The Thing That Should Not Be..
- spiegelman
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 2457
- Registado: quinta jan 04, 2007 6:25 pm
- Localização: Nativo tuaregue do deserto da Margem Sul, caralho!
- Contacto:
Re: The Thing That Should Not Be..
Lembro-me do Wildhoney de Tiamat, foi uma grande viragem relativamente ao Clouds e Astral Sleep
O Host dos Paradise Lost foi aquele que mais estranheza me provocou. O Renewal de Kreator nem por isso, embora tenha sido um salto evolutivo. Mas hoje ao ouvir e reouvir não acho que tenham ido demasiado longe e é hoje, e sempre foi desde que saíu, um dos melhores de Kreator, além de ser um senhor álbum de thrash.
Também podemos aqui analisar os álbuns que foram uma "aberração" na discografia da banda e outros que marcaram uma viragem de estilo
O Host dos Paradise Lost foi aquele que mais estranheza me provocou. O Renewal de Kreator nem por isso, embora tenha sido um salto evolutivo. Mas hoje ao ouvir e reouvir não acho que tenham ido demasiado longe e é hoje, e sempre foi desde que saíu, um dos melhores de Kreator, além de ser um senhor álbum de thrash.
Também podemos aqui analisar os álbuns que foram uma "aberração" na discografia da banda e outros que marcaram uma viragem de estilo
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)
- Sanguessuga
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 5062
- Registado: quarta mai 07, 2008 10:12 am
- Localização: somewhere,anywere...
- Contacto:
Re: The Thing That Should Not Be..
Endorama dos Kreator-a banda morreu aí,depois tentaram melhorar,nao conseguiram
o lodo e o relodo dos metallica
novo de morbid anjo e mais outros
o lodo e o relodo dos metallica
novo de morbid anjo e mais outros
- Kustu Rica
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 3462
- Registado: terça dez 29, 2009 9:51 pm
Re: The Thing That Should Not Be..
Enkidu Escreveu:Por essas alturas, durante 4 ou 5 anos o metal teve algum sucesso comercial, à base dos Metallica, mas também pelos Sepultura e Pantera. O "Chaos AD" e o "Far Beyond Driven" tb fez torcer o nariz a muitos fãs, mas a uma escala mais pequena.
Por acaso tinha ideia do Roots ser mais badalado do que o Chaos AD, muito devido ao experimentalismo tribal.
Iron Maiden também teve uma "viragem" com a mudança de vocalista, com a entrada do Blaze Bayley, penso que o The X Factor seja o álbum com uma sonoridade mais dark da banda até hoje.
Your wife, my bitch. Your love, my trick. Her mouth, my dick. I fucked, thats' it. Straight pimp, no shit. Gave me your chips. I drove, your whip. It's true, don't trip.
- spiegelman
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 2457
- Registado: quinta jan 04, 2007 6:25 pm
- Localização: Nativo tuaregue do deserto da Margem Sul, caralho!
- Contacto:
Re: The Thing That Should Not Be..
Sanguessuga Escreveu:Endorama dos Kreator-a banda morreu aí,depois tentaram melhorar,nao conseguiram
Fdx... tás maluco? O Enemy of God e o Hordes of Chaos são dois álbuns de thrash old school com um par de tomates como há muito não se via. Diria que o Enemy of god está ao nível do Coma of Souls. Agora que o Endorama foi uma nota baixa, uma thing that should not be, até posso concordar...
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)
Re: The Thing That Should Not Be..
Não desviando muito do propósito original do tópico (álbuns que foram mal recebidos na altura ou que mesmo hoje não são considerados como exemplos representativos da sonoridade duma banda, certo?), ainda recentemente li que o Filth Pig dos Ministry foi bastante mal recebido na altura. A banda alcançou um (relativo) êxito comercial com o predecessor, Psalm 69, álbum com uma forte componente Rock, ritmos possantes e uma produção imensa. Depois de 4 anos à espera, os fãs levaram com um álbum crú, lento e maquinal. Hoje em dia há quem o considere como um dos melhores trabalhos da banda (eu incluído), mas na altura foi uma chapada na cara para quem esperava mais radio anthems ao nível dum "Jesus Built My Hotrod".
