Metal Underground

"As bandas pagãs modernas não prejudicam a história nórdica, se queres chamar-lhe assim, desde que não sejam influenciadas por nenhum dogma político. Mas, por outro lado, as suas interpretações modernas de tempos idos são frequentemente demasiado superficiais para serem levadas a sério".

Stéfan (Árstídir Lífsins) em entrevista no ME:
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"Posso garantir-te que, se o quiséssemos, soaríamos muito mais como uma banda da década de 70. Sempre tentámos que a nossa sonoridade fosse a melhor e a mais original possível. Só que acontece que pensamos que muitos elementos, em termos de sentimento e produção, atingiram o seu pico nos anos 70".

Ole Øvstedal (Spirits Of The Dead) em entrevista no ME:
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"Nunca tive até à data grande curiosidade de saber se existia muita ou pouca gente a ouvir o meu trabalho. Obviamente que é interessante ouvir dizer que alguém têm por hábito ouvir este ou aquele álbum feito por nós, mas hoje está na ordem do dia cruzarmo-nos com pessoas que nos dizem coisas por dizer, num vazio por vezes muito bem escondido".

Gonius Rex (Qui Incenditur) em entrevista no ME:
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"O percurso não é fácil nem facilitado; para atingirmos 10 por cento é sempre preciso trabalhar no mínimo 200 por cento. Portanto, creio que podemos dizer que a parceria com a Farol foi uma óptima surpresa e o fruto de muito trabalho e empenho da nossa parte, a todos os níveis".

Tiago Borges, Johnny Coroa e Jota (The Royal Blasphemy) em entrevista no ME:
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Emir Togrul edita arrepiantes e intrigantes álbuns de black metal ambiental, sob a designação de Yayla, desde o final dos anos 00, rapidamente transformando a entidade numa espécie de paragem obrigatória para quem aprecia este tipo de música. Este ano juntou a esse projecto um outro, chamado Viranesir, cujo disco de estreia, «Fountain Of Uncertainty», é a banda sonora de um filme realizado pelo próprio Torgrul e que se revela tão inquietante e perturbador quanto as cinco faixas do álbum. Impunha-se uma conversa com o multi-instrumentista, compositor, realizador e produtor para percebermos o que vai numa das mais perturbadas e geniais almas da cena turca.

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Desde 1996, com um hiato de dois anos entre 2006 e 2008, os alemães Autumnblaze têm sido sinónimo de qualidade e sofisticação musical, primeiro na cena black/doom metal melódico, depois com a mistura de rock gótico e depressivo que assumiram. Com o sexto álbum de originais, chamado «Every Sun Is Fragile», actualmente nos escaparates, consultámos o baterista do grupo Arisjel para uma lição de melancolia, abandono e fragilidade.

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Existe um motivo para entrevistarmos Keith Nickel, o baixista dos norte-americanos Orchid, duas vezes em pouco menos de um ano. É que o quarteto californiano acaba de reeditar os seus dois primeiros lançamentos, juntos agora sob o título «The Zodiac Sessions», e acontece que são de um doom/blues rock ainda mais irresistível, na sua estética dos anos 70, do que «The Mouths Of Madness», o magnífico álbum que nos tinha saído ao caminho no início do ano. Em ano de novo disco dos Black Sabbath mais “clássicos” das últimas décadas, propor dois trabalhos assim é obra. Por isso, Keith, diz lá tudo outra vez.

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Agora que o death metal old school parece ter uma estética irresistível, é bom lembrar quem estava na cena antes de ser moda tocar de forma lenta e de guitarras distorcidas ao máximo. Apesar de terem sido formados “apenas” em 2006, os Hail Of Bullets têm nas suas fileiras gente que está ou passou por bandas como Asphyx, Gorefest, Thanatos e Pestilence e são, por isso, uma espécie de autoridade na matéria. Com o seu terceiro álbum de originais - «III The Rommel Chronicles» - ainda bem quente nas prateleiras, falámos com o guitarrista Stephan Gebédi, também dos Thanatos, para tentar perceber o que pensam os veteranos da nova guarda.

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Parabéns. Excelente entrevista!

Thanks. Fica tudo mais fácil quando apanhamos do outro lado um gajo como o Stephan.

Oriundos de Madrid e com uma década de carreira às costas, os Nigromante chegam agora oficialmente aos álbuns completos com «Black Magic Night», colecção de canções de heavy metal old school que une influências de NWOBHM, de US power metal e algum rock’n'roll mais sujo. O duo constituído por Choco (voz, guitarra) e J.S. (bateria) parece finalmente lançado para uma carreira internacional, com a edição do disco feita pela Shadow Kingdom Records e uma irrepreensível ética de trabalho que os trará certamente a Portugal de novo em breve. Choco trocou algumas palavras connosco.

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Já andamos todos um bocadinho fartos das bandas de metal "alternativo" que não têm reservas em abusar de expressões como "pós-metal", "atmosférico" e "progressivo" para descrever a sua música. E é precisamente por isso que os Amalthea se arriscam a ser uma das grandes surpresas do ano. A proposta musical do quarteto sueco é tudo isto, mas feito com bom gosto, sentimento e um enorme sentido de dinâmica. Per Skytt, Erik Skitt, Jeremias Valsten e Simon Mellergårdh partilharam a história à volta do novo álbum «In The Woods» connosco.

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Os suecos Grand Magus são mestres em se furtarem não apenas ao título de “heróis” da cena retro, como aos constantes rótulos que lhes são colados, oscilando entre o heavy metal mais clássico, o hard rock inspirado em AC/DC e um heavy/doom épico e grandioso. Constantes nos seus álbuns são, no entanto, os riffs de solidez à prova de sismos, a temática pagã/anti-cristã e as grandes canções. «Triumph And Power», a proposta que agora chega ao mercado, volta a colocá-los em rota de colisão frontal com quem não resiste a um bom hino de heavy/doom metal épico com as referências musicais certas. O guitarrista e vocalista JB Christoffersson confidenciou-nos que está numa “fase Saxon” e que isso pode explicar a direcção musical do disco.

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Ter uma banda de stoner rock da qual Josh Homme, dos Queens Of The Stone Age, admite ser grande fã e um documentário sobre o grupo aplaudido por público e críticos é uma coisa que catapultaria a cabeça de qualquer um para o espaço. Não Ozo, o baixista e vocalista dos Truckfighters que, a propósito do novo álbum «Universe», nos explicou que no fundo é apenas um tipo normal, que lidera uma banda com um problema de bateristas muito spinal tap.

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Não há nada de novo numa banda actual que pratique blues rock psicadélico e progressivo como se estivessemos nos anos 70, mas se vos dissermos que os islandeses The Vintage Caravan o fazem desde os 12 anos, o caso muda de figura. A banda é a nova coqueluche da Nuclear Blast, que lançou recentemente uma versão internacional do álbum de estreia, «Voyage», e se prepara para os catapultar para o estrelato. O guitarrista e vocalista Óskar Logi Ágústsson falou connosco e explicou o magnetismo do jovem trio.

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