Sendo assim, e pelo que percebo, o teu posto de trabalho não está em risco, e é isso que se saúda.
Mesmo que a palavra "reestruturação" venha sempre acompanhada de más notícias...

Liwyatan Escreveu:
Então... apesar da sede da empresa (na Finlândia) ter declarado falência, as filiais (Portugal, Espanha, Malásia, USA e Alemanha) vão apenas ser restruturadas e vendidas a outra empresa no mesmo ramo. Portanto para os trabalhadores não muda nada.
Liwyatan Escreveu:Liwyatan Escreveu:Aquele sentimento da empresa onde trabalho anunciar hoje aos trabalhadores que vai entrar em falência.
É uma filhadaputice.
Só um update nisto.
Então... apesar da sede da empresa (na Finlândia) ter declarado falência, as filiais (Portugal, Espanha, Malásia, USA e Alemanha) vão apenas ser restruturadas e vendidas a outra empresa no mesmo ramo. Portanto para os trabalhadores não muda nada.
A questão é que fizeram uma reunião com a CEO, CFO, Head of não sei o quê, na segunda-feira, a dar a notícia de uma maneira super dramática, que até contou com pessoal a chorar e a dizer "foi um prazer trabalhar convosco" e "deviamo-nos sentir orgulhosos pelo trabalho", sem explicar o resto. Que drama do caraças.
Psychoneurosis Escreveu:Foda-se até sabes a idade do rapaz!
Liwyatan Escreveu:Sabe a minha idade
Psychoneurosis Escreveu:Liwyatan Escreveu:Sabe a minha idade
Fazia-te mais velho com base no que vais postando sobre ti, nomeadamente filhos.
Liwyatan Escreveu:Psychoneurosis Escreveu:Liwyatan Escreveu:Sabe a minha idade
Fazia-te mais velho com base no que vais postando sobre ti, nomeadamente filhos.
Pois. Costumo ouvir isso. Digamos que comecei cedo. Tenho um com 5 e outro com 2 anos.
aetheria Escreveu:Liwyatan Escreveu:Psychoneurosis Escreveu:Fazia-te mais velho com base no que vais postando sobre ti, nomeadamente filhos.
Pois. Costumo ouvir isso. Digamos que comecei cedo. Tenho um com 5 e outro com 2 anos.
Cedo mesmo, cada vez mais raro (lamentavelmente, pelas razões e com as consequências que sabemos).
Liwyatan Escreveu:A minha questão é, porque é que eu, ou qualquer pai/mãe, tem de andar a suplicar ao Estado por algum tipo de apoio para as nossas crianças serem devidamente acompanhadas?
aetheria Escreveu:
Cedo mesmo, cada vez mais raro (lamentavelmente, pelas razões e com as consequências que sabemos).
Selvagem Escreveu:Spoiler: Mostrar
Estou COMPLETAMENTE de acordo com a tua reflexão. Também a faço recorrentemente e partilho em absoluto das duas razões que avanças. Nem tenho nada a acrescentar, é uma análise atenta e bem fundamentada. E até com os considerandos finais concordo
Vooder Escreveu:Quanto maior for a qualidade de vida duma sociedade, menos "filhos quer ter".
Houve um professor meu disse e que nunca me esqueci, tal como disse que as mortes por acidentes de viação é um indicador da qualidade de vida.
Andando a cirandar pela Noruega dizia eu então que a qualidade e evolução da sociedade se via pelas crianças e pelos velhos. Falava dos velhos pois a qualidade de vida, a cultura, o modo de estar dos velhos que ia vendo pelas ruas é bem diferente dos "nossos": saem, estão nas esplanadas (não sáo só os homens a jogar sueca, são casais), passeiam, viajam. Até a sua vida nos lares é diferente. Quanto às crianças, é impressionante comparar tanto o número de crianças que se vê na rua com os pais, o número de filhos por casal, e as idades dos próprios casais: muito comum ver jovens na casa dos vinte com filhos. E isso mostra que os têm porque podem, têm condições económicas e têm tempo. Aliás, é ver a partir do meio da tarde o pessoal a passear com os filhos nos parques, "como se fosse domingo".Liwyatan Escreveu:Enfim, estou a divagar, mas é um assunto que me revolta imenso.
Não divagaste nada, e atendendo às tuas circunstâncias pessoais, menos ainda.
Gostava também de viver num país onde soubesse que todos aqueles que lutam para viver têm acesso a uma vida, no mínimo, confortável e desafogada.
Selvagem Escreveu:Numa sociedade de há 80 ou mesmo 50 anos atrás uma família normal tinha poucos valores materiais, talvez um ou dois electrodomésticos (que duravam uma vida), menos variedade de roupa, com sorte um automóvel, e os gastos em entretenimento eram raros. Além de que não havia crises de habitação e pagava-se menos serviços básicos.
Hoje em dia cada família tem 2 ou 3 carros, um telemóvel (cada vez mais caros) por pessoa, uma infinidade de electrodomésticos que duram com sorte uma década, contas de serviços de streaming, tv cabo, telefone, Internet vieram juntar-se à água, luz e gás. Ninguém quer ficar para trás nas novidades ou nos prazeres simples, por isso gasta-se em restaurantes, saídas à noite, cinema, espetáculos, concertos, férias.
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