Nile - "Those Whom The Gods Detest"

[Sludge]

Bem decidi abrir este topico para o pessoal falar do album de uma das melhores bandas de Death metal da actualidade e como o outro topico das noticias foi devido a alguns pensarem que sao os donos da razao tornou-se obrigatoria a abertura deste topico nesta secção.

Na minha opiniao e como grande fã da banda, só posso dizer que este album é uma brutalidade enorme e em varios sentidos, seja na tecnica e velocidade de alguns momentos, o peso e a raiva em outros, aqueles momentos doom tao bem enquadrados e aqueles ambientes que eles tao bem conseguem criar, alias neste ultimo ponto acho que este album está bem superior aos anteriores, quase a atingir o nivel dos ambientes criados num In their darkened shrines ou mesmo no Amongst the Catacombs of Nephren-Ka.

Na minha opiniao está aqui um dos melhores albuns da banda e tambem de 2009

[Jotunheim]

Para mim, o melhor álbum de Nile desde o In Their Darkened Shrines. A destacar faixas tais como: Kafir!; Those Whom Gods Detest; 4th Arra Of Dagon; Permitting... e a The Eye Of Ra.

Dos melhores álbuns que ouvi este ano.

[Enigma]

Na minha opiniao está aqui um dos melhores albuns da banda e tambem de 2009

Concordo plenamente.

Temas como Kafir!, Those Whom The Gods Detest, Permitting The Noble Dead To Descend To The Underworld ou Kem Khefa Kheshef ao vivo serão devastadores --> ver em Corroios 03/12/2009.

De qualquer modo, o álbum vale pelo seu todo, e não tenho falhas a apontar. Talvez preferisse uma faixa a fechar como a Even the gods must die do Ithyphallic mas este pequeno apontamento soa a mesquinho perante a mestria, talento e genialidade deste álbum.

[Sludge]

Talvez preferisse uma faixa a fechar como a Even the gods must die do Ithyphallic mas este pequeno apontamento soa a mesquinho perante a mestria, talento e genialidade deste álbum.

Por acaso agora que falaste nisso nao posso deixar de concordar, uma faixa como essa a encerrar o album ainda tornava tudo mais perfeito, mas obviamente é apenas um pormenor insignificante num album que é monstruoso

[Enigma]

Exacto, até porque a Iskander D'hul Karnon também é muito boa. Aliás, e não querendo ser repetitivo, o álbum é mesmo assombroso.

[Zyklon]

Deixa-te de malicias ó Sludge,ninguem tem o dom razão.
A carapuça, serviu-me agora sim, mas apenas me limitei e escrevi aquilo devido ao post do BR11,ainda mais depois de ter dito que não ouviu ainda o album..mas pronto nem me interessa mais isso.
E o resto são apenas dois lados que divergem em algumas coisas,mas estão de acordo quando se diz que este album é realmente um trabalho superior se os colocarmos ao nivel dos dois ultimos que embora tenham aquele poder caracteristico de Nile não aqueciam nem arrefeciam e acabaram por sofrer um pouco do efeito tesão madrugadora,que depressa passa depois de uma ida a wc.
Continuo a achar que existe aqui muita coisa interessante mas o album no geral é algo desinspirado e inspirado ao mesmo tempo,falha nalguns pontos e ganha noutros.

[CultOfTheDead]

é um album sensacional, para mim o melhor trabalho de sempre dos Nile
Kafir! é simplesmente demolidora, e a faixa titulo é fantástica!

este album só me dá mais vontade de os ver em Dezembro

[Grimner]

A minha sensação é que uma vez mais a pirâmide pariu um rato. Um rato maior que os ratos mais recentes talvez, mas parece-me demasiado pouco, demasiado tarde.

