The Faceless - "Autotheism" (2012)
Enviado: domingo out 28, 2012 12:30 am
"Os The Faceless são uma banda originária dos USA (California), que praticam uma mistura complexa de Death Metal Técnico e Progressivo com uns requintes de Deathcore, crendo nós que são capazes de agradar a fãs de Cephalic Carnage, mas também a fãs de Nile e Behemoth, e ainda a fãs de Opeth (só para aludir algumas referências).
E conquanto tais referências sejam claríssimas (em vários momentos perfeitamente identificáveis!), somos compelidos a sublinhar a entidade ímpar da banda: os padrões citados realinham-se, na construção de um ser maior do que os pedaços de cada uma delas, e esse ser gigantesco é o “Autotheism" (curiosamente, já o terceiro álbum da banda!).
Um trabalho conceptual com a complexidade do tema aqui sugerido, é algo no mínimo assustador: “Autotheism” significa, no contexto: “Deificação” de si mesmo, ou por outras palavras a elevação de uma pessoa, ao nível divino: ser o seu próprio Deus. E temos que referenciar que a excelência musical, encontra o seu par no brilhantismo das letras, suficientes para fazer repensar teses de Doutoramento em Teologia ou Filosofia.
Mas e a música? Como um ser gigantesco e Divino (ou Demoníaco?!) somos consumidos por este álbum, absorvidos pela sua extrema brutalidade e violência, e embalados pela sua densa e hipnótica ternura. É assim possível coexistirem na perfeição, momentos que teoricamente seriam de profundo antagonismo, e na realidade encaixam na perfeição como peças de um puzzle maior - que só no fim faz sentido, com a colocação nervosa da última peça.
Veja-se a complexidade magnífica dos três temas iniciais, “Autotheist Movement I, II e III”: em que furiosos blast beats e riffs tipicamente grindcore, desaguam em solos de Saxofone (sem pretensiosismos, apenas porque a música o pede), entre órgãos de Igreja - que proclamam “God is dead” – ou o chamamento de sublimes e geniais momentos de guitarra, suaves xilofones, hipnóticos pianos, intervalados por uma panóplia de vozes ora guturais ora limpas – que incluem preenchidos coros.
A crueldade musical deste álbum, advinda do mais técnico e furioso Death Metal, cuspido com brutalidade contra o nosso rosto, é assim intervalada e domada por momentos profundamente melodiosos e hipnóticos, por vezes até dementes, que ironicamente nos confundem, nos perdem e encontram… nos fazem viajar numa tempestade de mestria e genialidade.
Ler a review completa em: http://www.metalimperium.com/2012/09/th ... eview.html
E conquanto tais referências sejam claríssimas (em vários momentos perfeitamente identificáveis!), somos compelidos a sublinhar a entidade ímpar da banda: os padrões citados realinham-se, na construção de um ser maior do que os pedaços de cada uma delas, e esse ser gigantesco é o “Autotheism" (curiosamente, já o terceiro álbum da banda!).
Um trabalho conceptual com a complexidade do tema aqui sugerido, é algo no mínimo assustador: “Autotheism” significa, no contexto: “Deificação” de si mesmo, ou por outras palavras a elevação de uma pessoa, ao nível divino: ser o seu próprio Deus. E temos que referenciar que a excelência musical, encontra o seu par no brilhantismo das letras, suficientes para fazer repensar teses de Doutoramento em Teologia ou Filosofia.
Mas e a música? Como um ser gigantesco e Divino (ou Demoníaco?!) somos consumidos por este álbum, absorvidos pela sua extrema brutalidade e violência, e embalados pela sua densa e hipnótica ternura. É assim possível coexistirem na perfeição, momentos que teoricamente seriam de profundo antagonismo, e na realidade encaixam na perfeição como peças de um puzzle maior - que só no fim faz sentido, com a colocação nervosa da última peça.
Veja-se a complexidade magnífica dos três temas iniciais, “Autotheist Movement I, II e III”: em que furiosos blast beats e riffs tipicamente grindcore, desaguam em solos de Saxofone (sem pretensiosismos, apenas porque a música o pede), entre órgãos de Igreja - que proclamam “God is dead” – ou o chamamento de sublimes e geniais momentos de guitarra, suaves xilofones, hipnóticos pianos, intervalados por uma panóplia de vozes ora guturais ora limpas – que incluem preenchidos coros.
A crueldade musical deste álbum, advinda do mais técnico e furioso Death Metal, cuspido com brutalidade contra o nosso rosto, é assim intervalada e domada por momentos profundamente melodiosos e hipnóticos, por vezes até dementes, que ironicamente nos confundem, nos perdem e encontram… nos fazem viajar numa tempestade de mestria e genialidade.
Ler a review completa em: http://www.metalimperium.com/2012/09/th ... eview.html