Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

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Riddl3
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor Riddl3 » segunda mar 05, 2012 5:40 pm

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(1994)

Tracklist:
1. "I Witness"
2. "Cross of Thorns"
3. "Psychophobia"
4. "Virtual Death"
5. "Immaculate Deception"
6. "Dying for Love"
7. "Back to Eden"
8. "The Hand That Rocks the Cradle"
9. "Cardinal Sin"
10. "Evil Eye" (Butler/Iommi/Martin/Van Halen)

Lineup:

Tony Martin
Geezer Butler
Tony Iommi
Bobby Rondinelli


Ora bem, após o lançamento do album Dehumanizer em 1992 e a respectiva tour q veria a reunir a formação do Mob Rules (Dio/Iommi/Geezer/Apice), Dio e Apice decidem voltar a abandonar o barco e Iommi toma a opção de "repescar" um senhor chamado Tony Martin para a voz e o senhor Bobby Rondinelli (Ex-Rainbow/Ex-Blue Oyster Cult) para gravar este senhor album. Pessoalmente, um dos meus albuns favoritos de Sababath e o meu favorito da era Tony Martin. Este album tem uma particularidade, rezam as lendas que o riff da Evil Eye foi composto com a ajuda do senhor Eddie Van Halen mas este n foi creditado devido à sua filiação com a Warner Bros. Records.
Album com exelentes malhas (Iommi n desilude), algumas bem "pesadas" (será, talvez, o album mais "heavy" da era Tony Martin) e q aconselho vivamente a quem desconhece ou conhece mal esta era dos Black Sabbath.
Arrisco-me a dizer q será um exelente album para quem, por exemplo, adorou o Devil You Know.
Sabbath Bloody Sabbath
Nothing more to do
Living just for dying
Dying just for you

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abyssum
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Mensagempor abyssum » terça mar 06, 2012 8:07 pm

Esse é dos que mais gostei com o Tony Martin, juntamente com o Headless Cross.

Shoegaze
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor Shoegaze » sexta mai 18, 2012 12:55 pm

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Les Discrets - Septembre Et Ses Dernieres Pensees (2010)

Les Discrets é uma banda francesa de Shoegaze( :evillol: )/Post-Rock.
Neste albúm composto por 10 músicas leva-nos numa viagem cheia de emoções, podendo comparar mesmo com Alcest(aliás, as bandas são amigas e estiveram à pouco tempo em terras tugas). De realçar também que este é o primeiro álbum da banda, e está replecto de qualidade. Sem dúvida um must para quem é fã deste estilo. E na minha opinião está entre os melhores álbuns de Shoegaze, juntamente com o Souvenirs d'un autre monde de Alcest.

01. L'envol Des Corbeaux
02. L'echappee
03. Les Feuilles De L'olivier
04. Song For Mountains (A minha preferida, e recomendo audição atenta)
05. Sur Les Quais
06. Effet De Nuit
07. Septembre Et Ses Dernieres Pensees
08. Chanson D'automne
09. Svipdagr & Freyja
10. Une Matinee D'hiver


Quem já conhece sabe do que eu tou a falar, quem não conhece e vai ouvir, não se vão arrepender :D
cheers
:cheers:

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Blunder
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Mensagempor Blunder » terça jul 10, 2012 10:56 pm

VENDETTA - BRAIN DAMAGE (1988)

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1. War
2. Brain Damage
3. Conversation
4. Precious Existence
5. Never Die
6. Love Song
7. Fade to Insanity
8. Dominance of Violence
9. Metal Law

Descobri este álbum numa de muitas deambulações que faço pela Encyclopaedia Metallum. Estava eu ver umas reviews sobre o Master of Puppets e eis que encontro uma review que dava 38% ao clássico dos Metallica. Bem, por curiosidade fui ler a crítica (que tinha o título "Does not live up to my adolescent nostalga") e de alguma forma estava intrigado sobre que álbum é que este user acharia que seria espectacular. Engraçado que um dos dois álbuns com cotação de 100% era este Brain Damage, um álbum de thrash. Com tempo livre lá decidi ouvir o tal trabalho... e ainda bem que o fiz.

