E se os downloads de repente "acabassem"?
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Ok,até compreendo que bandas novas beneficiem da exposição, que não teriam de outro modo, mas o facto de certas bandas porem os seus trabalhos online não quer dizer que TODAS tenham de abdicar dos direitos de autor, isso é algo que devia partir de cada banda, e não uma imposição. Hoje vive-se um "salve-se quem puder" em que nada é respeitado.
Obrigar todas as bandas a essa situação porque alguns quiseram não é propriamente justo.
Obrigar todas as bandas a essa situação porque alguns quiseram não é propriamente justo.
Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
OrDoS Escreveu:Repara que, é um pouco ao contrário. O teu 2º parágrafo é, de certa forma equivalente ao 1º, ou seja, a taxa aplicada a esses consumíveis é uma certa "permissão" para as pessoas gravarem neles de forma a minimizar/ressarcir os artistas, mas tal como dizes, os autores não vêm nada disso, aliás, ainda têm de pagar para legalizar as suas criações
O que quero dizer é que a hipótese que propus é tão legítima como as taxas existentes sobre os consumíveis graváveis, tu não estás a legitimar os downloads legais,
Exacto: a existência da taxa cobrada nos consúmiveis parte do principio que o consumidor pode legalmente, para efeitos de privados, fazer cópias, independentemente dos desejos de quem detém os direitos de autor.
Igualmente, essa taxa a cobrar aos ISPs só pode existir se se tornar absolutamente legal fazer downloads, independentement dos desejos de quem detém os direitos de autor. E é isso que os lobbys do direito de autor não desejam.
AntonioCTD Escreveu:Mas assim quem usa esse tipo de consumíveis e não os usa para armazenar arte de qualquer tipo teria de pagar também?
Por exemplo: se eu tiver uma empresa que usa vários PC's apenas com o Windows e o office para fazer trabalhos específicos e usasse CD's para armazenar esses mesmos trabalhos, teria também de pagar as taxas nos consumíveis? Ou nos ISP's?
No que diz respeito a consumíveis, não é "terias de pagar". É mesmo pagas. Isto faz parte da legislação portuguesa desde o tempo das cassetes.
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Sobral Escreveu:Ok,até compreendo que bandas novas beneficiem da exposição, que não teriam de outro modo, mas o facto de certas bandas porem os seus trabalhos online não quer dizer que TODAS tenham de abdicar dos direitos de autor, isso é algo que devia partir de cada banda, e não uma imposição. Hoje vive-se um "salve-se quem puder" em que nada é respeitado.
Obrigar todas as bandas a essa situação porque alguns quiseram não é propriamente justo.
O 1º passo é acabar com os promos.
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
OrDoS Escreveu:O 1º passo é acabar com os promos.
De que serve isso? Não se encontra antes da data de edição, mas encontra-se no dia, de pouco serve.
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Ao acabar-se com os promos estamos a tirar o trabalho aos jornalistas...
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
1º . os downlosds são legais, já existem bastantes sites que vendem mp3. E mesmo que se insurjam tanto contra pagar por mp3, quero mostrar-lhes um outro lado. Num site legal t~em bastante mais escolha e diversidade. lá existem coisas que por muito que procurem não encontram no "mercado ilegal". nem é por ser se estarem sempre a levantar barreiras, é por algo bastante mais simples. para se sacar algo, é preciso que alguem o meta para sacar, a partilhar. No mercado ilegal estamos sempre, mas sempre mas sempre limitados. mesmo que não pareça, mesmo que a oferta seja enorme, há sempre coisas que simplesmente não existem, que ninguem mete a partilhar. Os sites legais tambem são limitados, mas como é óbvio, bastante menos.
2º É óbvio que o mercado fisico não desaparecerá (escuso-me a repetir que acredito que o CD esteja em vias de extinção). Seja em que formato for, esse mercado continuará a ser alimentado, por todas as razões. desde a qualidade, ao valor do coleccionismo, á paixão da posse intriseca a qualquer ser humano, ao próprio alimentar de todos os sentidos, toque, visual, olfactativo...
3º A partir de agora, e como sempre foi, desde o nascer da Humanidade, a Música deve ser um acto de presença fisica. Os concertos continuarão sempre a existir, e a industria terá que se alimentar principalmente por aí. Como sempre foi aliás, mesmo que nas ultimas duas decadas a industria tivesse concentrado os seus lucros nos Cds, os músicos sempre viveram dos concertos. Até pareciam dois mundos à parte. Dum lado a industria com os seus lucros astronómicos nos Cds, do outro os músicos a continuarem a depender dos concertos.