Nile para mim, a modos que se assemelham com uma daquelas "adaptações" de Hollywood. Peguem num conceito espetacular, seja o the Ring ou o Oldboy, enfiem um orçamento de blockbuster para cobrir as despesas todas do CGI vistoso, e simplifiquem a história com o Michael Bay ao leme. Sendo eles tão fãs da comparação ao feeling cinematográfico, adequa-se que prossiga no mesmo tom. Nile começaram a carreira como cineastas independentes de baixo orçamento a fazer filmes ultra criativos (Catacombs of Nephren Ka), que foram descobertos para as massas (Black Seeds of Vengeance), e e afogam a simpificar ideias brilhantes para um filme de verão (O In their Darkened Shrines tem uma bruta duma faixa final, mas fora isso, o melhor riff do álbum nem sequer é deles...). Queriamos que fossem Os Dez Mandamentos, saiu-nos o Rei Escorpião. Substituam os CGIs e diálogos azeiteiros por riffs de Brutal Death daqueles de saldo que afogam toda a originalidade da banda numa masturbação de fretes (quantas vezes o Sr. Sanders não terá chamado à sua guitarra o seu "Deus da Guerra"? Até sei azer trocadilhos com os titulos mais antigos e tudo!).

Aqui, por fim lembraram-se de, a espaços cumprir com o que vêm a prometer desde o início: Metal extremo imbuído da ambiência da antiguidade pré clássica. Mas demasiado pouco, demasiado tarde. E, acima de tudo, incapazes de criar uma atmosfera e mantê-la durante uma musica inteira. Há momentos em que a banda tenta, e tenta muito, e quase consegue. Um pouco como o George Lucas a tentar redmir-se com a vingança dos Sith de aguma vez ter criado o Jar Jar Binks, há alguns momentos de encher o ouvido neste álbum. Mas de cada vez que me sinto disposto a fazer as pazes com eles (4th Arra of the Dagon, bem perto estiveste!), lá me surge um riff death metal irritantemente atirado lá para o meio, tão irritante como o Hayden Christiansen e a Natalie Portman a tentar representar.

Com albuns assim, a questão não é tanto se os deuses os detestam, mas se alguma vez se voltam a importar com Sanders e Toler-Wade. Da minha parte, tento sempre diligentemente gostar deles. São fofos, têm letras excelentes e nem vou pegar de ponta (geddit?) com a obsessão com pilas. Mas este álbum sabe manifestamente a pouco, pelo que poderia ser e não é. E que por isso ainda não me restaura a fé.

[OrDoS]

A minha sensação é que uma vez mais a pirâmide pariu um rato. Um rato maior que os ratos mais recentes talvez, mas parece-me demasiado pouco, demasiado tarde.

Nile para mim, a modos que se assemelham com uma daquelas "adaptações" de Hollywood. Pequem num conceito espetacular, seja o the Ring ou o Oldboy, enfiem um orçamento de blockbuster para cobrir as despesas todas do CGI vistoso, e simplifiquem a história com o Michael Bay ao leme. Sendo eles tão fãs da comparação ao feeling cinematográfico, Nile começaram a carreira como cineastas independentes de baixo orçamento a fazer filmes ultra criativos (Catacombs of Nephren Ka), que foram descobertos para as massas (Black Seeds of Vengeance), e e afogam a simpificar ideias brilhantes para um filme de verão (O In their Darkened Shrines tem uma bruta duma faixa final, mas fora isso, o melhor riff do álbum nem sequer é deles...). Queriamos que fossem Os Dez Mandamentos, saiu-nos o Rei Escorpião. Substituam os CGIs e diálogos azeiteiros por riffs de Brutal Death daqueles de saldo que afogam toda a originalidade da banda numa masturbação de fretes (quantas vezes o Sr. Sanders não terá chamado à sua guitarra o seu "Deus da Guerra"? Até sei azer trocadilhos com os titulos mais antigos e tudo!).

