Aquele sentimento...

[aetheria]

Se os comentários fossem só sobre refugiados... a quantidade de infecciologistas / epidemiologistas ou economistas de excelência nas redes sociais é brutal.

º


O mundo dos treinadores de bancada extravasou para o mundo circundante... para mal dos nossos pecados.

[Matusalem]

....de escutar um colega de trabalho cubano a falar com a sua mulher ao telefone na pausa e ouvir "lloviendo a cantaros" e depois perguntar se em Cuba utilizavam essa expressão e ele me responder: "si, es cuando llueve mucho", e entao eu depois disse-lhe que utilizamos essa mesma expressao em Portugal e com o mesmo significado (foi a vez dele ficar admirado).
(sim, eu tinha ideia que esta expressão, assim como tantas outras, fosse tipicamente portuguesa)

[GoncaloBCunha]

...de ler uma notícia que relatava que alguns dos patriotas que invadiram o Capitólio para defender o seu presidente, nem sequer tinham ido votar! :facepalm:

What say you, Jon Schaffer?

[Soulforged]

...de ler uma notícia que relatava que alguns dos patriotas que invadiram o Capitólio para defender o seu presidente, nem sequer tinham ido votar! :facepalm:

What say you, Jon Schaffer?

Fake news!


Agora a sério (ou quase), talvez eles já estivessem convencidos a priori que as eleições iam ser uma fraude, de maneira que nem valia a pena ir votar...


Mas acho bem, a luta política faz-se é nas ruas, e de preferência de arma na mão, não é nas mesas de voto. A democracia é sobrevalorizada...

[Matusalem]

..... de ver mais um concerto adiado para 2022. Oranssi Pazuzu era para ser em meados de Maio deste ano, passou para o final de Maio do proximo ano.

[Psychoneurosis]

... ao ler alguns comentários sobre o novo de Moonspell e de sentir que cada vez mais no metal há falta de sentido critico... Aquela banda só porque é das minhas preferidas pode lançar o que quiser que eu vou sempre achar que é bom... Ou ao contrário, nunca gostei e nunca irei gostar de nada do que sair dali, mesmo sem ouvir... E ai de quem ousar dizer o contrário...

[abyssum]

Nas redes sociais não há meio termo, ou se é contra ou a favor, e sempre de uma forma extrema. A redes sociais são como o dinheiro, não mudam as pessoas, revelam-nas.

[Soulforged]

Nas redes sociais não há meio termo, ou se é contra ou a favor, e sempre de uma forma extrema. A redes sociais são como o dinheiro, não mudam as pessoas, revelam-nas.

Acho que não é uma questão de redes sociais. Tenho notado em muitos metaleiros uma tendência de serem algo "binários" (ou são super fãs ou odeiam), o que sempre me causou alguma estranheza, porque eu nunca fui assim. A intensidade do meu apreço por bandas, albuns, etc, sempre teve muitos níveis diferentes, desde as coisas que não odeio mas não me dizem praticamente nada, até às coisas que me entusiasmam ao ponto de sentir que pertencem a uma outra realidade muito superior à que nós comuns mortais experimentamos.
Não estou a dizer que todos os metaleiros são assim "binários", mas muitos parecem ser.
Agora, o que as redes sociais têm de específico em relação a isto, é a tendência de exacerbar estas diferenças a um nível extremo, até ao ponto em que as pessoas parecem odiar qualquer um que tenha uma visão ligeiramente diferente da delas. A cultura do cancelamento é o exemplo mais evidente disto: "não gostei do que esta pessoa disse ou fez, logo vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que esta pessoa não tenha mais oportunidade de voltar a dizer ou fazer algo num espaço público; mas não sou facista, até os odeio"

[Brunhu]

Nas redes sociais não há meio termo, ou se é contra ou a favor, e sempre de uma forma extrema. A redes sociais são como o dinheiro, não mudam as pessoas, revelam-nas.

Acho que não é uma questão de redes sociais. Tenho notado em muitos metaleiros uma tendência de serem algo "binários" (ou são super fãs ou odeiam), o que sempre me causou alguma estranheza, porque eu nunca fui assim. A intensidade do meu apreço por bandas, albuns, etc, sempre teve muitos níveis diferentes, desde as coisas que não odeio mas não me dizem praticamente nada, até às coisas que me entusiasmam ao ponto de sentir que pertencem a uma outra realidade muito superior à que nós comuns mortais experimentamos.
Não estou a dizer que todos os metaleiros são assim "binários", mas muitos parecem ser.
Agora, o que as redes sociais têm de específico em relação a isto, é a tendência de exacerbar estas diferenças a um nível extremo, até ao ponto em que as pessoas parecem odiar qualquer um que tenha uma visão ligeiramente diferente da delas. A cultura do cancelamento é o exemplo mais evidente disto: "não gostei do que esta pessoa disse ou fez, logo vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que esta pessoa não tenha mais oportunidade de voltar a dizer ou fazer algo num espaço público; mas não sou facista, até os odeio"

Estamos numa fase em que combatemos os extremismos sendo extremistas, mas a achar que o nosso extremismo é o do bem e, como tal, não é extremismo!
Ahhh.. e se fores do meio termo, passas logo a ovelha do rebanho!