4º merchendising é solução para lucros há bastantes anos já. Não será nada de novo.
5º A industria no meio disto tudo não é a má da fita. Qualquer músico, qualquer banda precisa duma estrutura por trás. uma estrutura que se encarregue de assuntos legais, de concentração de esforços de diferentes bandas, de união de esforços para motivos de promoção, organização, agenciamento de calendários, planeamento financeiro, investimento a longo/médio prazo, etc. etc. etc. cada banda por si é um caos, um desperdicio de dinheiro, tempo e energia. Se uma banda tem capacidade de criar uma estrutura própria, acho muito bem que o faça. mas ter uma estrutura própria é caro, moroso, envolve demasiada gente, demasiados encargos, que se a banda não tiver estatuto e receitas para se auto-alimentar terá resultados catastróficos. Apenas algumas o poderão fazer. A maioria precisa de uma estrutura partilhada e com as engrenagens bem oleadas. (mas como em qualquer negócio, empresas estão sempre sujeitas a falir, foi isso que quis dizer com um post lá atrás).
Ou seja, entre sites pagos e/ou pirataria para divulgação primária do mais importante (a música), entre a venda de produtos fisicos para coleccionadores, entre a venda de merchandising, e principalmente, com melhores estruturas e maior diversidade de concertos, a industria musical e as bandas terão um futuro risonho pela frente. baseado principalmente em que? Nos concertos pois claro, o factor mais importante para os músicos desde sempre. tudo o resto serão extras.
Qual o resultado disto? A industria musical ficará baseada principalmente nos concertos, na prova de fogo do palco. acabou-se o investimento da industria em bandas plásticas que ficam bem nos videos e nas fotos, porque esse modelo está morto. A partir de agora o investimento terá que ser na Música. E isso não é maravilhoso? os downlosds não são uma coisa brilhante para a música?
E os artistas que não gostam de dar concertos? pois terão menor rentabilidade, mas é uma escolha pessoal. Claro que com isto muita banda não conseguirá profissionalizar-se, haverá uma grande quantidade de bandas e músicos que simplesmente não viverão da Música. mas não foi assim desde sempre? não passa duma questão de selecção natural, os melhores conseguirão profissionalizar-se, os piores não. Claro que haverá muita injustiça no meio pela certa, mas o mundo alguma vez foi justo seja para quem for? Acho que não...
2º É óbvio que o mercado fisico não desaparecerá (escuso-me a repetir que acredito que o CD esteja em vias de extinção). Seja em que formato for, esse mercado continuará a ser alimentado, por todas as razões. desde a qualidade, ao valor do coleccionismo, á paixão da posse intriseca a qualquer ser humano, ao próprio alimentar de todos os sentidos, toque, visual, olfactativo...
3º A partir de agora, e como sempre foi, desde o nascer da Humanidade, a Música deve ser um acto de presença fisica. Os concertos continuarão sempre a existir, e a industria terá que se alimentar principalmente por aí. Como sempre foi aliás, mesmo que nas ultimas duas decadas a industria tivesse concentrado os seus lucros nos Cds, os músicos sempre viveram dos concertos. Até pareciam dois mundos à parte. Dum lado a industria com os seus lucros astronómicos nos Cds, do outro os músicos a continuarem a depender dos concertos.
4º merchendising é solução para lucros há bastantes anos já. Não será nada de novo.
5º A industria no meio disto tudo não é a má da fita. Qualquer músico, qualquer banda precisa duma estrutura por trás. uma estrutura que se encarregue de assuntos legais, de concentração de esforços de diferentes bandas, de união de esforços para motivos de promoção, organização, agenciamento de calendários, planeamento financeiro, investimento a longo/médio prazo, etc. etc. etc. cada banda por si é um caos, um desperdicio de dinheiro, tempo e energia. Se uma banda tem capacidade de criar uma estrutura própria, acho muito bem que o faça. mas ter uma estrutura própria é caro, moroso, envolve demasiada gente, demasiados encargos, que se a banda não tiver estatuto e receitas para se auto-alimentar terá resultados catastróficos. Apenas algumas o poderão fazer. A maioria precisa de uma estrutura partilhada e com as engrenagens bem oleadas. (mas como em qualquer negócio, empresas estão sempre sujeitas a falir, foi isso que quis dizer com um post lá atrás).
