Deixa de ser paternalista. Acho que toda a gente aqui está farta de saber que os artistas recebem pouco dinheiro da venda da música. Mas, apesar disso, todos os artistas procuram assinar por uma editora. A receita da venda de música suporta um modelo de negócio à volta da música e quase todos os artistas querem entrar no jogo. Por alguma razão é.
A indústria musical, como a conhecemos, existe há muito tempo mas sempre dependeu do mesmo: das receitas geradas pela venda da música. O CD foi apenas o formato mais popular para isso desde há ~20 anos a esta parte. E é essa existência, de uma indústria baseada baseada nas receitas da venda de música, que apoia, promove e distribui artistas e fica com o grosso. E com o advento da internet e dos downloads, legais e ilegais, não é disparatado questionar o futuro dessa indústria.
E deixa de dizer disparates acerta do CD. O CD não foi desenvolvido para video. Deves estar a confundir com os LaserDisc (30 cm de diâmetro, 30 minutos de video decente).
Não existe nenhum factor de 100 KHz -- o que manteve o vinil popular junto dos DJs de controlar a rotação do disco.
AntonioCTD Escreveu:A coisa fixe aqui é que podes remasterizar a cena como gostas. Eu basicamente tento não estragar a sonoridade aberta e dinâmica do vinil. Não uso compressão e tento usar a dinâmica toda que se pode "esmifrar" dos 16 bits. Não ficam CD's "super potentes" e por isso perdiam logo a "loudness war" que está na moda, mas na minha opinião ficam o mais perto que se consegue do vinil em digital 16bit 44100hz...
A Parte gira é que eu faço isto para mim também. Ou seja, sempre que vou comprar um album que foi editado também em vinil compro sempre o vinil e depois converto para CD para ouvir no carro e etc... Na minha opinião soa melhor... Ou pelo menos livro-me daquele som ultra comprimido gerado pela "loudness war".
Amen irmão.
A maioria dos fãns de vinil nem percebe que, muitas vezes, as edições em vinil são só uma forma de sacar mais uns trocos ao consumidor, por uma indústria músical que insiste em foder a masterização das edições em CD com excessiva compressão e depois vende umas edições em vinil com outra masterização, muitas vezes feita por pessoas diferentes.