Estes Vendetta provém da Alemanha, e neste Brain Damage podia-se encontrar o segundo longa-duração da banda. A banda pratica um thrash metal algo técnico juntando outros elementos pelo caminho (funk por exemplo). E aqui encontra-se de tudo, desde o thrash a rasgar, grandes solos, um dos melhores trabalhos de baixo no metal (na minha opinião) e uma das melhores faixas instrumentais que já ouvi no thrash... bem e no metal em geral. Estou a falar da "Fade to Insanity" que começa logo com uma intro de Beethoven e continua com uma secção rítmica demolidora e solos espectaculares.

Concluindo, considero que este álbum é tão obrigatório como um Master of Puppets ou um Reign In Blood... bem e acho que já não é dizer pouco.

FANTÁSTICO!

Deixo aqui duas peças para sentirem alguma da magia do álbum.



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Blunder
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Mensagempor Blunder » sábado jul 14, 2012 1:06 am

DEAD MOON - UNKNOWN PASSAGE (1989)

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A1 Dead Moon Night
A2 My Escape
A3 A Miss Of You
A4 54/40 Or Fight
A5 I'm Wise
B1 Evil Eye
B2 I Tried
B3 Time Has Come Today
B4 Demona
B5 On My Own

Associados ao "movimento" grunge esta banda deu iniciada a sua actividade no ano de 1987 em Portland. Encontrei-os no documentário sobre esse mesmo "movimento", o bastante conhecido Hype!. Tal como muitas outras bandas associadas ao grunge, estes senhores, e senhora, praticam garage rock com uma mistura de punk.

No documentário é apresentada uma das músicas que fazem parte deste mesmo disco, música essa que me fez começar por este mesmo disco. Estou a falar na "50/40 Or Fight", que captou toda a minha atenção desde os primeiros acordes. Tendo isso em conta lá fui começar a minha jornada de conhecimento desta bela banda pelo que hoje reconheço ser o mais emblemático e clássico trabalho destes norte-americanos.

Podia falar nos riffs viciantes, podia falar da secção rítmica que cria um corpo magnífico para a alma das músicas, podia falar do trabalho vocal do senhor Fred Cole que transpira verdade e genuinidade... mas a verdade é que não é necessário entrar por esses caminhos. Aqui em Unknown Passage faz-se rock'n'roll puro, sem grandes floreados onde o objectivo é criar um grande conjunto de canções e fazer um grande disco... e bem, isso é feito com clara distinção. É um disco espectacular de uma banda igualmente espectacular que tem necessidade de ser descoberto. Façam um favor a vocês mesmos e ouçam isto até criarem uma dependência física e mental.

É de referir que a banda ainda continua activa e com os mesmos membros: Andrew Loomis, Fred Cole e a sua mulher Toody Cole.



basquetal
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor basquetal » quarta ago 15, 2012 9:59 pm

Spoiler: Mostrar
Blunder Escreveu:VENDETTA - BRAIN DAMAGE (1988)

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1. War
2. Brain Damage
3. Conversation
4. Precious Existence
5. Never Die
6. Love Song
7. Fade to Insanity
8. Dominance of Violence
9. Metal Law

Descobri este álbum numa de muitas deambulações que faço pela Encyclopaedia Metallum. Estava eu ver umas reviews sobre o Master of Puppets e eis que encontro uma review que dava 38% ao clássico dos Metallica. Bem, por curiosidade fui ler a crítica (que tinha o título "Does not live up to my adolescent nostalga") e de alguma forma estava intrigado sobre que álbum é que este user acharia que seria espectacular. Engraçado que um dos dois álbuns com cotação de 100% era este Brain Damage, um álbum de thrash. Com tempo livre lá decidi ouvir o tal trabalho... e ainda bem que o fiz.