A meu ver, facilmente se traça uma analogia entre estes dois álbuns e o OK Computer e o Kid A dos Radiohead. O primeiro foi um sucesso de vendas repleto de músicas orelhudas e o segundo acabou por alienar grande parte dos fãs conquistados com o trabalho anterior, graças ao forte experimentalismo e à mudança de atitude inesperada. Cá para mim é o melhor CD da banda e o único que ainda ouço voluntariamente.
A meu ver, facilmente se traça uma analogia entre estes dois álbuns e o OK Computer e o Kid A dos Radiohead. O primeiro foi um sucesso de vendas repleto de músicas orelhudas e o segundo acabou por alienar grande parte dos fãs conquistados com o trabalho anterior, graças ao forte experimentalismo e à mudança de atitude inesperada. Cá para mim é o melhor CD da banda e o único que ainda ouço voluntariamente.
Wine, women and song.
- aftermath
- Metálico(a) Supremo(a)
- Mensagens: 565
- Registado: sexta out 24, 2008 12:56 pm
- Localização: HELLENTEJO
Re: The Thing That Should Not Be..
Relativamente aos Kreator, o Violent Revolution de 2001 é magnifico.
The Thing That Should Not Be: Há para aí muita coisa entre os albuns que preferimos ignorar, mas de repente, e por ser mais que um, TODOS os albuns de Queensryche desde o Promise Land.
The Thing That Should Not Be: Há para aí muita coisa entre os albuns que preferimos ignorar, mas de repente, e por ser mais que um, TODOS os albuns de Queensryche desde o Promise Land.
"Now before my demons roll the night across my eyes
I tremble as I wait perhaps to sin
Yield unto temptation and be ruler of the world
And all I do is let the beast come in"
RONNIE JAMES DIO
I tremble as I wait perhaps to sin
Yield unto temptation and be ruler of the world
And all I do is let the beast come in"
RONNIE JAMES DIO
- Kustu Rica
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 3462
- Registado: terça dez 29, 2009 9:51 pm
Re: The Thing That Should Not Be..
Marilyn Manson com o seu Mechanical Animals, e mais tarde com o Eat Me, Drink Me, apesar do 1º ter boas musicas, o 2º já foi mesmo wtf?.
Your wife, my bitch. Your love, my trick. Her mouth, my dick. I fucked, thats' it. Straight pimp, no shit. Gave me your chips. I drove, your whip. It's true, don't trip.
- HFVM
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 3762
- Registado: sábado out 17, 2009 2:59 pm
- Localização: Oriente/MCN
Re: The Thing That Should Not Be..
Tópico interessante.
O recente dos The Haunted pode ser colocado neste tópico. Tubo bem eles já o "prometiam" mas. . .
Relativamente ao Mechanical Animals, apesar de ter torcido o nariz aquando da sua saída, a verdade é que hoje em dia se tiver que escolher um álbum do tipo a escolha recaía de longe nesse.
O Sin Pecado também é/foi olhado com alguma desconfiança ou mesmo o The Butterfly Effect.
Edit: Esqueci-me de referir o Gloria dos Disillusion. Muitos foram os que adoraram o Back To Times Of Splendor e torceram o nariz ao Gloria. . . Tudo bem que se trata de uma banda com um historial curtíssimo
O recente dos The Haunted pode ser colocado neste tópico. Tubo bem eles já o "prometiam" mas. . .
Relativamente ao Mechanical Animals, apesar de ter torcido o nariz aquando da sua saída, a verdade é que hoje em dia se tiver que escolher um álbum do tipo a escolha recaía de longe nesse.
