A partir de 2010

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Armagedda
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Re: A partir de 2010

Mensagempor Armagedda » quarta nov 25, 2009 12:57 pm

Vou-me inscrever no Partido Pirata..

Vooder [RIP 2011/01/03]

Re: A partir de 2010

Mensagempor Vooder [RIP 2011/01/03] » quarta nov 25, 2009 1:25 pm

Armagedda Escreveu:Vou-me inscrever no Partido Pirata..

Não sei se estás a falar do Sueco uma vez que é o mais famoso... mas já há um movimento português. Para quem desconhece::: http://partidopirata.co.cc/

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Void
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Re: A partir de 2010

Mensagempor Void » quarta nov 25, 2009 10:03 pm

Continuando no seguimento do Correio da manhã, o Reino unido estaria a pensar em usar uma legislação diferente para o faz para consumo próprio. Ou seja posso sacar desde que seja só para mim e não para partilhar com mais ninguém. :lol:
Não creio que isso ande para a frente tão rapidamente, e mesmo que avance, fixe podem mandar avisos seja eles por mail ou por escrito, basicamente não era só 50% ou 60% que iriam desistir mas sim mais que essa percentagem iriam mandar as altas velocidades ou as fibras para o sitio que todos sabemos, lá ia um investimento por partes das operadoras pelo cano abaixo. E é um investimento que não é nada barato.
cá em portugal fizeram isso com os sapostugas e os piratastugas, em que cortaram os servidores, deles. Mas ao que pareçe voltaram com servidores estrangeiros. Há sempre maneira de contornar a situação, sempre houve.
O assunto não é novo, mas a pirataria sempre houve, desde o tempo do tape trading, era algo mundial e em grande escala, mas a diferença é que se calhar na altura mais gente comprava o disco original.
actualmente são os poucos que fazem isso.
Uma questões aqui é como podem provar que estas a fazer um download ilegal, O direito de liberdade de cada um, invasão de privacidade etc etc etc.
é isso que possívelmente irá fazer a demora do processo, porque com os dois últimos dá sempre pano para mangas.
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Re: A partir de 2010

Mensagempor Le Point Noir » quinta nov 26, 2009 11:30 pm

http://www.publico.pt/Tecnologia/afinal ... is_1411558

A regra aprovada esta semana foi considerada ambígua e deu origem a muita confusão, mas o site do Parlamento Europeu esclarece: a suspensão do acesso à Internet, nomeadamente para combater a pirataria online, poderá ser feita sem ordem judicial.

A regra faz parte do Pacote de Telecomunicações, aprovado na terça-feira, e que define novas directivas para o sector.

O ponto mais polémico é a passagem sobre a possibilidade de corte do acesso à Internet. Muitos consideraram que o texto (acordado no início do mês, depois de muita discussão, pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da Europa) não era claro sobre se os Estados-membros seriam obrigados a recorrer a um tribunal para cortar o acesso à Internet.

O site do Parlamento coloca a questão: "Fica impedida desta forma a aprovação de leis nacionais do tipo 'à terceira é de vez' (três faltas graves igual a corte do acesso à Internet), em que a aplicação da restrição não pressupõe um processo judicial?"

A resposta surge em baixo: "Não necessariamente, mas qualquer lei terá de prever a existência de um processo equitativo para alguém a quem uma autoridade nacional queira cortar o acesso à Internet. Será impossível cortar automaticamente o acesso a uma pessoa sem lhe dar primeiro a possibilidade de apresentar a sua posição."

A página acrescenta ainda que "os Estados-membros são livres de estabelecer garantias de acesso ainda mais sólidas do que as previstas na legislação da UE, se assim o desejarem, ou seja, não serão obrigados a alterar legislação já existente que conceda o mesmo nível de garantias."

Isto significa que os países poderão optar por um corte de acesso recorrendo a entidades administrativas, tal como os legisladores franceses queriam fazer, num diploma que acabou por ser vetado pelo Conselho Constitucional (semelhante ao Tribunal Constitucional português).