Ou seja, entre sites pagos e/ou pirataria para divulgação primária do mais importante (a música), entre a venda de produtos fisicos para coleccionadores, entre a venda de merchandising, e principalmente, com melhores estruturas e maior diversidade de concertos, a industria musical e as bandas terão um futuro risonho pela frente. baseado principalmente em que? Nos concertos pois claro, o factor mais importante para os músicos desde sempre. tudo o resto serão extras.
Qual o resultado disto? A industria musical ficará baseada principalmente nos concertos, na prova de fogo do palco. acabou-se o investimento da industria em bandas plásticas que ficam bem nos videos e nas fotos, porque esse modelo está morto. A partir de agora o investimento terá que ser na Música. E isso não é maravilhoso? os downlosds não são uma coisa brilhante para a música?
E os artistas que não gostam de dar concertos? pois terão menor rentabilidade, mas é uma escolha pessoal. Claro que com isto muita banda não conseguirá profissionalizar-se, haverá uma grande quantidade de bandas e músicos que simplesmente não viverão da Música. mas não foi assim desde sempre? não passa duma questão de selecção natural, os melhores conseguirão profissionalizar-se, os piores não. Claro que haverá muita injustiça no meio pela certa, mas o mundo alguma vez foi justo seja para quem for? Acho que não...
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Sobral Escreveu:Ok,até compreendo que bandas novas beneficiem da exposição, que não teriam de outro modo, mas o facto de certas bandas porem os seus trabalhos online não quer dizer que TODAS tenham de abdicar dos direitos de autor, isso é algo que devia partir de cada banda, e não uma imposição. Hoje vive-se um "salve-se quem puder" em que nada é respeitado.
Obrigar todas as bandas a essa situação porque alguns quiseram não é propriamente justo.
Mas nem eu nem ninguem disse que tinham que abdicar dos direitos de autor.
Os exemplos que dei servem para mostrar que o monstro do download nem sempre é aquela coisa demoniaca que se faz crer a toda hora, tem as suas vantagens mas tambem tem as suas desvantagens.
Uns em vez de se ficarem tipo Metallica vs Napster numa choradeira constante tentam encontrar formas de viver com ela já que está para ficar seja na promoção,divulgação ou no facto muita vez esquecido que as vezes até são os proprios mp3 que contribuem para o crescimento da base de fans e das futuras compras.
Tirando o Underground e as suas limitações hoje em dia é quase impossivel que um album não seja carregado e como disse ha uns paginas atras era acabar com as promos é que muita vez são os proprios criticos a coloca-las a disposição de toda a gente.
Quantas bandas ao longo dos anos entraram em lutas constantes com as editoras por causa dos mesmos direitos de autor?
Até mesmo antes de aparecer a net.
Se alguem sai prejudicado são as editoras largamente não as bandas/musicos mas isso já falei num dos posts anteriores.
Uma coisa é certa o download veio para ficar e se alguma vez acabar lgo surgirá uma nova coisa a substitui-lo porque nos dias de hoje é impossivel chegar-se a tudo só na base do ok vou comprar para ajudar.
Isto lembra-me a historia do apoiar a cena,sim é bonito mas apoiar por apoiar mais vale apoiar aquilo que realmente se gosta...é que o tempo do engolir tudo já passou.
Continuas a ter razão na parte do desrespeitar os artistas,mas nunca te aconteceu comprares um album e depois de o ouvires ficares desiludido?
È que nos como consumidores tambem temos direitos e que eu saiba ainda não se pode trocar um album ou filme só porque não se gostou e estamos a falar de um coisa que não é propriamente barata.
Eu vejo um download (para além do que ja aqui disse no topico) uma forma de gabine de provas,se me servir compro se não me servir deixo-o na prateleira.
È que nem tudo o que ai anda seja musica,filmes ou outra coisa qualquer não é propriamente tudo 100% algodão existe muita coisa que nos é dada como sendo mas na realidade não passa de um pobre tecido em polyester.
