Opeth - "Watershed" (2008)

Bloody Dawn [RIP]

Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor Bloody Dawn [RIP] » segunda mai 12, 2008 6:37 pm

Inmist Escreveu:
Aiwass Escreveu:Concordo com o que se tem escrito... o Axe é bom mas o Martin Lopez era outra loiça.

x2

O martin dava um toque de genialidade às músicas, como poucos bateristas no mundo conseguem fazer

Inmist,estou a ouvi-lo,eheh,afinal sempre o ouvi...lol :P opinioes só depois mas estou a gostar deste COIL

Bloody Dawn [RIP]

Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor Bloody Dawn [RIP] » segunda mai 12, 2008 7:08 pm

GOSTEI,sim senhor..
vou rever os antigos deles que tenho por aqui... :mrgreen:

sludge [RIP]

Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor sludge [RIP] » terça mai 13, 2008 2:02 pm

Inmist Escreveu:
Aiwass Escreveu:Concordo com o que se tem escrito... o Axe é bom mas o Martin Lopez era outra loiça.

x2

O martin dava um toque de genialidade às músicas, como poucos bateristas no mundo conseguem fazer



Tambem concordo, acho o Martin Lopez superior, mas apesar disso o Axenrot tambem se desenrasca muito bem, acho que é um excelente baterista, que alem das suas qualidades ja está bem intergrado na musica dos Opeth, ou nao tivesse sido ele a fazer as ultimas digressoes da banda, portanto o Mikael Akerfeldt para mim teve olho na substituiçao do Martin Lopez 8)

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death in geres
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor death in geres » quarta mai 14, 2008 3:04 pm

Já tenho mas ainda não o ouvi a sério nem uma vez... ainda não foi a altura certa...
Mas pela escuta superficial dá-me ideia que não desilude!
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portluis
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor portluis » quarta mai 14, 2008 3:22 pm

The Lotus Eater :headbanger: , uma das melhores de sempra dos Opeth!!

ScDaymon [RIP]

Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor ScDaymon [RIP] » quarta mai 14, 2008 4:28 pm

Ora... aqui vai louça:


E aqui está finalmente um dos mais importantes acontecimentos do ano, no mundo do metal: um novo álbum de Opeth!
Muita tinta rolou (e muitas teclas bateram) sobre este novo trabalho. A curiosidade era muita, e as expectativas eram elevadíssimas…culpa da chancela de qualidade a que esta banda, lançamento após lançamento nos habitou.
Contudo, muitas coisas aconteceram entre o lançamento do Ghost Reveries e o do Watershed.
Entre as mais decisivas, contam-se a elevação de Opeth para uma nova liga dentro do metal, e uma exposição sem precedentes, fruto da já de si muito controversa ligação á multinacional Roadrunner, com centenas de concertos um pouco por todo o mundo, com um Videoclip a passar na televisão, e até com os álbuns dos Opeth a poderem ser encontrados em sítios como a Worten.
Mas os mais importantes acontecimentos, são naturalmente, a saída do mestre da bateria Martin Lopez (para mim, um dos melhores bateristas dos nossos tempos),e a posterior saída de um dos membros fundadores da banda, o grande guitarrista Peter Lindgren.
Tudo isto somado, resultou na entrada de dois novos elementos para a banda, na consolidação de um outro menos recente elemento, e no afastamento de alguns fãs mais extremistas (como sempre acontece nestes casos de ligações a multinacionais).
Da minha parte, confesso que estava ansiosíssimo com o novo trabalho.
Já acompanho esta banda á muitos anos, e lançamento após lançamento, foram-se consolidando, definitivamente, como a minha banda preferida (e olhem que gosto de tantas que nem é possível imaginar).
De certo modo, toda a gente sabe que o Mikael Akerfeldt, é no mínimo 50% dos Opeth, mas uma banda de música tem mais elementos. Além de que nenhum homem é uma ilha, e nem o mais forte e seguro dos homens pode ficar imune a tantas mudanças (ah, e uma nova filha para o frontman… o que sempre é suposto causar radicais mudanças na vida de qualquer ser humano, com consequentes reflexos na sua obra).
Portanto, numa espécie de “Review” pormenorizada, aqui vai:

Watershed by Opeth

1 – Coil

Uma lindíssima música.
E tal composição só foi possível, porque na bagagem existia um Damnation.
Estamos perante o lado mais melódico, melancólico e suave do Opeth. E o que principalmente é de realçar aqui, é a belíssima interpretação vocal do Mikael, e da Senhora que foi convidada (e que fantástica voz – já vi o nome dela aqui no Tópico, mas desconheço quem seja!).
É facilmente uma das melhores músicas do álbum, ainda que seja muito curta (relativamente), e de certo modo bastante simples. Funciona como uma espécie de Intro, mas é errado pensar nela assim…porque é de facto uma música.
Só existe aqui um ponto menos bom a salientar…não da música, mas sim, do setlist.
Ou seja, a Coil não deveria abrir o álbum.
É muito invulgar que os Opeth abram um álbum com uma música tão…suave.
A questão que se coloca, é que esta música inflige-nos um estado de espírito viciado em relação ao álbum…ou por outras palavras, faz-nos apreender o álbum numa perspectiva que de certo modo, não corresponde ao todo.
É um facto que o Watershed é o mais “suave” e melódico álbum de Opeth (exceptuando, claro, o Damnation), mas abrir com a Coil, faz com que se tenha uma ideia ainda mais “suave” do álbum.
Por outro lado, uma música que tem uma convidada, também não deveria figurar em primeiro ligar.
“Vamos imaginar que estamos em nossa casa, com alguns convidados sentados na sala.
Quando tocam á campainha, levantamo-nos para abrir a porta… e não levamos um convidado connosco para receber um outro convidado. É ao anfitrião da casa que cabe essa tarefa.”
Tirando estes pequenos pormenores… é de facto, uma música lindíssima.

2 – Heir Apparent

Esta sim, é a música que deveria abrir o álbum.
É uma das minhas preferidas do Watershed, e estou certo que será uma das músicas mais solicitadas para o reportório ao vivo.
Tudo está perfeito. Seja aquele lindo piano que pausa a distorção inicial e nos traz o coração á boca, sejam os poderosos riffs e dedilhados, seja a clássica dialéctica entre o Death Metal agressivo e demolidor, e o blues\jazz eloquente e sincero, e seja principalmente o fantástico desempenho vocal do Mikael.
É uma das música mais agressivas da discografia de Opeth, e curiosamente, uma das mais técnicas, pelo que me faz lembrar imenso as composições desenfreadamente técnicas da era “Still Life”.
Mas dito tudo isto, também compreendo que não era razoável “exigir” aos Opeth que compusessem o Watershed, baseados apenas no modo “Heir Apparent”… porque isto é o estilo típico de Opeth, ou seja…tudo que está nesta música, já esteve noutras antes.
E uma banda como Opeth, quando se contentar com a estagnação musical, deixa de ser a mais fantástica banda de Metal do mundo!

3 – The Lotus Eater

Eis a música que representa o processo evolutivo pelo qual passaram os Opeth desde o lançamento do Ghost Reveries.
É a minha música preferida do Watershed, e pode-se dizer que figura entre uma das melhores da sua discografia.
A haver um Watershed perfeito (com nota 10/10), a maioria das suas músicas, e do seu processo criativo, deveriam seguir este caminho.
Gosto particularmente dos jogos vocais iniciais (loucos, esquizofrénicos) e das utilizações inteligentes dos processadores de efeitos.
De sublinhar o fantástico trabalho de bateria (o melhor do álbum).
Em termos de estrutura de composição, esta é a mais bem conseguida, espelhando todas as razões pelas quais o Mikael Akerfeldt é um dos melhores compositores de metal do nosso tempo.
É uma música que brinca com os nossos sentimentos e emoções, como se fossem uma bola de borracha que é disparada em todas as direcções.
Nada mais a acrescentar…fantástica!