Estes Vendetta provém da Alemanha, e neste Brain Damage podia-se encontrar o segundo longa-duração da banda. A banda pratica um thrash metal algo técnico juntando outros elementos pelo caminho (funk por exemplo). E aqui encontra-se de tudo, desde o thrash a rasgar, grandes solos, um dos melhores trabalhos de baixo no metal (na minha opinião) e uma das melhores faixas instrumentais que já ouvi no thrash... bem e no metal em geral. Estou a falar da "Fade to Insanity" que começa logo com uma intro de Beethoven e continua com uma secção rítmica demolidora e solos espectaculares.

Concluindo, considero que este álbum é tão obrigatório como um Master of Puppets ou um Reign In Blood... bem e acho que já não é dizer pouco.

FANTÁSTICO!

Deixo aqui duas peças para sentirem alguma da magia do álbum.




Embora tenha ouvido e apreciado muito este album dos Vendetta nao achei correcta a forma como o tal user atribui as percentagens, na minha opinião o master of puppets esta claramente ao nivel deste album e não numa diferença de 62 %. Mas realmente Brain damage é um album imperdivel para os fãs de thrash metal, quem ainda não ouviu aconselho vivamente, tal como o Blunder aconselhou. :D

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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor A.G.E.N.T.E. » quinta out 25, 2012 2:17 am

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BRUCE DICKINSON | The Chemical Wedding | 1998 | Sanctuary Records


1. King in Crimson
2. Chemical Wedding
3. The Tower
4. Killing Floor
5. Book of Thel
6. Gates of Urizen
7. Jerusalem
8. Trumpets of Jericho
9. Machine Men
10. The Alchemist

Chemical Wedding é um dos 10 albuns obrigatórios a levar para uma ilha deserta em caso de colapso da humanidade...
Sabem aquela sensação que temos quando descobrimos um "som do katano" ??? pois, é ..é isto mesmo que se sente a ouvir este album.

Caso os fans de Iron Maiden se perguntem o raio terá passado pela cabeça ao Bruce Dickinson para deixar a mítica banda britânica em stand by...
Chemical Wedding só por sí é um argumento que dispensa qualquer outro tipo de explicações.

Rifs contundentes, poderos e obscuros, solos intensos e melodiosos, grooves de baixo alucinantes e brutais malhas de bateria. Neste album encontramos tudo isto e muito mais ou não fosse esta banda de luxo unificada pela inconfundível voz de Bruce Dickinson. Inspirado pela obra de William Blake, O mais obscuro e pesado album a solo do vocalista de Iron Maiden abre as hostilidades com a poderosa entrada de King in Crimson e deixa-nos ansiosos por ouvir o que se segue. Chemical Wedding é um album recheado de músicas impressionantes, em que a dupla Adrian Smith/Roy Z demonstra toda a sua mestria acompanhados magistralmente por Eddie Casillas no baixo e David Ingraham na bateria.
Bruce Dickinson, com a sua capacidade criatividade e voz inconfundível, demonstra aqui, uma vez mais, o porquê de ser considerado um colosso incontornável no mundo do metal.

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Count Raven
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor Count Raven » segunda nov 26, 2012 4:24 pm

Blunder Escreveu:VENDETTA - BRAIN DAMAGE (1988)

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1. War
2. Brain Damage
3. Conversation
4. Precious Existence
5. Never Die
6. Love Song
7. Fade to Insanity
8. Dominance of Violence
9. Metal Law

Descobri este álbum numa de muitas deambulações que faço pela Encyclopaedia Metallum. Estava eu ver umas reviews sobre o Master of Puppets e eis que encontro uma review que dava 38% ao clássico dos Metallica. Bem, por curiosidade fui ler a crítica (que tinha o título "Does not live up to my adolescent nostalga") e de alguma forma estava intrigado sobre que álbum é que este user acharia que seria espectacular. Engraçado que um dos dois álbuns com cotação de 100% era este Brain Damage, um álbum de thrash. Com tempo livre lá decidi ouvir o tal trabalho... e ainda bem que o fiz.