O Sin Pecado também é/foi olhado com alguma desconfiança ou mesmo o The Butterfly Effect.
Edit: Esqueci-me de referir o Gloria dos Disillusion. Muitos foram os que adoraram o Back To Times Of Splendor e torceram o nariz ao Gloria. . . Tudo bem que se trata de uma banda com um historial curtíssimo
Proudly Member of UnWise Fvcking Group
"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados."
"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados."
- JRM
- Metálico(a) Compulsivo(a)
- Mensagens: 266
- Registado: terça out 05, 2010 8:11 am
- Localização: Rotterdam, The Netherlands
- Contacto:
Re: The Thing That Should Not Be..
Muito recentemente,
O <Chuckles and Mr. Squeezy> dos Dredg.
Odiado já por muitos, muitas queixas dos fãs mais ferrenhos da banda. Para mim... Isto é como a música Pop devia ser! Adorava poder ouvir músicas como estas na rádio em vez do que se ouve. O álbum vai contra tudo o que os Dredg vinham a fazer, mas tenho de confessar que durante várias semanas andei coladíssimo e de vez em quando ainda o meto a rodar.
O <Chuckles and Mr. Squeezy> dos Dredg.
Odiado já por muitos, muitas queixas dos fãs mais ferrenhos da banda. Para mim... Isto é como a música Pop devia ser! Adorava poder ouvir músicas como estas na rádio em vez do que se ouve. O álbum vai contra tudo o que os Dredg vinham a fazer, mas tenho de confessar que durante várias semanas andei coladíssimo e de vez em quando ainda o meto a rodar.
What are the worst dangers that threaten our children today? Satanism? Drugs? Homosexuality? A culture of violence? Heat exhaustion? What if there was a danger that included all of these? That danger is here, and it's name is GOTH.
Re: The Thing That Should Not Be..
JRM Escreveu:Muito recentemente,
O <Chuckles and Mr. Squeezy> dos Dredg.
Odiado já por muitos, muitas queixas dos fãs mais ferrenhos da banda. Para mim... Isto é como a música Pop devia ser! Adorava poder ouvir músicas como estas na rádio em vez do que se ouve. O álbum vai contra tudo o que os Dredg vinham a fazer, mas tenho de confessar que durante várias semanas andei coladíssimo e de vez em quando ainda o meto a rodar.
Quoted For Undeniable Truth!
- Venøm
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 4097
- Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
- Localização: Setúbal
Re: The Thing That Should Not Be..
Como grande fã de Razor e depois de ter entrado o Bob na voz assim como a a mudança de formação que tiveram de malta vinda da antiga banda do vocalista (SFH - crossover), sinto que a banda não mudou no mau sentido com isso. Pelo contrário, a banda mudou e mudou bem, ao contrário do que é comum quando se muda para um novo vocalista e instrumentistas nas bandas em que o resultado muitas vezes é caótico.
Neste caso o efeito foi diferente mas espectacular. As letras mudaram e passaram a focar problemas sociais e outros temas mais terra-a-terra como se vê no Open Hostilities, um album de puro ódio à sociedade ou o Shotgun Justice que não é nem mais nem menos que uma demonstração de violência gratuita inspirada em momentos vividos pela banda, o declínio do metal nos 90s e essas merdas.
A guitarra permanece a mesma pois o guitarrista é o unico sobrevivente, mas o baixo é explosivo e faz questão de se deixar ouvir alto e a bom som com riffs ultra velozes como manda a lei.
Estava tudo bem, a banda segui exactamente a linha de raciocinio da musica Stabed in the Back :
They never sound the some again, they claim that they progress
But I just think it's writer's slump that wins them their success
The majors spend big money the audience is blind
While RAZOR plays it heavier and leaves the scum behind
We've all been stabbed in the back
... Até que sai o Decibels, que é a total antítese daquilo que os Razor têm pregado até aos dias de hoje. É a total ausência de velocidade, riffs agressivos e letras com sentido concreto típicas dos Razor. É um album genérico, sim, muita gente gostará dele, mas não tem nada dos Razor. Parece mais um album de SFH, está com o mesmo som e afinação até... é estranho e faz-me confusão.