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Almah Perditae Escreveu:1º . os downlosds são legais, já existem bastantes sites que vendem mp3. E mesmo que se insurjam tanto contra pagar por mp3, quero mostrar-lhes um outro lado. Num site legal t~em bastante mais escolha e diversidade. lá existem coisas que por muito que procurem não encontram no "mercado ilegal". nem é por ser se estarem sempre a levantar barreiras, é por algo bastante mais simples. para se sacar algo, é preciso que alguem o meta para sacar, a partilhar. No mercado ilegal estamos sempre, mas sempre mas sempre limitados. mesmo que não pareça, mesmo que a oferta seja enorme, há sempre coisas que simplesmente não existem, que ninguem mete a partilhar. Os sites legais tambem são limitados, mas como é óbvio, bastante menos.
2º É óbvio que o mercado fisico não desaparecerá (escuso-me a repetir que acredito que o CD esteja em vias de extinção). Seja em que formato for, esse mercado continuará a ser alimentado, por todas as razões. desde a qualidade, ao valor do coleccionismo, á paixão da posse intriseca a qualquer ser humano, ao próprio alimentar de todos os sentidos, toque, visual, olfactativo...
3º A partir de agora, e como sempre foi, desde o nascer da Humanidade, a Música deve ser um acto de presença fisica. Os concertos continuarão sempre a existir, e a industria terá que se alimentar principalmente por aí. Como sempre foi aliás, mesmo que nas ultimas duas decadas a industria tivesse concentrado os seus lucros nos Cds, os músicos sempre viveram dos concertos. Até pareciam dois mundos à parte. Dum lado a industria com os seus lucros astronómicos nos Cds, do outro os músicos a continuarem a depender dos concertos.
4º merchendising é solução para lucros há bastantes anos já. Não será nada de novo.
5º A industria no meio disto tudo não é a má da fita. Qualquer músico, qualquer banda precisa duma estrutura por trás. uma estrutura que se encarregue de assuntos legais, de concentração de esforços de diferentes bandas, de união de esforços para motivos de promoção, organização, agenciamento de calendários, planeamento financeiro, investimento a longo/médio prazo, etc. etc. etc. cada banda por si é um caos, um desperdicio de dinheiro, tempo e energia. Se uma banda tem capacidade de criar uma estrutura própria, acho muito bem que o faça. mas ter uma estrutura própria é caro, moroso, envolve demasiada gente, demasiados encargos, que se a banda não tiver estatuto e receitas para se auto-alimentar terá resultados catastróficos. Apenas algumas o poderão fazer. A maioria precisa de uma estrutura partilhada e com as engrenagens bem oleadas. (mas como em qualquer negócio, empresas estão sempre sujeitas a falir, foi isso que quis dizer com um post lá atrás).
Ou seja, entre sites pagos e/ou pirataria para divulgação primária do mais importante (a música), entre a venda de produtos fisicos para coleccionadores, entre a venda de merchandising, e principalmente, com melhores estruturas e maior diversidade de concertos, a industria musical e as bandas terão um futuro risonho pela frente. baseado principalmente em que? Nos concertos pois claro, o factor mais importante para os músicos desde sempre. tudo o resto serão extras.
Qual o resultado disto? A industria musical ficará baseada principalmente nos concertos, na prova de fogo do palco. acabou-se o investimento da industria em bandas plásticas que ficam bem nos videos e nas fotos, porque esse modelo está morto. A partir de agora o investimento terá que ser na Música. E isso não é maravilhoso? os downlosds não são uma coisa brilhante para a música?
E os artistas que não gostam de dar concertos? pois terão menor rentabilidade, mas é uma escolha pessoal. Claro que com isto muita banda não conseguirá profissionalizar-se, haverá uma grande quantidade de bandas e músicos que simplesmente não viverão da Música. mas não foi assim desde sempre? não passa duma questão de selecção natural, os melhores conseguirão profissionalizar-se, os piores não. Claro que haverá muita injustiça no meio pela certa, mas o mundo alguma vez foi justo seja para quem for? Acho que não...
Que post espectacular. muito bem escrito e com uma opinião bem fundamentada da qual partilho.
Parabens

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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Zyklon Escreveu:...o download nem sempre é aquela coisa demoniaca que se faz crer a toda hora, tem as suas vantagens mas tambem tem as suas desvantagens.
Claro, o que está em causa são os downloads não autorizados, ninguem censurou nenhuma banda por disponibilizar material online.
Zyklon Escreveu:...ok vou comprar para ajudar.
Isto lembra-me a historia do apoiar a cena,sim é bonito mas apoiar por apoiar mais vale apoiar aquilo que realmente se gosta...