4 – Burden

Ao início, confesso que tive que verificar o meu Leitor de MP3, para me certificar que estava mesmo a ouvir Opeth, e que o Leitor não tinha mudado aleatoriamente para o velhinho Eternity dos Anathema.
É o ambiente desse álbum da banda Inglesa, que me faz lembrar a bela introdução de piano e feedback da guitarra.
Mais para a frente, a música desenvolve, e a comparação anterior deixa de fazer sentido, para passar a ser uma excelente música de Rock Progressivo.
A respeito desta música, muita gente fala de reminiscências Deep Purple’ianas, mas não é essa a minha opinião. Se tivesse que enquadrar esta música no estilo característico de uma banda, ela seria sem dúvida os Spock’s Beard.
Enfim, nada do que aqui ouvimos é novo. É como se os Opeth prestassem com esta faixa, a sua homenagem ás bandas de rock progressivo, ameno e suave que os influenciaram. Mas, em bom abono da verdade, diga-se que este género de música, funciona muitíssimo bem com os Opeth por detrás dos instrumentos.
O que mais sobressai, é sem dúvida, a brilhante prestação vocal do Mikael, que aqui canta sempre em tom limpo, melodioso e afável.
Uma música que não esperava encontrar no álbum (sendo certo que desde o Morningrise – com a To Bid you Farewell, uma pessoa já procura automaticamente “aquela” balada que sabemos lá se encontrar).
Confesso que não gostei muito da Burden ao inicio, mas com o tempo, acabou por se revelar uma boa passagem do álbum.
O apontamento negativo, suponho que tenha que ser feito para os solos das guitarras.
Julgo que de uma banda deste calibre, seria de esperar outro caminho…e o que eles escolheram, foi o de uma quase “jam session”, só se revelando interessante, na parte em que as duas guitarras se unem.
Por outro lado, encontramos aqui, uma das melhores prestações do Per Wiberg.


5 – Porcelain Heart

Esta é para mim, a música menos boa do álbum.
De cada vez que ouço o Watershed e chega á Porcelain Heart, tenho sempre o mesmo pensamento: “Ah pois, também tem esta!!!”.
Ora, quando uma pessoa se esquece que uma música está num certo alinhamento, é sintomático de que a referida música não nos atrai muito.
Não é que seja uma má música, mas pura e simplesmente não me diz grande coisa.
Acho que só melhora um pouquinho, quando entram todos os instrumentos, e mais á frente, quando existe uma parte tipicamente blues, com o Mikael a oferecer-nos uma daquelas suas prestações vocais de arrepiar, tão melodiosa que é.
E dito isto, aqui está mais uma vez provado, o fraco gosto da banda/editora, no que respeita á escolha de “singles\videos”.
O que nos leva á questão fundamental deste capitulo:
A anacronia que é, uma banda como os Opeth, lançarem videoclips, e como se não bastasse, cortarem as músicas em mais de metade, para “caberem” no formatozito de 4 ou 5 minutos televisivos. Ridículo.

6 – Hessian Peel

Musica singular.
Dentro deste estilo, é aquela faixa que leva as coisas ao extremo.
É uma música excelente (e a par da The Lotus Eater, apresenta uma imagem muito própria do álbum).
A questão é esta: a Hessian Peel, na realidade…engloba 2 músicas.
É natural que o estilo progressivo, tenha um certo devaneio criativo no momento da composição, mas certamente que as coisas não podem (bem…não devem) ir tão longe. É que tem duas partes que de tão diferente que são, só mesmo o artista, na sua irrefutável soberania de criador, poderia atribuir-lhes um único titulo, e inclui-las numa única faixa.
Dito isto, compreenderão porque é que a critica terá que ser do seguinte modo:

Hexian Peel, Part I: Música calma e serena, onde aquilo que mais se destaca, é mais uma vez, a melodia vocal…limpa.
Um embalar de emoções e sentimentos, desaguando no mais profundo e desmedido oceano de calmaria.
Brilhante apontamento do solo de guitarra.