Neste caso o efeito foi diferente mas espectacular. As letras mudaram e passaram a focar problemas sociais e outros temas mais terra-a-terra como se vê no Open Hostilities, um album de puro ódio à sociedade ou o Shotgun Justice que não é nem mais nem menos que uma demonstração de violência gratuita inspirada em momentos vividos pela banda, o declínio do metal nos 90s e essas merdas.
A guitarra permanece a mesma pois o guitarrista é o unico sobrevivente, mas o baixo é explosivo e faz questão de se deixar ouvir alto e a bom som com riffs ultra velozes como manda a lei.
Estava tudo bem, a banda segui exactamente a linha de raciocinio da musica Stabed in the Back :
They never sound the some again, they claim that they progress
But I just think it's writer's slump that wins them their success
The majors spend big money the audience is blind
While RAZOR plays it heavier and leaves the scum behind
We've all been stabbed in the back
... Até que sai o Decibels, que é a total antítese daquilo que os Razor têm pregado até aos dias de hoje. É a total ausência de velocidade, riffs agressivos e letras com sentido concreto típicas dos Razor. É um album genérico, sim, muita gente gostará dele, mas não tem nada dos Razor. Parece mais um album de SFH, está com o mesmo som e afinação até... é estranho e faz-me confusão.
- Zyklon
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 7829
- Registado: sexta jan 04, 2008 10:47 am
- Localização: Oleiros(Castelo Branco)
- Contacto:
Re: The Thing That Should Not Be..
Para mim uma banda de Thrash que não se foque no aspecto anti-social da sociedade|humanidade é quase a mesma coisa que ouvir BM baseado em jardins e passarinhos.
Falaram em Gorefest ali atrás, e realmente é bem lembrada essa mudança é que para quem os sempre viu em coisas como a Confessions of a serial killer ou na Reality foi mesmo um choque muito grande ouvir musicas como a Soul Survivor depois...deu mesmo vontade de lhes dizer Get a Life, se bem que o Erase já mostrava que algo estava a mudar...
Recentemente e noutra onda mais Underground, não entendi a mudança de direção usada por Aldebaran no ultimo ep.
Eles que eram talvez um dos melhores nomes escondidos dentro do Sludge|Doom nos ultimos anos passaram a ser mais uma banda de Post-qualquercoisa..
Falaram em Gorefest ali atrás, e realmente é bem lembrada essa mudança é que para quem os sempre viu em coisas como a Confessions of a serial killer ou na Reality foi mesmo um choque muito grande ouvir musicas como a Soul Survivor depois...deu mesmo vontade de lhes dizer Get a Life, se bem que o Erase já mostrava que algo estava a mudar...
Recentemente e noutra onda mais Underground, não entendi a mudança de direção usada por Aldebaran no ultimo ep.
Eles que eram talvez um dos melhores nomes escondidos dentro do Sludge|Doom nos ultimos anos passaram a ser mais uma banda de Post-qualquercoisa..
Re: The Thing That Should Not Be..
Podia por aqui para ai 2 dezenas de álbuns. Mas queria chamar à atenção de um pormenor que acho importante. Quem segue alguns géneros de metal vai de certeza reparar que muitas vezes a evolução das bandas ao longo dos anos tende muitas vezes para o mesmo. falando da cena Gótica dos anos 90. Os Paradise Lost começaram como uma banda de doom/death, de seguida fizeram gótico, quando lançaram o One Second provavelmente muita gente não gostou porque era um álbum rock, mas avançaram depois para o Host que é um álbum ao estilo de Depeche Mode. Theatre of Tragedy segui a mesma tendência deles mais ou menos no mesmos anos. The 3rd and The Mortal, apesar da pouca discografia também chegou à fase electrónica.