E tambem nunca percebi aquela de "compro porque são banda nacionais"...
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Sobral Escreveu:Zyklon Escreveu:...o download nem sempre é aquela coisa demoniaca que se faz crer a toda hora, tem as suas vantagens mas tambem tem as suas desvantagens.
Claro, o que está em causa são os downloads não autorizados, ninguem censurou nenhuma banda por disponibilizar material online.Zyklon Escreveu:...ok vou comprar para ajudar.
Isto lembra-me a historia do apoiar a cena,sim é bonito mas apoiar por apoiar mais vale apoiar aquilo que realmente se gosta...Essa nunca ouviste de mim, nem nunca compreendi essa do "vou comprar para ajudar", não faço caridade dessa. Eu pago para ter um produto, é como ir ao supermercado, nem mais nem menos, por muito romantismo que queiram transparecer.
E tambem nunca percebi aquela de "compro porque são banda nacionais"...
Eu apoio comprando aquilo que eu acho bom, seja internacional ou nacional, mas compro, ajudo, apoio, whatever. É um contributo que todos nós que compramos música fazemos, seja para nosso prazer, seja para que os músicos continuem a ter motivação para criar música e tentar viver dela.
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
realmente aqui reina a hipocrisia... até parece que as bandas assinam contratos com armas apontadas à cabeça... coitadinhas delas
sinceramente até concordo em 95% com o pensamento do Herectic uma vez que 95% das bandas que roubo não gasto 1 cêntimo com elas... ele é mais 100% (só diferimos 5%)
sinceramente até concordo em 95% com o pensamento do Herectic uma vez que 95% das bandas que roubo não gasto 1 cêntimo com elas... ele é mais 100% (só diferimos 5%)
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Vooder Escreveu:Crescer numa casa rodeado de cd's, livros, instrumentos musicais, parece-me mais SAUDÁVELdo que rodeado de GBytes de NADA.
We have a winner, melhor frase todo o tópico.
Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Sobral Escreveu:Vooder Escreveu:Crescer numa casa rodeado de cd's, livros, instrumentos musicais, parece-me mais SAUDÁVELdo que rodeado de GBytes de NADA.
We have a winner, melhor frase todo o fórum.
E depois que tu morreste, dura em mim uma saudade sem idade, uma dor que não tem fim... Cada cicatriz, uma lembrança. Cada gume, um sentimento. Eu não me sinto daqui... Sou do passado, da idade do fim. Do passado... Da idade dos mortos.
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
Vooder Escreveu:Crescer numa casa rodeado de cd's, livros, instrumentos musicais, parece-me mais SAUDÁVELdo que rodeado de GBytes de NADA.
A verdadeira

- Almah Perditae
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Re: E se os downloads de repente "acabassem"?
dxvolt Escreveu:
Que post espectacular. muito bem escrito e com uma opinião bem fundamentada da qual partilho.
Parabens
merci

Sobral Escreveu:Vooder Escreveu:Crescer numa casa rodeado de cd's, livros, instrumentos musicais, parece-me mais SAUDÁVELdo que rodeado de GBytes de NADA.
We have a winner, melhor frase todo o tópico.
A ultima vez que aqui vim escrevi um post tão grande que esqueci-me de mencionar essa frase lol mas ainda bem que ma relembraram, é grande verdade isso. Eu falo por mim, os meus pais não têm paixão por música, deles não herdei nada de discos, mas a minha tia, embora tenha assim uns gostos pro duvidosos (os ultimos cds que comprou eram tekno, aqui há uns anos, depois quando começou a "gostar" de pimba deixou de comprar cds), mas ainda lá tinha assim uns CDs bem jeitosos no meio da porcaria. Quando era puto ainda me apaixonei por algumas coisas que ela lá tinha, Simon and garfunkel, beatles (a grande paixão dela, normal, tendo agora 61 anos), credence Clearwater Revival, beach boys, John lennon, e montes e montes de colectaneas dos anos '60. triste foi ela ter-se desfeito (ou ter perdido no sotão algures), os vinis que ela tinha. parecendo que não, parece que tinha ainda umas coisas jeitosas. inclusive (isto acho que anda perdido pelo sotão) a discografia completa (mesmo completa, parece que a paixão dela era tal que comprou tudo) dos Beatles em vinil, primeiras edições!! epah.... Eu adoro Música, mas o meu pensamento até é mais cifrões lolol
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