Estes Vendetta provém da Alemanha, e neste Brain Damage podia-se encontrar o segundo longa-duração da banda. A banda pratica um thrash metal algo técnico juntando outros elementos pelo caminho (funk por exemplo). E aqui encontra-se de tudo, desde o thrash a rasgar, grandes solos, um dos melhores trabalhos de baixo no metal (na minha opinião) e uma das melhores faixas instrumentais que já ouvi no thrash... bem e no metal em geral. Estou a falar da "Fade to Insanity" que começa logo com uma intro de Beethoven e continua com uma secção rítmica demolidora e solos espectaculares.

Concluindo, considero que este álbum é tão obrigatório como um Master of Puppets ou um Reign In Blood... bem e acho que já não é dizer pouco.

FANTÁSTICO!

Deixo aqui duas peças para sentirem alguma da magia do álbum.




Yep, comparo estes gajos aos Coroner sem pensar duas vezes... porque será né? :roll:

Bom post, este álbum é um tudo nada obscuro mas está num patamar muito à frente do tempo dele, sem dúvida. E o Ullrich dá-lhe no baixo que é coisa rara. :lol:
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor CrazyfoX » quarta jan 09, 2013 6:59 pm

Blunder Escreveu:VENDETTA - BRAIN DAMAGE (1988)

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1. War
2. Brain Damage
3. Conversation
4. Precious Existence
5. Never Die
6. Love Song
7. Fade to Insanity
8. Dominance of Violence
9. Metal Law

Descobri este álbum numa de muitas deambulações que faço pela Encyclopaedia Metallum. Estava eu ver umas reviews sobre o Master of Puppets e eis que encontro uma review que dava 38% ao clássico dos Metallica. Bem, por curiosidade fui ler a crítica (que tinha o título "Does not live up to my adolescent nostalga") e de alguma forma estava intrigado sobre que álbum é que este user acharia que seria espectacular. Engraçado que um dos dois álbuns com cotação de 100% era este Brain Damage, um álbum de thrash. Com tempo livre lá decidi ouvir o tal trabalho... e ainda bem que o fiz.

Estes Vendetta provém da Alemanha, e neste Brain Damage podia-se encontrar o segundo longa-duração da banda. A banda pratica um thrash metal algo técnico juntando outros elementos pelo caminho (funk por exemplo). E aqui encontra-se de tudo, desde o thrash a rasgar, grandes solos, um dos melhores trabalhos de baixo no metal (na minha opinião) e uma das melhores faixas instrumentais que já ouvi no thrash... bem e no metal em geral. Estou a falar da "Fade to Insanity" que começa logo com uma intro de Beethoven e continua com uma secção rítmica demolidora e solos espectaculares.

Concluindo, considero que este álbum é tão obrigatório como um Master of Puppets ou um Reign In Blood... bem e acho que já não é dizer pouco.

FANTÁSTICO!

Deixo aqui duas peças para sentirem alguma da magia do álbum.




Muito bom! Já ganhei o dia! Grande álbum!

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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor Blunder » quarta jan 09, 2013 7:28 pm

CrazyfoX Escreveu:Muito bom! Já ganhei o dia! Grande álbum!

Parece que valeu a pena meter aqui o álbum :D

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Mensagempor Count Raven » terça ago 06, 2013 12:33 am

Annihilator - Alice in Hell
(Roadrunner - 1989)