Aqui, por fim lembraram-se de, a espaços cumprir com o que vêm a prometer desde o início: Metal extremo imbuído da ambiência da antiguidade pré clássica. Mas demasiado pouco, demasiado tarde. E, acima de tudo, incapazes de criar uma atmosfera e mantê-la durante uma musica inteira. Há momentos em que a banda tenta, e tenta muito, e quase consegue. Um pouco como o George Lucas a tentar redmir-se com a vingança dos Sith de aguma vez ter criado o Jar Jar Binks, há alguns momentos de encher o ouvido neste álbum. Mas de cada vez que me sinto disposto a fazer as pazes com eles (4th Arra of the Dagon, bem perto estiveste!), lá me surge um riff death metal irritantemente atirado lá para o meio, tão irritante como o Hayden Christiansen e a Natalie Portman a tentar representar.

Com albuns assim, a questão não é tanto se os deuses os detestam, mas se alguma vez se voltam a importar com Sanders e Toler-Wade. Da minha parte, tento sempre diligentemente gostar deles. São fofos, têm letras excelentes e nem vou pegar de ponta (geddit?) com a obsessão com pilas. Mas este álbum sabe manifestamente a pouco, pelo que poderia ser e não é. E que por isso ainda não me restaura a fé.

Portanto, para uma produção digna de Holywood nada como uma crítica digna do Rotten Tomatoes...

[Enigma]

Mas de cada vez que me sinto disposto a fazer as pazes com eles (4th Arra of the Dagon, bem perto estiveste!), lá me surge um riff death metal irritantemente atirado lá para o meio, tão irritante como o Hayden Christiansen e a Natalie Portman a tentar representar.

Com esta parte confundiste-me. Se a questão que colocas tem a ver com o enquadramento do riff, tudo bem. Agora, se a questão é ser um riff death metal, well, eles são uma banda de death metal acima de tudo.
Quanto a mim, a questão do ambiente de que tanto tu e o Zyklon falam não assim tão primordiais, mas um completemente à sua música. Just my 2 cents.

Anyway, não deixa de ser uma honra para os Nile que um dos seus principais haters do MU lhes dedique uma tão inspirada review.

[Grimner]

Mas de cada vez que me sinto disposto a fazer as pazes com eles (4th Arra of the Dagon, bem perto estiveste!), lá me surge um riff death metal irritantemente atirado lá para o meio, tão irritante como o Hayden Christiansen e a Natalie Portman a tentar representar.

Com esta parte confundiste-me. Se a questão que colocas tem a ver com o enquadramento do riff, tudo bem. Agora, se a questão é ser um riff death metal, well, eles são uma banda de death metal acima de tudo.
Quanto a mim, a questão do ambiente de que tanto tu e o Zyklon falam não assim tão primordiais, mas um completemente à sua música. Just my 2 cents.

Anyway, não deixa de ser uma honra para os Nile que um dos seus principais haters do MU lhes dedique uma tão inspirada review.

A questão não é ser um riff Death Metal. Até porque gosto genuinamente do Catacombs, que nem por isso deixa de ser um álbum de Death Metal. Neste caso, salvo deste álbum confortavelmente um EP que incluisse da 4th Dagon of Arra até à Kem Khefa Kheshef. E partes da Iskander. E partes das outras musicas, que todas têm riffs razoáveis lá pelo meio. A questão é que para mim, sem as ambiências, Nile são uma banda de Death Metal absolutamente banal e desinspirada, e estão no seu melhor quando sabem conjugar as coisas. De novo, como no Catacombs. De bandas de Death a tocar a 1000 à hora está o mundo cheio; bandas com uma estética ambiciosa e que pode ser bem original quando estão para aí virados, já são bem mais raras.


Quanto à Review, já me calculo a ser uma minoria de um a dizer mal do álbum (e nem fui assim tão negativo, gosto mais deste que qualquer outro desde o Darkened Shrines, simplesmente acho que a banda nunca mais conseguiu recriar a magia dos seus primórdios), ao menos que o diga de forma a que toda a gente leia.

[Enigma]

Quanto à Review, já me calculo a ser uma minoria de um a dizer mal do álbum (e nem fui assim tão negativo, gosto mais deste que qualquer outro desde o Darkened Shrines, simplesmente acho que a banda nunca mais conseguiu recriar a magia dos seus primórdios), ao menos que o diga de forma a que toda a gente leia.