[Vooder]

não sei....
no caso de moonspell sou aquilo que se pode considerar um fã de fim-de-semana.
É banda que nunca liguei muito, mas dá-me prazer ouvir.
Não sou como a Loud em que cada vez em que os Moonspell editam um album é sempre o melhor.

Consigo na minha opinião criticar os álbuns (no caso de Moonspell) sem fanboysmo. Depois há o gosto pessoal que é diferente.
Mas o mais engraçado é quando és fanboy e a tua banda preferida lança um album de merda e ouves 500 vezes porque nunca desistes de tentar gostar. Por vezes isso vê-se até aqui no MU... quem nunca?
Então nos grupos de metal no FB é o que mais se vê, principalmente com estas 4 bandas (que devem significar uns 90% dos posts): Metallica, Moonspell, Iron Maiden e Manowar e se alguém critica...

[Matusalem]

Parece que um gajo é obrigado a ouvir as musicas com os ouvidos dos outros. E parece que é proibido um gajo ter multiplos gostos que vao para alem do mundo "metal". Já agora deixo aqui um "quote": "É tao legítimo cantar sobre dragões como cantar sobre Satanás. Ambos são entidades imaginárias e não existentes."

edit: proponho criar um grupo no facebook: Metaleiros Pela Verdade

[Vooder]

Já agora, depois de ouvir o novo de Moonspell, com apenas uma audição penso que está desafiante e como já alguém disse, a fazer lembrar Tiamat. A ouvir mais vezes.
Mas o Fernando por mais que se esforce quando tenta cantar dá barraca. Chega até a desafinar. Só tem 2 registos bons, growls e a spoken word.
A "without rule" está do best e para já é a preferida

[pafg]

Consigo na minha opinião criticar os álbuns (no caso de Moonspell) sem fanboysmo. Depois há o gosto pessoal que é diferente.

Exato. Mesmo sendo fã acérrimo é possível e necessário ser-se crítico da banda. Dou o exemplo de MDB que é das minha bandas preferidas mas que, na minha opinião, não lançam um álbum relevante desde 2001.
Depois por mais que tente não consigo separar sentido crítico de gosto pessoal. Posso tentar ouvir o Hermitage objectivamente, mas depois vou ter sempre aquele filtro do gosto pessoal face ao que estou a ouvir. Se me for desagradável, vou ter dificuldade em pôr de lado essa sensação e analisar objectivamente a música.
No caso do Hermitage acho-o bastante desinspirado.

Quanto às redes sociais, já existem alguns estudos que referem existir uma relação entre utilização sistemática e exacerbação das emoções. Comentários reactivos, impulsivos e que com o tempo se tornam "extremos". Não é por acaso que já se fala na crescente "outrage culture" para se caracterizar a população que reage intempestivamente a tudo o que vai contra a sua opinião consertada. No caso de Moonspell, Opeth, Epica, Nightwish ou Gojira, ou gostas e está tudo bem, ou até tens uns defeitos a apontar e és logo um "hater". Esta polarização é extremamente preocupante quando pensas que este mindset também é utilizado para questões mais sérias, nomeadamente políticas. No caso da música, já não me aborreço com isso. Gosto ok, não gosto ok e as opiniões de terceiros são ruído de fundo. Não é por a Loud gostar ou pela hive fandom fazer likes no vídeo do youtube, que vou comprar um álbum.

[Zyklon]

O que é engraçado em relação a Moonspell versus o pessoal que ouve Metal é que eles são uma especie de embuste bipolar e tanto lhes dá para serem vistos como uma banda séria e honesta como o oposto, depende é do estado em que se encontra o cadaver e a fauna do universo metaleiro mais mainstream.
Hoje em dia e daquilo que tenho notado parece que existe uma especie de "nova oportunidade" dada à banda por parte de fans e dos Media.
As razões para isso sinceramente não sei, até porque este album quando ouvido de forma sincera não é muito diferente do que já fizeram e nem existe aquela novidade ou choque (por mais que o tentem fazer ou associar quando falam em referências mais rock/prog) que geralmente cria aquelas colisões entre os fans.
Na minha opinião continuo a achar o album chato e amorfo que se apoia numa sonoridade mais friendly mas longe daquele catchy sound de um Irreligious ou do peso mais negro de um Night Eternal e é uma daquelas coisas que se não fosse de Moonspell provavelmente passariam ao lado de quase toda a gente, ainda mais em 2021.
Os fans podem dizer que os haters são isto e aquilo e os haters podem contra argumentar com aquilo e isto, mas o que me parece é que este Hermitage vai ser mais um album que será facilmente esquecível dentro da discografia da banda....o resto é o usual circo promocional como sempre acontece com estes nomes.
O 1755 pode ter sido visto como um passo em falso mas ao pé deste album consegue ser muito mais interessante..

[aetheria]

Estamos numa fase em que combatemos os extremismos sendo extremistas, mas a achar que o nosso extremismo é o do bem e, como tal, não é extremismo!
Ahhh.. e se fores do meio termo, passas logo a ovelha do rebanho!

Belíssima síntese.

edit: proponho criar um grupo no facebook: Metaleiros Pela Verdade

Siiiiiiiiiiiiimmmmmmm!