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Quando se fala de clássicos Thrash, vêm à mente álbuns óbvios: "Reign in Blood", "Ride the Lightning", "Rust in Peace" e outros álbuns começados por R, mesmo que antecedidos por um "The". Curiosamente, e desde que ando por estas bandas, pouca atenção alguma vez foi dada aos Annihilator, na minha opinião um dos grandes bastiões Thrash do passado e do presente. Embora ainda em actividade (e que continuem até 2128 pelo menos), sempre foram preteridos a favor de bandas menos virtuosas tecnicamente (Slayer e Metallica são bons exemplos), ainda que editando trabalhos de categoria muito superior até em anos mais recentes (repare-se no excelente "Metal" de 2007, que mais parece uma piñata recheada da nata do metal mundial estendendo-se em colaboraçõesa perder de vista) mas seria injusto não falar DO ÁLBUM destes canadianos.
"Alice in Hell" merece constar na galeria de clássicos de metal pelo cuidado com que foi composto, gravado, produzido e finalmente editado, colocando a banda nas bocas do mundo. Em poucas palavras, acho que é capaz de ser o 2º melhor álbum de estreia que já ouvi, apenas precedido pelo "Altars of Madness". E que álbum, caríssimos! Como é costume dos registos de maior parte da década de 80, começa com uma intro que é seguramente um dos momentos mais bem conseguidos da história do Thrash técnico, "Crystal Ann", atingindo uma pureza de som de guitarra raramente conseguida após; curiosamente, o som mais límpido que ouvi num álbum de metal posteriormente foi em "Nothing Else Matters"... a diferença nota-se, porém, na técnica e genialidade de composição do Jeff Waters. Poucos serão os mais velha-guarda que não reconheçam este tsunami de dedilhados inicial. Após a intro, segue-se o grande clássico da banda, "Alyson Hell", uma ode ao que de melhor há em termos de thrash progressivo, melódico, maduro até, contendo vozes mais agressivas (thrash) e mais power-metal (algo que a banda nunca escondeu praticar, embora moderadamente), uma qualidade de som surreal, com um Wayne Darley (baixo) a vaguear numa alucinação técnica digna deste álbum e cujas lyrics baseadas numa história verídica ajudaram certamente a fazer crescer o culto. Daí em diante, não se pode apontar uma falha que seja ao registo, com temas como "W.T.Y.D" a representar o que de melhor há em termos de agressão vs. técnica ou "Schizos (Are Never Alone) Parts I & II" a mostrar a componente mais trabalhada em termos instrumentais da banda. Em termos gerais, não é um álbum que me admire a 100% por um motivo simples: ao contrário do princípio dos anos 90, onde pontificou primeiro o Death e seguidamente o Black Norueguês, nos anos 80 quase qualquer álbum de estreia que saísse para o mercado era um clássico instantâneo, porque ensaiava-se durante pelo menos 2 anos, e depois eram mais dois para gravar, produzir e masterizar (a tecnologia também era diferente, convenhamos). Junte-se a isso um (injustamente pouco reconhecido) virtuoso da guitarra chamado Jeff Waters e é este o resultado. Muito boa gente conhece o álbum, com certeza, mas para quem não conhece, vai ser uma descoberta do camandro. Enjoy. :wink:

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necrodamage
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor necrodamage » sábado ago 17, 2013 7:52 am

Spoiler: Mostrar
Count Raven Escreveu:Annihilator - Alice in Hell
(Roadrunner - 1989)