Contudo, mesmo que não seja num tribunal, o visado terá obrigatoriamente de poder apresentar uma defesa ante a possibilidade de suspensão do acesso.

A própria comissária europeia para a Sociedade da Informação, Viviane Reding, apontou para uma interpretação contrária à que está no site do Parlamento, quando disse esta semana que a Espanha estaria a contrariar as normas europeias se cortasse a Internet sem autorização de um juíz.

O Partido Pirata Sueco foi outro dos que tinha apontado uma interpretação contrária à do site do Parlamento.

Os media em todo o mundo também estiveram divididos sobre a questão.
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Re: A partir de 2010

Mensagempor Le Point Noir » quinta nov 26, 2009 11:32 pm

e

http://www.publico.pt/Tecnologia/minist ... et_1411622


Ministério da Cultura admite cortar acesso de piratas à Net

O Ministério da Cultura considera que o combate à partilha online de ficheiros sem autorização dos autores (ou de outros detentores dos direitos) poderá passar pela suspensão temporária do acesso à Internet — mas apenas com a ordem de um tribunal.

“É natural que a medida do corte de acesso possa vir a ser tomada, depois de vários avisos ao utilizador, mediante decisão judicial”, avançou o ministério encabeçado pela pianista Gabriela Canavilhas. A tutela respondeu desta forma a questões do PÚBLICO sobre formas de combate à pirataria on-line, numa altura em que o Parlamento Europeu aprovou uma directiva que dá margem de manobra aos estados-membros para implementarem este tipo de medidas, mesmo sem passar por um juiz.

Ressalvando que ainda é prematuro “tecer considerações profundas”, o gabinete de Gabriela Canavilhas explicou, por e-mail, que uma medida deste género “inscreve-se no horizonte de protecção das obras intelectuais, da luta contra a contrafacção em massa e, muitas vezes, com fins lucrativos, do incentivo à criação e na defesa dos interesses dos titulares de direitos”. Mas frisa que “a sua aplicação vai exigir rigor, ponderação dos interesses em presença, adequação, proporcionalidade, equilíbrio e justiça”.

O director-geral da Associação Fonográfica Portuguesa, Eduardo Simões, diz que o facto de o ministério estar aberto a esta possibilidade é um “sinal positivo”. Mas nota que a necessidade de recurso a tribunais poderá tornar o processo demasiado lento.

A associação fonográfica faz parte do MAPiNET, um grupo de pressão antipirataria que agrega vários representantes das indústrias culturais portuguesas e que já pediu uma audiência a Gabriela Canavilhas para debater o problema.

Eduardo Simões sublinha que o corte de acesso não é a única solução que o MAPiNET quer pôr em cima da mesa e que são possíveis outros tipos de resposta, mais brandos: por exemplo, o abrandamento da velocidade de ligação ou o corte do acesso apenas aos serviços de peer-to-peer, sistemas que (embora possam ser usados para fins legais) servem frequentemente para a partilha de software, jogos, filmes e música.

O modelo a que o Ministério da Cultura se refere é inspirado no pioneiro sistema francês de corte da Internet para combater a partilha ilegal de ficheiros — uma estratégia que o anterior ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, tinha afirmado não ser adequada para Portugal.

Polémica e confusão

Em França, foi aprovada este ano uma lei que previa a suspensão do acesso ao utilizador depois de dois avisos. Num sistema que gerou grande controvérsia, o corte era feito por uma entidade administrativa criada para o efeito e não por um tribunal.

O Conselho Constitucional francês (semelhante ao Tribunal Constitucional português) acabou, contudo, por vetar o diploma, considerando que não garantia a presunção da inocência e que só um juiz poderia ordenar a suspensão do acesso à Net.

