu som plastificado e nada natural (não só no som da bateria em si, mas entre as pancadas) - o que tb me faz querer que aquilo tudo levou uns meses de corta e cola.

Estes gajos devem ter o seu próprio estúdio (e acho muito bem!) e a label arranjou um gajo para masterizar.

[Zyklon]

Tenho andado a ouvir a trilogia de seguida....e isto bate muito!
Um dos pontos mais surpreendentes é á força do FAS no meio do SMRC e do Paracletus...digam o que queiram mas o FAS é o album mais extremo deles até hoje!

[JVELHAGUARDA]

Interessante....

Para já de destaque Wings of Predation e Apokatastasis PantУn.

[BlackwaterPark]

Que se dê uma pontuação (por muito arbitrário que isso seja) ao geral de um álbum, até aceito, serve para quem não tem pachorra de ler um texto inteiro. Agora, atribuir pontos por "originalidade" ou "execução" é algo que não faz minimo sentido. O último de Gorgoroth era completamente desprovido de originalidade e ortodoxo, por exemplo, ou Bolt Thrower. Nunca poderiam ser avaliados pelo padrão da originalidade, da mesma forma que Burzum ou Bathory são clássicos que chumbam por inteiro na execução.

É muito pateta porque parece tentar quantificar a arte ao invés de a qualificar.

Nem me tinha apercebido que chegavam à nota final dessa forma, nunca prestei atenção às reviews do metalstorm, só vi que eram notas de 0 a 10.
Também acho que fica esquisito estar a separar nesses 4 campos, com a produção a afectar a nota final com o mesmo peso que o conteúdo, mas não percebi bem as queixas...a originalidade terá mais haver com originalidade do álbum no contexto do género e/ou banda e não numa comparação global com outros estilos, faz-me mais sentido dessa forma. Com execução estás a referir-te à 'production' certo? É que eu associo execução com performance, pode criar confusão.

[Microgaitas]

Tenho andado a ouvir a trilogia de seguida....e isto bate muito!
Um dos pontos mais surpreendentes é á força do FAS no meio do SMRC e do Paracletus...digam o que queiram mas o FAS é o album mais extremo deles até hoje!

Exacto, aliás, na minha opinião o Paracletus é talvez o mais soft dos três, se é que me faço entender... não é tão caótico/opressivo, à semelhança de um FAS em termos de ambiência, não desprezando este novo Paracletus que é um excelente álbum e uma excelente forma de encerrar a trilogia.

[Anne [RIP 2011/12/24]]

Este álbum é super gay.

[Microgaitas]

Este álbum é super gay.

Blasfémia.

[Enigma]

Também acho que fica esquisito estar a separar nesses 4 campos, com a produção a afectar a nota final com o mesmo peso que o conteúdo, mas não percebi bem as queixas...a originalidade terá mais haver com originalidade do álbum no contexto do género e/ou banda e não numa comparação global com outros estilos, faz-me mais sentido dessa forma. Com execução estás a referir-te à 'production' certo? É que eu associo execução com performance, pode criar confusão.

O metalstorm utiliza 4 itens para avaliação dos álbuns: performance (execução propriamente dita), composição, originalidade e produção.

[BlackwaterPark]

Isso já percebi. A confusão não era essa: "Burzum ou Bathory são clássicos que chumbam por inteiro na execução".

[Enigma]

Isso já percebi. A confusão não era essa: "Burzum ou Bathory são clássicos que chumbam por inteiro na execução".

Sorry, percebi mal.

[Grimner]

Isso já percebi. A confusão não era essa: "Burzum ou Bathory são clássicos que chumbam por inteiro na execução".

Se por execução contarmos a perícia técnica (e esta confusão só me reforça a afirmação ao mostrar que até os parâmetros de avaliação são subjectivos) então albuns como o Under the Sign of the Black Mark, Hammerheart ou o Aske estão cheios de pregos, o Quorthon tem voz de cana rachada e não deveriam levar mais do que um 3 nesse campo e qualquer banda dessas "çenas" norte americanas que à duzia é mais barato batem por serem muito melhores músicos. Mas execução e produção à parte, são álbuns imortais. Mais até que este Paracletus, que está assustadoramente bem tocado.