O metal

[REVAGE]

As pessoas não inseridas no mundo do metal, critica-o de uma maneira depreciativa sem ter o cuidado de analizar todas as vertentes do metal e sem analizar a composição do próprio som, se analizarmos alguns sons podemos ver a complexidade dos mesmos, equiparando-se á complexidade das composições de musica clássica. Mas esse assunto já está mais que batido e rebatido. O mal é portugal não ser um país nórdico em que os governos assumem o metal como parte integrante da sua cultura e apoiam as bandas ao nivel monetário, daí sairem dessa região a maior parte das bandas que todos nós ouvimos e admiramos. Mas há uns anos pra cá que noto um reviver do metal, com o surgir de novas bandas e maior numero de eventos. Um dos grandes eventos, que surgiram e deram mais vida ao nosso mundo underground foi mesmo o Headbungers Fest, que infelizmente não se vai realizar este ano, (mas que para o ano eu espero estar nas grades a curtir um som fudido e fazer o meu headbanging ) embora se tenha desenvolvido um enorme esforço para angariar fundos através da realização dos concertos de apoio que porpocionaram não só a tentativa de realizar um projecto importante para o metal nacional como tambem permitiu a divulgação de muitas bandas.
Mudando de assunto, o metal é uma forma de estar na vida e a musica, uma terapia. Dizem que o metal incita á violência e á ao crime. Se se fizer um estudo sobre as prisões, quantos detidos ouvem metal ? os assassinos ouvem todos metal ? (perguntas estupidas) mas o que é certo é que maltratam uma cultura muito mais antiga do que se imagina já que muitas bandas criam um ambiente na sua musica que nos fazem imaginar acontecimentos do passado. Por exemplo amorphis a basearem-se em livros sobre lendas e história da Finlândia (e quem não sentiu a sensação de estar numa batalha numa invásão Barbara ao som de Amon Amarth). Acima de tudo o metal é uma cultura.
O metal como terapia. Quantas pessoas (metaleiros) é que não libertaram a sua raiva, tristeza e frustrações ao som do metal ? quantas vezes é que apagamos a luz do quarto, pomos o som a tocar, fechamos os olhos e pensamos na vida, (guitando, chorando, etc.) saindo depois de um estado de frustração para um estado de harmonia entre alma e corpo, ajudando a enfrentar as adversidades que se vão deparando á nossa frente.
No metal existe uma grande familia, que mesmo sendo desconhecidos, todos os membros se identificam, basta um olhar...

[Khold]

Afinal ja ha novidades sobre o HBF???

[Quetzalcoatl]

Boa Revage! Bem exposto!

[Amphion]

Movi o tópico para a secção de Pensamentos e reflexões pois é mais adequada do que para o Geral.

Bem hajam!

[Edwardus [RIP]]

Se isto fosse um país com deve de ser em termos músicais, até nos parques de estacionamento havia concertos. (conheço um gajo que no país onde vivia até num apartamento deu um concerto. no fim, foi lá a polícia e correu com eles. Mas o concerto realizou-se). Acho que devia haver montes de concertos em todo o lado. E devia de haver mais apoio do estado ao que se faz musicalmente, mesmo a nível do Metal. Pois Metal é música, música é cultura e a vida sem música seria um erro. \m/

[REVAGE]

Oi Edwardus, isso é na america, mas sabes muito bem o que é penar para dar um concerto, lembras-te bem quando foi o ultimo que demos ????
Isto por vezes até parece uma anedota... Mas não faz mal, as mentalidades dos outros mudam, mas os nossos principios prevalecem intactos.

KEEP THE METAL ALIVE !!!!!

[Edwardus [RIP]]

Pois é pá... não tocamos ao vivo há muito tempo... mas estamos espécie condenados por tocar música de peso... ainda nem ouviram a banda e já estão a dar com os pés... como aconteceu com um certo concerto em Grândola. Era tudo a olhar com cara de nojo e no fim até pediram mais uma dúzia de músicas... Lembras-te REVAGE? Infelizmente este País funciona assim...

[Abracadaver [RIP]]

Por essa razão eu devo ser dos poucos (Freitas.. talvez) que ainda acreditam que o Nu-Metal veio ajudar à coisa.
Se pensarmos bem, o Metal é muito recente. 30 anos? É muito pouco tempo, no entanto cria paixões tão grandes que nesse curto espaço de pensos já se dividiu em sub-generos que também se dividiram, etc.

Eu não penso que exista falta de apoios... o que existe é ignorância, pura e dura.
É um meio que envolve muitos jovens, e como é obvio, os jovens têm tendências a querer se diferentes, etc, etc.

O problema é que hoje em dia (ou talvez não, visto que a partir dos anos 30, começou-se a sentir a rebeldia dos jovens), somos criados tipo rebanho. E os jovens actuais precisam de se identificar com algo. "Eu sou gótico" ou "eu sou satânico" ou "eu sou metaleiro". Etc.

A verdade é que estes jovens que, por exemplo, se dizem góticos nem sabem o que isso é. Nem sabem o que caralho foi o movimento Romântico na literatura. Nem sabem o que significa um cruxifixo, mas é giro andar com ele ao peito. E como eles a mesma coisa com metaleiros que se dizem metaleiros e não sabem quem são os Poison. Ou Satânicos que pensam que o Satanismo foi inventado por Anton LaVey, etc.

Nada que me preocupe muito, visto que crescem e depois abandonam este meio ou ficam mais maduros e dizem / fazem menos merda.

Quanto aos concertos:
Para começar, num país tão pequeno como o nosso à rivalidades entre bandas. Completamente estúpido, completamente desnecessário.
Depois, rivalidades entre grupos com preferências musicais diferentes. E aqui muitos de nós temos culpa porque ao vermos um miudo com uma T-shirt de Slipknot num concerto de Black Metal não deixamos de esboçar um sorriso, mas está mal... está mesmo muito mal. Porque pelo menos o puto vai ao concerto, deseja conhecer sonoridades novas. Mas é claro, está-se tudo a cagar e o que interessa é parecer o metaleiro mais culto e evil e etc. Acho que aqui a testosterona também tem a sua parte de culpa.

E não querendo doar muito a Manowar, se a união existisse, não precisariamos de mais absolutamente nada do que nós próprios, ouvintes de Heavy Metal, que antes já provamos ser uma força completamente una.

[LS [RIP]]

a minha solução para iso é simples. oiço o q quero, toco o q quero, e quem n gosta, n oiça, q eu faço o mm.