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Quando se fala de clássicos Thrash, vêm à mente álbuns óbvios: "Reign in Blood", "Ride the Lightning", "Rust in Peace" e outros álbuns começados por R, mesmo que antecedidos por um "The". Curiosamente, e desde que ando por estas bandas, pouca atenção alguma vez foi dada aos Annihilator, na minha opinião um dos grandes bastiões Thrash do passado e do presente. Embora ainda em actividade (e que continuem até 2128 pelo menos), sempre foram preteridos a favor de bandas menos virtuosas tecnicamente (Slayer e Metallica são bons exemplos), ainda que editando trabalhos de categoria muito superior até em anos mais recentes (repare-se no excelente "Metal" de 2007, que mais parece uma piñata recheada da nata do metal mundial estendendo-se em colaboraçõesa perder de vista) mas seria injusto não falar DO ÁLBUM destes canadianos.
"Alice in Hell" merece constar na galeria de clássicos de metal pelo cuidado com que foi composto, gravado, produzido e finalmente editado, colocando a banda nas bocas do mundo. Em poucas palavras, acho que é capaz de ser o 2º melhor álbum de estreia que já ouvi, apenas precedido pelo "Altars of Madness". E que álbum, caríssimos! Como é costume dos registos de maior parte da década de 80, começa com uma intro que é seguramente um dos momentos mais bem conseguidos da história do Thrash técnico, "Crystal Ann", atingindo uma pureza de som de guitarra raramente conseguida após; curiosamente, o som mais límpido que ouvi num álbum de metal posteriormente foi em "Nothing Else Matters"... a diferença nota-se, porém, na técnica e genialidade de composição do Jeff Waters. Poucos serão os mais velha-guarda que não reconheçam este tsunami de dedilhados inicial. Após a intro, segue-se o grande clássico da banda, "Alyson Hell", uma ode ao que de melhor há em termos de thrash progressivo, melódico, maduro até, contendo vozes mais agressivas (thrash) e mais power-metal (algo que a banda nunca escondeu praticar, embora moderadamente), uma qualidade de som surreal, com um Wayne Darley (baixo) a vaguear numa alucinação técnica digna deste álbum e cujas lyrics baseadas numa história verídica ajudaram certamente a fazer crescer o culto. Daí em diante, não se pode apontar uma falha que seja ao registo, com temas como "W.T.Y.D" a representar o que de melhor há em termos de agressão vs. técnica ou "Schizos (Are Never Alone) Parts I & II" a mostrar a componente mais trabalhada em termos instrumentais da banda. Em termos gerais, não é um álbum que me admire a 100% por um motivo simples: ao contrário do princípio dos anos 90, onde pontificou primeiro o Death e seguidamente o Black Norueguês, nos anos 80 quase qualquer álbum de estreia que saísse para o mercado era um clássico instantâneo, porque ensaiava-se durante pelo menos 2 anos, e depois eram mais dois para gravar, produzir e masterizar (a tecnologia também era diferente, convenhamos). Junte-se a isso um (injustamente pouco reconhecido) virtuoso da guitarra chamado Jeff Waters e é este o resultado. Muito boa gente conhece o álbum, com certeza, mas para quem não conhece, vai ser uma descoberta do camandro. Enjoy. :wink:



Engraçado é ouvir algumas destas musicas em formato demo...com um som bem mais evil.... :headbanger:
Facto engraçado....a musica Allyson Hell conta com dois vocalistas...O Randy Rampage como vocalista principal,e no refrão a voz de um dos ex vocalistas que lá passaram....
"Bang That Head That Doesn't Bang"
Better reign in Hell than serve in Heaven...
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor Rotem » domingo ago 18, 2013 7:19 pm

Charred Walls of the Damned

Cold Winds on Timeless Days (2011)
Label: Metal Blade

Tracklist:

01. Timeless Days
02. Ashes Falling Upon Us
03. Zerospan
04. Cold Winds
05. Lead The Way
06. Forever Marching On
07. Guiding Me
08. The Beast Outside My Window
09. On Unclean Ground
10. Bloodworm
11. Admire The Heroes
12. Avoid The Light





Um excelente albúm (tal como o primeiro) de uma banda que infelizmente ainda não é muito conheçida mas que apesar disso não deixa de nos dar música com grande qualidade.
Cold Winds on Timeless Days é o segundo albúm dos norte-americanos Charred Walls of the Damned projecto criado pelo baterista Richard Christy (ex Death, Control Denied, Burning Inside, Iced Earth, Leash Law) que conta com a participaçao de Tim "Ripper" Owens (vocais), Jason Scuef (Guitarra) e Steve DiGiorgio (baixo).
Voltando ao albúm em si é muito melódico estando mais inserido nos géneros do metal melódico e do power metal especialmente devido ao estilo do Tim "Ripper" Owens mas cujos instrumentais agradarão também aos fãs do metal mais extremo.
Resumindo oiçam este albúm porque é um daqueles albúns que com certeza será uma pérola na história do metal :headbanger:
Última edição por Rotem em quinta set 12, 2013 11:44 pm, editado 1 vez no total.