Simultaneamente, gerou-se a nível europeu um debate aceso sobre uma directiva que, se aprovada, obrigaria os estados-membros a recorrer aos tribunais quando quisessem vedar o acesso à Internet para combater ilícitos. O texto (que ia contra as pretensões francesas numa altura em que a lei ainda não tinha sido vetada) acabou por ser alterado após muita polémica. E a nova formulação — cuja ambiguidade tem dado azo a diferentes interpretações — já não obriga ao recurso a tribunais.
A nova regra para os países que queiram cortar o acesso à Internet faz parte do chamado Pacote de Telecomunicações, que integra um vasto conjunto de novas disposições europeias para o sector.

O site do Parlamento Europeu esclarece que os estados não ficam impedidos da “aprovação de leis nacionais do tipo ‘à terceira é de vez’ [três faltas graves igual a corte do acesso à Internet], em que a aplicação da restrição não pressupõe um processo judicial”. Mas o texto da directiva obriga a que o cibernauta visado seja ouvido antes de um eventual corte, num “procedimento prévio, justo e imparcial”.

A própria comissária europeia para a Sociedade da Informação, Viviane Reding, deu esta semana uma interpretação contrária, ao avisar, numa conferência em Barcelona, que Espanha estaria a ir contra as normas europeias se decidisse cortar o acesso sem ordem de um juiz — algo que os espanhóis já tinham dito que não fariam.

Directiva transposta até 2011

O Parlamento Europeu (PE) e o Conselho Europeu chegaram no dia 5 a acordo sobre o texto que integra uma directiva europeia e que regula a forma como os estados-membros podem suspender o acesso à Internet. Conhecido por “emenda 138”, este ponto poderia ter inviabilizado todo o Pacote de Telecomunicações, aprovado esta terça-feira e que terá um impacto amplo no sector. Tal como os restantes países, Portugal tem até Abril de 2011 para transpor as directivas.

Inicialmente, a directiva aprovada no PE (que não se refere especificamente a questões de pirataria online) obrigaria à existência de uma “decisão judicial prévia” para suspender o acesso — uma imposição que não só ultrapassa as competências do Parlamento, como implicaria demoras em casos urgentes (por exemplo, situações que envolvam pornografia infantil).

No novo texto, os estados ficam comprometidos ao respeito pelo direito de acesso à informação, mas está aberta a porta para que o processo possa ser gerido por uma entidade administrativa.

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Re: A partir de 2010

Mensagempor Void » sexta nov 27, 2009 3:17 pm

Basicamente tanta coisa, mas ninguém se entende. Nem os media estão unidos nesta questão.
As operadoras de telecomunicações devem estar no fundo a rezar a todos os santinhos para que isto fique em águas de bacalhau.
O facto de não se bloquear a net, ficando-se apenas por sites de peer-to-peer. Continuará haver pirataria.
Mesmo assim, muitos irão abdicar das grandes velocidades de internet optando por menos velocidade de forma a ficar mais barato.
O que mais uma vez como se disse qualquer operador de internet não vai achar grande piada.
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Re: A partir de 2010

Mensagempor Ish Mael » sexta nov 27, 2009 3:30 pm

somalia haz teh best pirates and teh best servers roflcoterz!!!!!!111!!!eleven
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Re: A partir de 2010

Mensagempor Le Point Noir » sexta nov 27, 2009 4:17 pm

Void Escreveu:Basicamente tanta coisa, mas ninguém se entende. Nem os media estão unidos nesta questão.
As operadoras de telecomunicações devem estar no fundo a rezar a todos os santinhos para que isto fique em águas de bacalhau.
O facto de não se bloquear a net, ficando-se apenas por sites de peer-to-peer. Continuará haver pirataria.
Mesmo assim, muitos irão abdicar das grandes velocidades de internet optando por menos velocidade de forma a ficar mais barato.
O que mais uma vez como se disse qualquer operador de internet não vai achar grande piada.


pelo menos cá as empresas de telecomunicações hão de ter muito mais peso que a mapinet (que lol de nome) e a AFP..cheguem-se à frente com os lóbes e ganham. Não tou a ver o Sócrates a ligar mais à canilhas do que ao vieira da silva :lol:
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