The Gathering e Anathema começaram como doom death e mais ou menos na mesma altura 94-98 mudaram radicalmente o seu som para rock. Tiamat, Therion, Sentenced, Amorphis e Atrocity começaram como death metal e tiveram mudanças radicais também nos mesmos 4 anos. Katatonia não começou como death mas também teve mudanças significativas.
E depois as pessoas criticam (e eu também critico) bandas como Within Temptation ou Sirenia fazerem álbuns rock...a cena é que não são os primeiros nem hão de ser os únicos. Uma banda que se forme hoje e tenha como principal influencia por exemplo os Paradise Lost, é uma banda que tem um monte de influencias para explorar...e não acho que isso seja todo negativo, depende é da forma como o fazem. Acho a fase sinfónica de Therion muito superior à death por exemplo, mas prefiro 100000x a fase doom/death de Teatre of Tragedy aos 4 últimos álbuns juntos. Agora isto tudo vai ao gosto de cada um.
Metallica, Kreator, Megadeth também abandonaram o Thrash nos 90´s e foi sempre nessa década que Slayer e Sodom andaram um pouco perdidos também. Bandas como In Flames, Soilwork ou Children of Bodom, começaram por melo-death e actualmente possuem a sua sonoridade. Os grandes nomes do Nu-Metal explodiram todos na mesma altura, apareceram bandas e bandas desde os miticos Korn até Crazy Town que lançaram um cd e depois quase morreram, e actualmente, qualquer fã do género se encontra triste com os "grandes nomes do nu-metal".
No caso do dos Morbid Angel, é normal haver criticas porque os grandes nomes do Death Metal nunca foram bandas de fazer mudanças radicais no seu tipo de som, dai ser normal as criticas dos fãs (falta de hábito ). Eu não critico a mudança, apenas não gostei muito do cd.
The Gathering e Anathema começaram como doom death e mais ou menos na mesma altura 94-98 mudaram radicalmente o seu som para rock. Tiamat, Therion, Sentenced, Amorphis e Atrocity começaram como death metal e tiveram mudanças radicais também nos mesmos 4 anos. Katatonia não começou como death mas também teve mudanças significativas.
E depois as pessoas criticam (e eu também critico) bandas como Within Temptation ou Sirenia fazerem álbuns rock...a cena é que não são os primeiros nem hão de ser os únicos. Uma banda que se forme hoje e tenha como principal influencia por exemplo os Paradise Lost, é uma banda que tem um monte de influencias para explorar...e não acho que isso seja todo negativo, depende é da forma como o fazem. Acho a fase sinfónica de Therion muito superior à death por exemplo, mas prefiro 100000x a fase doom/death de Teatre of Tragedy aos 4 últimos álbuns juntos. Agora isto tudo vai ao gosto de cada um.
Metallica, Kreator, Megadeth também abandonaram o Thrash nos 90´s e foi sempre nessa década que Slayer e Sodom andaram um pouco perdidos também. Bandas como In Flames, Soilwork ou Children of Bodom, começaram por melo-death e actualmente possuem a sua sonoridade. Os grandes nomes do Nu-Metal explodiram todos na mesma altura, apareceram bandas e bandas desde os miticos Korn até Crazy Town que lançaram um cd e depois quase morreram, e actualmente, qualquer fã do género se encontra triste com os "grandes nomes do nu-metal".
No caso do dos Morbid Angel, é normal haver criticas porque os grandes nomes do Death Metal nunca foram bandas de fazer mudanças radicais no seu tipo de som, dai ser normal as criticas dos fãs (falta de hábito ). Eu não critico a mudança, apenas não gostei muito do cd.
- Venøm
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 4097
- Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
- Localização: Setúbal
Re: The Thing That Should Not Be..