Hessian Peel, Part II: Chegamos ao Inferno. Peso, agressividade, demência e bem…Opeth, fazendo com que por momentos, regressemos á era Deliverance.

E lá está, teimosamente, aqui estão duas músicas, sem dúvida, das minhas preferidas.

7 – Hex Omega

Fechamos o álbum com chave de ouro (não possuo as covers), através desta excelente música.
Se a escolha da música para abrir foi menos boa, por outro lado, a escolha da música para fechar, foi muitíssimo bem conseguida.
É uma composição simples, mas que agarra desde o primeiro momento, e que depois, tal e qual uma espécie de marcha fúnebre, nos leva, e leva, e leva…até ao fim.
(Engraçado…fez-me lembrar Katatonia)
Muito bom jogo de vozes (ora, ora… limpas!!!) e tuo direitinho.
Nada de muito eloquente, mas nem por isso fraco.
Uma boa música, para fechar o álbum.




Conclusão:

Ao inicio, não gostei muito do álbum.
É um facto que os Opeth estão mais suaves, e de certo modo a aproximarem-se cada vez mais do espectro do rock progressivo.
Talvez não fosse possível continuar a exigir a uma banda deste calibre, que apenas construísse Death Metal, deixando inexploradas as outras vertentes igualmente válidas e brilhantes do seu vastíssimo Universo Musical.
Mas confesso que uma parte de mim, queria um pouco mais de agressividade, um pouco mais daquela técnica desenfreada e avassaladora… um pouco mais daquela voz gutural do Mikael Akerfeldt.
E por isso, este álbum deixa-me com uma espécie de sentimento de incompleto.
Creio que este é o álbum que marca definitivamente, um rumo musical, e quando assim é, aqueles fãs mais antigos (como, orgulhosamente, é o meu caso) ressentem-se um pouco.
Mas se o Passado já está lá para trás, o Futuro é daqui a muito tempo, e o aqui e agora é com o Watershed.
É certamente um álbum que “demora” o seu tempo a interiorizar, mas é também esse o requisito de uma obra de arte intemporal.
Provavelmente só compreenderemos este álbum em toda a sua amplitude, daqui a alguns anos (talvez quando sair o próximo álbum de Opeth), e não sei por quê, tenho ideia que nessa altura, talvez seja “ainda melhor”.
Dito tudo isto… cumpre sublinhar, que é sem dúvida, o melhor lançamento (até agora) de 2008 (mas quando se fala de Opeth, isso também já nem aquece nem arrefece).

Nota?!? Bem, naquela da Review ficar completa… 8/10.


Tudo o que acima está escrito, representa a minha mera opinião pessoal… que contudo, quis partilhar com vocês (é naturalmente essa a função destes forums)!
Já se tão a ver os post do género: “Xiii…muito texto! ZZZZZ e coiso. Atira-te a um poço.”
:mrgreen: Mas bem, não foi para esses que eu escrevi.
Escrevi, obviamente, para aqueles que queiram ler, e eventualmente também queiram partilhar/discordar/concordar com alguma coisa do que foi escrito.
Aos outros, não restam alternativas que não sejam:
a) passar o tópico uma página á frente;
b) postar alguma coisa a gozar com a extensão da review;

Alea jact est…

:metal:

Brujo [RIP 2009/08/10]

Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor Brujo [RIP 2009/08/10] » quarta mai 14, 2008 4:33 pm

Foda-se man, grande review :metal:

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X-FrEaK
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor X-FrEaK » quarta mai 14, 2008 4:38 pm

Sorry man a review é gigantesca,, e depois de ver "Porcelain é a menos boa do album", com menos vontade fiquei de ler :P, e agora tambem tenho que ir jogar PSO, logo ah noite talvez leia lool

Neburis [RIP 2010/07/17]

Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor Neburis [RIP 2010/07/17] » quarta mai 14, 2008 4:41 pm

Estou agora a ouvir a Heir Apparent,fiquei abismado com os vocais do Akerdfelt...pareçe que a cada álbum ganha mais controlo.Os Growls são mais violentos,mas nada demasiado low nem muito high,poderia-se dizer que está no ponto :lol: ,e na Coil a voz dele encaixa perfeitamente na balada,não usa tanta mudança de grave para agudo como se ouve,por exemplo,na Dirge For November,do Blackwater Park. :)

Vou masé ouvir o resto. This is good shit.

