The Obama Deception

[Mu11sica Profana]

Fiquem descansados pois agora o melhor amigo do Presidente é português...quer dizer...é de raça portuguesa porque parece que nasceu no Texas.

Infelizmente já não vamos ter aberturas de telejornal com "Portugal na Casa Branca" ou outras palermices do género...

Não, mas o filme que fizemos por causa do cão! Acham que mais alguém ligou a isso, ainda por cima ele só foi escolhido por ter um pelo anti-alérgico, ou era ele ou outro (se calhar um feioso).

[John Doe]

And the it said: "Pick up my poo, you black bastard! "

[Void]

Só falta alguem fazer um documentário a criticar Obama por ter um cão de raça portuguesa e não um puro americano...teoria da conspiração

[Grimner]

Yay, um tópico para eu escrever coisas longas!

A minha posição quanto às teorias da conspiração é um pouco a de adoptar a Navalha de Occam. Ou seja, se existem várias explicações para um fenómeno por norma a mais simples é a mais correcta, e creio que isso é algo que está ausente do raciocinio inerente a uma teoria da conspiração.

Não que não existam, ao longo da história, conspirações de tamanho bastante avultado. Uma dessas conspirações, falsa, é por exemplo, a de que Nero teria ateado ele mesmo fogo à cidade, mentira iniciada por causa da sua impopularidade junto do povo e dos nobres da altura, e depois muito ampliada pelos cristãos. Uma verdadeira, e ainda falando de Roma, é a tremenda conspiração que permitiu ao Papa governar os chamados estados Papais (e, ainda hoje, o Vaticano enquanto país independente), com base numa doação que lhe teria sido feita pelo imperador Constantino, doação essa que sabemos hoje, nunca existiu. Os documentos dessa doação foram forjados.

Se conspirações destas existiram no passado, é legitimo pensar que existem no presente. E de facto, algumas existem, uma delas com muitas semelhanças a este ataque às torres gémeas. É hoje plausível pensar que o ataque japonês a Pearl Harbour não foi, de todo, um ataque surpresa como é mais naturalmente publicitado, mas que era de facto esperado pelo governo Norte-Americano, e que Roosevelt o "permitiu". As razões para permitir este ataque são simples. Uma guerra com o Japão era já um facto consumado, mas era, não obstante, algo difícil de vender ao povo americano, que não se queria envolver no conflito. Assim, embora pudessem não saber ou até esperar a enormidade da escala do ataque, saberiam, pelo menos que este estaria iminente, e terão preferido sofrer o primeiro golpe e retaliar em legitima defesa a declarar guerra.

Tudo isto se enquadra na explicação mais simples. É mais simples aceitar que os americanos tinham conhecimento de que um conflito com o Japão era inevitável (especialmente porque o território em disputa era o mesmo), que aceitar a ideia de que ninguém previa que uma guerra com os japoneses era iminente. É mais plausível que o governo americano, face à inevitabilidade desta guerra, e face à oposição a esta no seu próprio território, tenha adoptado uma postura de "retaliação", com a qual poderia mais facilmente mobilizar a opinião pública, enquanto que seria mais difícil de justificar a 1ª agressão a um país que na sua maioria queria evitar o conflito.

Em tudo isto podemos traçar paralelos com o presente. Ou poderiamos, em 2001, 2002, ou 2003. A partir do fiasco da Guerra do Iraque, a teoria da conspiração muda completamente de figura.

Por partes, e de novo aplicando as explicações simples. É perfeitamente aceitável assumir que o governo dos EUA possuisse conhecimento (algum, pelo menos) de que um ataque em escala estava a ser preparado. Aliás, existe realmente um relatório dos serviços secretos americanos a avisar disso mesmo, e sabe-se hoje que a administração Bush "ignorou" esse mesmo relatório, ou não lhe terá dado a respectiva importância.

A pergunta é, para que fim?

A admitir um cenário de teoria da conspiração, seria este: O governo dos EUA estava ciente da iminência de um ataque terrorista em larga escala. Se sabia onde, e os métodos a utilizar, isso já não sei. Mas, a ideia geral seria talvez usar esse ataque para permitir intervenções sem precedentes no Iraque, cuja riqueza imediata em petróleo é mais que conhecida.

Mas mesmo esta teoria tem buracos enormes. Porquê, se o objectivo era o Iraque, atacar um pedaço de rocha e terra batida como é o Afeganistão? Onde é que se enquadram os erros crassos de planificação e estratégia que marcaram toda a intervenção no Iraque? Terão os ditos conspiradores achado que seria realmente assim tão fácil? É só nestes moldes que aceito uma "teoria", e mesmo assim com todas estas reservas.

Já a questão do "endeusamento" do Obama, é outra questão a manter em perspectiva. Do que percebi do que vi do documentário (que não vi até ao fim, para novelas, bastam as que às vezes aqui aparecem, logo, tenho outras coisas com que me entreter ou educar. Documentários de teorias da conspiração, ou muito ao género Michael Moore, por vezes lembram-me o Darwin a recitar a teoria das espécies enquanto salta ao pé coxinho vestido de banana. Pode estar a dizer a verdade, e a fazer pontos válidos, mas de uma forma em que ninguém os consegue levar a sério.), todo o endeusamento do Obama veio já encomendado desde a anterior administração. O que não faz sentido. Por uma razão muito simples.