Zyklon Escreveu:Para mim uma banda de Thrash que não se foque no aspecto anti-social da sociedade|humanidade é quase a mesma coisa que ouvir BM baseado em jardins e passarinhos.
Vês isso acontecer com frequência em bandas de Thrash americanas. Não ponhas tudo no mesmo saco porque estes gajos fogem à regra nesse sentido. Nem sequer pertencem à cena Alemã nem Americana, onde sim, isso acontece enquanto o diabo esfrega um olho.
Estes gajos viram-se aflitos para conseguir gravar os álbuns deles. Actuavam em espaços tipo revolver ou side B e nunca saíram muito do underground, não ganhavam praticamente nada nos espectaculos e só tocavam para meia duzia de papo secos. Se fores falar com alguém que tenha vivido os 80s e mesmo aqueles mais eruditos no speed metal, muita gente nunca ouviu falar deles. Chegaram ao ponto de estarem inactivos durante anos e só se voltaram a juntar lá para perto dos 90s. Só conseguiram mais êxito nessa altura em que o thrash se começou a comercializar mais e mesmo assim gravaram dois promos do shotgun justice com videos amadores e o Open Hostilities foi todo gravado com um drumkit. Ironicamente esse album teve o hit que os lançou - Sucker For Punishment, que em plenos 90s deve ter sido o único hit de uma banda de thrash que mandou a sociedade toda para o catano de um só golpe quando todas as outras bandas do genero o deixaram de fazer à muito para falarem de temas parolos como posers, montros e bombas atómicas.
Aqui fica:
PS - Já para não falar que procures onde procurares nunca hás de encontrar uma banda como Razor, nem sequer parecida.
Re: The Thing That Should Not Be..
Pessoalmente gosto de bandas que arrisquem, que estiquem as suas próprias fronteiras, que choquem os fãs e abanem o conforto instalado. Nunca gostei de bandas que gravam o mesmo disco vezes sem conta, à excepção de alguns nomes clássicos que só podem e devem realmente seguir esse caminho, pois foram eles que o criaram inicialmente.
Podia mencionar aqui dezenas de bandas e de discos que, de certa forma, chocaram os fãs, redefiniram sonoridades e tiveram tomates em fugir à mesma coisa de sempre. Aceito perfeitamente que os próprios músicos sintam essa vontade em por vezes fazer algo diferente, sob pena de enjoarem totalmente o que sempre fizeram (e já vimos algumas bandas colapsarem à conta da monotonia instalada). Já surgiram aqui alguns exemplos que me marcaram, principalmente nomes da segunda metada da década de 90 e inícios de 2000, uma fase na qual parece que toda a gente queria entrar em rota de colisão com aquilo que vinham fazendo até então. Discos como o «A Deeper Kind Of Slumber» de Tiamat, o «34,788%...» de MDB, o «Musique» de ToT, o «Omnio» de In The Woods..., o «La Masquerade Infernale» de Arcturus, o «Host» de Paradise Lost, o «Alternative 4» de Anathema, o «Endorama» de Kreator, o «Projector» de Dark Tranquillity, o «Reroute to Remain» de In Flames, o «Am Universum» de Amorphis, o «Sin/Pecado» dos Moonspell, ou mesmo o «Virtual XXI» de Iron Maiden e o «Cryptic Writings» de Megadeth, etc..., etc... surgem separados no tempo por um ou dois anos e todos eles foram discos que causaram maior ou menor polémica junto dos fãs e redefiniram sonoridades e carreiras. Foram anos estranhos, principalmente para as bandas que cresceram na cena gothic, doom e death metal europeia dos anos 90 e que de repente pareciam querer negar as suas influências e explorar sonoridades totalmente diferentes. Algumas experiências foram bastante bem sucedidas, outra nem tanto. Algumas dessas bandas voltariam a explorar a sua sonoridade original em futuros discos, outras mudariam para sempre. Era fã de qualquer uma das bandas atrás mencionadas antes destes discos e continuo fã de igual forma nos dias de hoje. Procurei acompanhar a evolução das suas carreiras e compreender o porquê de determinado disco em determinada altura. Acho qualquer um desses discos ditos "fora de contexto" absolutamente sublimes e, cada um à sua maneira, mudaram a face do metal. Se me pedirem para eleger a fase que mais me entusiasmou na história do metal, este período entre 1995/96 e 2001, 2002 é sem duvida o eleito. Perante isto, um disco como o novo de Morbid Angel não me choca nada, até me dá vontade de o ouvir por sentir que a banda tem algo de novo e desafiante para mostrar, no lugar de gravar um novo «The Covenant». A beleza da música está nesta mudança, neste constante desafio, na experiência e no mexer com os ódios e amores das pessoas.