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portluis
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor portluis » quarta mai 14, 2008 5:10 pm

pra mim este album é 9.9/10 sendo 10/10 "Ghost Reveries"...

ta mto bom este album.. as melhores pra mim sao THE LOTUS EATER, BURDEN e HESSIAN PEEL... mas o album é sem duvida o melhor sdo ano e um dos melhores dos opeth!!

1349
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor 1349 » quarta mai 14, 2008 6:42 pm

Watershed é um bom album. Gostei principalmente da: Heir Apparent e da The Lotus Eater! Opeth é das minhas bandas preferidas e nunca desiludem!eheh

:metal:
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor Inmist » quarta mai 14, 2008 8:47 pm

Brujo Escreveu:Foda-se man, grande review :metal:

x2


ScDaymon, criticas dessas tenho imenso prazer em ler. É que além de transmitires tudo aquilo que achas acerca do álbum, escreves muito bem, fazendo com que a leitura não seja penosa. :metal:
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skorzen
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor skorzen » sábado mai 17, 2008 12:42 am

Não sei porquê mas não gosto de reviews 'música-a-música'.

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Enigma
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor Enigma » sábado mai 17, 2008 12:34 pm

Como já o disse anteriormente, o álbum está mesmo muito bom. Adoro todas as músicas. A única que me desiludiu um pouco foi a "Hessian Peel". Sendo a música mais longa do álbum, esperava algo mais bombástico. Ficou um pouco aquém das minhas expectativas.
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Re: Opeth - "Watershed" (2008)

Mensagempor demonofafall » terça mai 20, 2008 1:14 am

É um album absurdo.Absurdamente bom,that is.Creio que em "Watershed",os Opeth são cada vez mais bipolares,cada vez mais dispersos por extremos.Quando é progressivo,é tirar do baú os King Crimson ou ver aquele clip de Porcupine Tree,como na Coil(que quase parece Ayreon),ou na Burden.Quando é pesado?Damn,sejamos honestos:há merdas brutais.Mas a Heir Apparent é de uma violência desmesurada,sem nunca perder o toque de classe que o Akerfeldt fala em entrevistas,quando se refere á cena actual.De um modo geral,a produção é uma ,e desculpem-me a franqueza, "filha da putice".

A review tá porreira,mas deixo-te só uma dica: colar um álbum a outro para termo de comparação é má política.Pelo menos para mim,e especialmente quando se fala de álbuns de ruptura como o Ghost Reveries e o Watershed.E o Watershed ainda o é mais!E quanto á Hessian Peel,não concordo com a divisão exactamente pelos motivos que invocaste:o sacana do autor decidiu fazê-lo assim.E falando do Akerfeldt,não será difícil imaginar que ele terá um propósito qualquer para a melhor música do álbum.

De resto,é mais do mesmo.Já nem me importa discutir se é o melhor album dos Opeth de todo o sempre,se é o pior,ou se é melhor que este e pior que aquele.Acho que o essencial é que,sendo Opeth em essência e identidade,é novo,fresco,diferente e afina pela mesma bitola dos demais.É sobretudo um acréscimo ao que eles já tinham feito.E essa é só mais uma das coisas que faz dos Opeth geniais entre bandas fabulosas.Abraços,e vemo-nos em Lagoa,ao som da heir apparent!
Dying of an uncanny
blessing song
sung inside,
a swan song of mine.

Following my perpetual line.

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