Embora faça parte da maioria que adora o álbum, não deixei de ler a tua review com todo o interesse.

[Zyklon]

Como é que uma banda consegue fazer um album que contem algumas das coisas mais intensas ao longo da sua carreira e depois falhar redondamente em adapta-las com aquilo que os tornou num dos pilares mais gigantescos do actual movimento DM?
Pois bem a resposta parece estar no album de Nile que tinha tudo para ser o melhor album da banda e não o consegue ser.
Primeiro e o que mais se nota é o regresso as origens da banda, que foi uma boa opção deixando de lado aqueles terramotos dos ultimos albuns que ja se tornavam irritantes sinceramente,aqui apenas existem duas ou três tempestades de areia, sendo que uma delas mais precisamente a "Permitting the Noble Dead to Descend to the Underworld" consegue ser dos melhores temas sonicos feitos pela banda até hoje provando que afinal existe vida para além dos tentaculos do Kollias.
Alias falando neste aspecto nota-se que a banda se preocupou em criar temas com cabeça/tronco/membros em vez de se preocuparem no lancamento de mais uma praga de besouros,algo que nos ultimos trabalhos desaparecia com um simples estalar de dedos...
Mas se a mumia se levantou finalmente de novo, em vez de nos assustar fez-nos correr para ela todos sorridentes.
E digo isto porquê?
Porque é nisto que este album falha um bocado, aquele ambiente catacumba tipico de Nile aqui quase que não existe e o pouco que se encontra não escurece a sala,alias ficam-se a ver alguns focos de luz lá no fundo,embora a "Iskander D'hul Karnon" ande lá perto.
Tentem imaginar por exemplo a "4th Arra of Dagon",a "Kafir!" com o ambiente do Shrines e com mais ou com urros do senhor Sanders,conseguem?
È uma bela imagem não é?
Por falar no Karl tambem notei que a participação vocal dele aqui resumiu-se a muito pouco e por vezes sem aquele carisma que tornava os temas tão poderosos.
Sim bem sei que o Dallas é a voz principal e faz o que faz de uma forma bastante competente,alias neste trabalho até se dedicou a criar autenticos refrões que perduram bastante coisa pouco comum ainda mais entoada desta maneira,mas o Sanders por vezes tinha o dom de transformar os temas e adicionar-lhe ainda mais peso.
A banda prometeu que este album seria o mais ecletico,a nivel instrumental tenho que concordar que acaba por ser,mas penso que os samples e passagens do medio-oriente não resultam muito bem,alias penso mesmo que estas sejam mesmo as mais fracas usadas por eles até hoje,embora tenha adorado aquele efeito do wtf,está um muculmano a cantar atrás de mim na excelente "Kafir!"(putinhaquepariu tal musica foda-se!) o resto não aquece nem arrefece e um album com um titulo destes tem que assustar não nos lembrar que estamos a ver um programa do National Geografic sobre as piramides de Gizé.
O album em si é interessante,não custa nada em ouvir, tem alguns temas que como disse são do melhor feito por eles como o "Kafir!",mas no geral fica-se com a ideia que o esqueleto aqui contido merecia outro tipo de ligaduras e que nos deixa-se amaldiçoados,na abertura e isso chega a acontecer,só que depois...afinal a mumia é amiga e os deuses só nos detestam um bocadinho...
Só mais uma coisa quando o tiver o album quero mesmo confirmar no trabalho original se foram mesmo o Kernon e o Rutan que foderam isto devido a esta produção toda limpinha...demasiado limpinha.

[PlagueLord]

Estão é maluquinhos, produção demasiado limpa? dd quando isso é mau, isto não é Black Metal TRVE, é Brutal Death Metal, para mim este é sem duvida o melhor album dos Nile

[Zyklon]

Pronto eu escrevo assim,antes que aparecam ai os supermegafans para trollar eu explico...
Não gostei do som demasiado solto preferia aquele som abafado e meio subwoofer..caracteristico da banda.
Acho que os fans mais acerrimos já notaram isso tambem ...