O maior momento para a ascensão dos EUA para o topo de uma nova ordem mundial foi logo a seguir ao 11 de Setembro. Neste momento, quanto muito, temos os EUA com a pior imagem creio eu que de sempre do último século, a revelar enormes debilidades e ingerências em quase todos os domínios. O Obama pode, aparentemente aparecer como o novo messias depois da merda que foi o governo anterior, mas é um messias com as miras todas apontadas para ele ao mínimo erro. Se o Bush tivesse sabido gerir melhor a boa economia que tinha herdado, e soubesse gerir melhor a opinião pública após o 11 de Setembro, então sim, esse teria mais condições que o Obama alguma vez terá nesta conjectura.

[Postmortem]

Também estava para fazer mega-post aborrecido mas desisti, guardo para quando tiver paciência.

[Gornoth]

Darwin a recitar a teoria das espécies enquanto salta ao pé coxinho vestido de banana

*fap fap fap*

[Cthulhu_Dawn]

Já a questão do "endeusamento" do Obama, é outra questão a manter em perspectiva. Do que percebi do que vi do documentário (que não vi até ao fim, para novelas, bastam as que às vezes aqui aparecem, logo, tenho outras coisas com que me entreter ou educar. Documentários de teorias da conspiração, ou muito ao género Michael Moore, por vezes lembram-me o Darwin a recitar a teoria das espécies enquanto salta ao pé coxinho vestido de banana. Pode estar a dizer a verdade, e a fazer pontos válidos, mas de uma forma em que ninguém os consegue levar a sério.), todo o endeusamento do Obama veio já encomendado desde a anterior administração. O que não faz sentido. Por uma razão muito simples.

O maior momento para a ascensão dos EUA para o topo de uma nova ordem mundial foi logo a seguir ao 11 de Setembro. Neste momento, quanto muito, temos os EUA com a pior imagem creio eu que de sempre do último século, a revelar enormes debilidades e ingerências em quase todos os domínios. O Obama pode, aparentemente aparecer como o novo messias depois da merda que foi o governo anterior, mas é um messias com as miras todas apontadas para ele ao mínimo erro. Se o Bush tivesse sabido gerir melhor a boa economia que tinha herdado, e soubesse gerir melhor a opinião pública após o 11 de Setembro, então sim, esse teria mais condições que o Obama alguma vez terá nesta conjectura.

Para continuar a discussão...
Para todos os efeitos, essa dita "Nova Ordem Mundial" (o próprio termo foi usado por Bush pai, num discurso em 1991) já existe desde o final da Guerra Fria, a partir do momento em que deixam efectivamente de haver duas potências em confronto (mais ou menos declarado) e os EUA passam a desempenhar um papel central na cena internacional.
É nesse sentido, que é possível argumentar que essa ordem mundial existe desde essa altura e aquilo o que o 11 de Setembro criou foi um enorme capital de simpatia (O célebre "Somos todos americanos" do Le Monde) para com os EUA, que foi sendo paulatinamente desbaratado pela anterior Administração. Daí também as diferenças nas atitudes entre a intervenção no Afeganistão e a seguinte, no Iraque.
Por outro lado, essa ideia hegemónica do "colosso" americano também já é extensamente debatida e para isso nada melhor do que ler o "Post-American World" do Fareed Zakaria.

Quando falei no "endeusamento" do Obama, referi-me ao fenómeno que aconteceu (e tem acontecido) aqui na Europa, onde transformaram a figura do Obama numa espécie de "Presidente de todo o Mundo", numa atitude que, para mim, é reveladora da enorme arrogância que ainda existe na "velha" Europa em relação ao "puto" do outro lado do Atlântico.

[Grimner]

Sim, não discordo da ideia do endeusamento, mas acho que neste momento está muito condicional. As pessoas querem tanto acreditar na mudança do Obama que se fazem observações hiperbólicas, para um lado ou para o outro. Messias ou a grande Besta, e sem grande espaço de permeio, quando na verdade ele vai ser mais um presidente, fazer algumas coisas bem, errar noutras, mas não vai criar uma mudança na forma de pensar americana. A minha fasquia máxima de expectativa é que o governo dele reflicta mais ou menos as linhas mestras do Clinton. De resto, o Obama está em estado de graça neste momento, mas o clima internacional está de tal forma que a tolerância, se não é zero, anda por lá bem perto.

Era a esse capital de simpatia desbaratado (boa frase!) a que eu me referia. Quanto muito, os EUA estão hoje mais longe de ter essa hegemonia incontestada que há uns 10 anos atrás.

[BetinhoDoSludgeDrone]

Acredito que o ataque do Pentágono tenha sido uma farsa, porque não à registo de imagens de partes de avião, e o saltou para a imprensa foi que o avião se desintregou.

[Cyberquake]

Acredito que o ataque do Pentágono tenha sido uma farsa, porque não à registo de imagens de partes de avião, e o saltou para a imprensa foi que o avião se desintregou.

FAKE!

Mais uma vítima "deles"...

[Phobos [RIP 2012/08/19]]

Grimner, meu judeuzeco, aí nos exemplo de conspirações saltaste a criação do estado israelita com um granda pinta.

[Void]

Acredito que o ataque do Pentágono tenha sido uma farsa, porque não à registo de imagens de partes de avião, e o saltou para a imprensa foi que o avião se desintregou.

FAKE!

Mais uma vítima "deles"...

Sim pode ser tb parte de um missil...queremos uma caixa negra..restos de malas e corpos, coisas que normalmente apareçem pós acidente.

[Grimner]

Grimner, meu judeuzeco, aí nos exemplo de conspirações saltaste a criação do estado israelita com um granda pinta.

[Cthulhu_Dawn]

Grimner, meu judeuzeco, aí nos exemplo de conspirações saltaste a criação do estado israelita com um granda pinta.

Conspiração que se preze tem que meter judeus...

[misanthropy666]

ou seja mete a América toda