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Mensagempor Count Raven » segunda ago 26, 2013 7:41 pm

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Voivod

Angel Rat

(MCA - 1991)


Crítica que deixei ao "Angel Rat" no metal archives:

How to start? Maybe by saying that Voivod is a "love it or hate it" band, misunderstood by most and grasped by very few. If during the 80's the band saw its fame and "street cred" peaking through the roof due to seminal masterpieces like... er, well, basically ANY album that the band released, the very early 90's were indeed controversial and not so imaginative times for the metal world. Albums like "Metallica" and the proliferation of pseudo aggressive movements like grunge stabbed metal enthusiasts in the back with a violence yet unheard of. Metallica and Megadeth adjusted their sound to broader audiences; alternative metal acts like Prong, Helmet, Korn or Alice in Chains started to gather much attention from the audience and record labels; thrash was slowly withering and giving way to a global death metal movement at first that changed to black metal only two years later. One could say that Voivod's "Angel Rat" tried to follow the same steps of the two previously named bands while keeping their unique and exquisite identity, broadening their sound while respecting the die hard fan base that the band has, as well as their roots and honesty as musicians. Enter "Angel Rat".

Truth be said, for those that spread the word with "Killing Technology" on their right and "Nothingface" on the left, "Angel Rat" was something difficult to understand, let alone like. Starting from scratch and throwing away the core of the old conceptual and technical sound that Voivod coined (guitars that sounded like razor sharp blades, intricately technical maddening riffs and structures, themes like space, aliens, the unknown, war, etc.), the band embraced the 90's with their mind on the past but both eyes on the future, as there is no space for the present in the ranks of Voivod. The result is a pool of fine, perfectly polished diamonds that went unnoticed to most prospecting eyes but that, like anything rare on Earth, were plucked by those that knew what they were looking for.

The 80's reminiscent "Shortwave" intro is the perfect kickstart for the first shard, "Panorama", whose lyrics are a far cry of despair and helplessness, while the music is a refreshingly smart approach to more commerical oriented metal music, like most of the album. Right next comes the first eye blink in terms of concept to the old school fan base, in the form of "Clouds In My House", that talks of vastness, infinity and vision, though the sound remains faithfull to the album, not too heavy, very melodic and with that guitar sounding that instantly says Piggy. "The prow" is another sing along beast of a song where the usual analogies that the band has used their listeners to abund: the vast sea is space, the ship is a spacecraft, the treasures of the "seas" being stars, comets, etc. Finally, and to end the highlights, the eponymous "Angel Rat", very mellow and slow paced, and yet very dark and depressive, revealing a yet unknown facet of Snake, which is actually SINGING per se.

Because the band signed to a major record company, it had access to other sort of means, but the most important was certainly the production of Terry Brown, that turned what could be one of metal's greatest flops in terms of production in a perfect record, where Voivod are able to show for the first time how clear and crystalline can their guitars and vocals sound. However, that didn't help in making it such a success as "Nothingface" or even "Killing Technology", the band's undisputed pièces de resistance.

Overall, and like any album that Voivod released, "Angel Rat" was light years away from its time, although some contemporary aspects made it somewhat listenable and even radio friendly if compared to any other release prior to it. As it should be, only time could do justice for such a milestone, and it goes without saying that today the album is a reference to any avantgarde/progressive metal fan. It would not be exaggerated to state that, up until "Angel Rat", Voivod remind of David Bowie and his habit of jumping from musical style to musical style as time goes by, adapting and improving.

Personally, I find the album to be a monster, especially when it comes to the lack of fear in creating a work that can divide the audience, that can push boundaries out of predetermined compasses, that can go so unnoticed... but that, above anything else, is METAL, pure and simple.
When all else fails, "tás a amealhar pontos de metaleiro" will get you through the day.

Trvehorror333
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Re: Cura Natural Para O Mau Gosto Musical (VER 1º POST)

Mensagempor Trvehorror333 » quinta dez 03, 2015 12:02 am

Celtic Frost
Última edição por Trvehorror333 em domingo dez 06, 2015 6:31 pm, editado 1 vez no total.


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