Já agora, já que falei de MDB atrás, estou curioso para sentir as reacções à novidade «Evinta»...
Podia mencionar aqui dezenas de bandas e de discos que, de certa forma, chocaram os fãs, redefiniram sonoridades e tiveram tomates em fugir à mesma coisa de sempre. Aceito perfeitamente que os próprios músicos sintam essa vontade em por vezes fazer algo diferente, sob pena de enjoarem totalmente o que sempre fizeram (e já vimos algumas bandas colapsarem à conta da monotonia instalada). Já surgiram aqui alguns exemplos que me marcaram, principalmente nomes da segunda metada da década de 90 e inícios de 2000, uma fase na qual parece que toda a gente queria entrar em rota de colisão com aquilo que vinham fazendo até então. Discos como o «A Deeper Kind Of Slumber» de Tiamat, o «34,788%...» de MDB, o «Musique» de ToT, o «Omnio» de In The Woods..., o «La Masquerade Infernale» de Arcturus, o «Host» de Paradise Lost, o «Alternative 4» de Anathema, o «Endorama» de Kreator, o «Projector» de Dark Tranquillity, o «Reroute to Remain» de In Flames, o «Am Universum» de Amorphis, o «Sin/Pecado» dos Moonspell, ou mesmo o «Virtual XXI» de Iron Maiden e o «Cryptic Writings» de Megadeth, etc..., etc... surgem separados no tempo por um ou dois anos e todos eles foram discos que causaram maior ou menor polémica junto dos fãs e redefiniram sonoridades e carreiras. Foram anos estranhos, principalmente para as bandas que cresceram na cena gothic, doom e death metal europeia dos anos 90 e que de repente pareciam querer negar as suas influências e explorar sonoridades totalmente diferentes. Algumas experiências foram bastante bem sucedidas, outra nem tanto. Algumas dessas bandas voltariam a explorar a sua sonoridade original em futuros discos, outras mudariam para sempre. Era fã de qualquer uma das bandas atrás mencionadas antes destes discos e continuo fã de igual forma nos dias de hoje. Procurei acompanhar a evolução das suas carreiras e compreender o porquê de determinado disco em determinada altura. Acho qualquer um desses discos ditos "fora de contexto" absolutamente sublimes e, cada um à sua maneira, mudaram a face do metal. Se me pedirem para eleger a fase que mais me entusiasmou na história do metal, este período entre 1995/96 e 2001, 2002 é sem duvida o eleito. Perante isto, um disco como o novo de Morbid Angel não me choca nada, até me dá vontade de o ouvir por sentir que a banda tem algo de novo e desafiante para mostrar, no lugar de gravar um novo «The Covenant». A beleza da música está nesta mudança, neste constante desafio, na experiência e no mexer com os ódios e amores das pessoas.
Já agora, já que falei de MDB atrás, estou curioso para sentir as reacções à novidade «Evinta»...
Última edição por Opuskulo em quarta jun 22, 2011 10:27 am, editado 1 vez no total.
Voltar para “Arquivo 2010 a 2011”
Quem está ligado:
Utilizadores neste fórum: Nenhum utilizador registado e 32 visitantes