Política - Discussão ou algo do género.

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Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » segunda dez 20, 2010 4:00 pm

tampinhas13 Escreveu:Porque é que o Presidente deseja só feliz natal e não feliz hannukkah, ou ramadão? O Estado não é laico? :roll:


Acho que nesse caso não caberia ao PR fazer mensagem nenhuma. Os líderes de cada religião fariam a mensagem que entendessem não?
Qt muito desejava bom ano...

De qualquer forma, tanto o Hannukah como o Ramadão já marcharam este ano, por isso já só resta mesmo o natal...E o Kwanza, já agora...Importamos tanta "festa" das américas.. :lol:

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » segunda dez 20, 2010 4:23 pm

Lol, politicamente-correctismo.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » terça dez 21, 2010 1:16 pm

Vá, e dois textos interessantes para vocês:

Is the End Game of Wikileaks Internet Censorship?:

Admittedly, like millions of others, I was fooled by Wikileaks's intent in the beginning. But the more and more I research them, the more it seems as though Wikileaks is cooperating with governments and banks rather than serving as their adversary or as their watchdog to increase transparency. Now, if Mr. Assange releases cables that expose detailed correspondences between the US Federal Reserve and JP Morgan regarding silver price suppression schemes or how Goldman Sachs deliberately releases misinformation about gold prices, or if he releases diplomatic cables exposing secrets between the US and Israel that have been concealed from the public, I might start once again believing that the goal of Wikileaks is to provide greater transparency about government and banker actions. One thing I have learned over the years about the shadowy world of banking and politics is that if something appears to be a great coincidence, it usually is not, and that things rarely are what they seem to be on the surface.


WikiLeaks: Clever PsyOps?:

t's early days and much more is sure to emerge from this latest massive dissemination of raw, "secret" data, but from our point of view the Anglosphere, maybe, doesn't have much to worry about. (We could still be wrong.) Here's the narrative – the COINTELPRO promotion (if that is what is) – as we see it. Below we list the "news" as it pertains to the secret data that's been revealed and then the "result" – which is often favorable to the Anglosphere and its "war on terror" in our humble view ...

• Assange provides various mainstream publications with advance information so they can "break" their stories. RESULT: Wonderful anti-establishment credibility for failing mainstream pubs that are seen more and more as mouthpieces for the elite.

• Information bluntly characterizes foreign leaders and often in a snide or patronizing manner. RESULT: This is terrible for the US diplomatic corp? To get their opinions on world leaders out in an open forum while the foreign leaders themselves have no way to respond? If it is a disinformation campaign, it's a brilliant one.

• The US diplo corps is shown as pleading with allies for more responsibility and less support for terrorism. RESULT: A perception that the Americans seem to be fighting a valiant uphill battle. The world is encouraging terrorism and Foggy Bottom is doing its level best to protect the American people.

• The Chinese are suspected of hacking US computers. RESULT: And how exactly is this a black eye from the Anglosphere's standpoint? The Chinese are "bad guys." This is a negative for the Anglo-American axis how exactly?

• The US is using its embassies for spying. RESULT: The perception that the US is pulling out all the stops to keep its citizens safe from terrorism. Diplomacy is an ugly business, but the US is doing what it needs to do.

• Iran seems to be winning in Iraq, and US diplo and military correspondence seems to indicate that. RESULT: Evidence accumulating that it will be necessary to bomb Iran. In fact, bomb now. Before its leaders can do more damage.

• US allies like Saudi Arabia have been pleading with the US to take out Iran by any means necessary. RESULT: Evidence accumulating that even Islamic countries are alarmed by this crazy, out-of-control-nation Iran. Bomb Iran now! – Before its leaders can do more damage.

• The data being released by Assange is dangerous and his methodology is unforgivable. He is jeopardizing many lives. RESULT: The perception is increasingly clarified that the Internet is a dangerous instrument that must be brought under control so that people like Assange don't abuse it.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » terça dez 21, 2010 4:37 pm

Brilhando,
Parei de ler quando vi que os argumentos para suportar as hipóteses incluem o facto de o Assange ter declarado que acredita na versão oficial do 9/11 ou o facto de a Wikileaks ter escolhido publicar os documentos em parceria com meia dúzia de jornais tradicionais.

Não me parecem nada interessantes, mas apenas duas diarreias mentais escritas por pessoas com crenças anti-establishment a roçar o paranóico. :)
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brilhando » terça dez 21, 2010 5:56 pm

Tendo em conta que o gajo já se andou a tentar aproveitar de uma coisa pela qual não teve crédito nenhum, achei pertinente partilhar a ideia que há more than meets the eye. E o que tem a referência aos jornais? Não é verdade?

Se até tivesses lido o 2º texto até ao fim, terias visto que o autor limita-se a colocar a hipótese de o gajo ser fake mas ser da sua preferência que tal não seja verdade.

Já quanto ao 9/11, conspiração ou não, o que é certo é que foi a desculpa ideal para o Governo Federal americano entrar em modocruise control para se tornar ainda mais O Estado Policial por excelência. Devem ser imensamente paranóicos todos aqueles que acham que os EUA são o culminar do Fascialismo.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Phobos [RIP 2012/08/19] » terça dez 21, 2010 8:19 pm

Mais tabaco. :D

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » quarta dez 22, 2010 1:48 am

Brilhando Escreveu:Tendo em conta que o gajo já se andou a tentar aproveitar de uma coisa pela qual não teve crédito nenhum, achei pertinente partilhar a ideia que há more than meets the eye. E o que tem a referência aos jornais? Não é verdade?~


Uma coisa é um facto ser correcto. Outra coisa é esse facto suportar uma teoria.

O Assange é uma attention whore nem sempre honesta? Oh yes.
A wikileaks está a publicar os telegramas em parceria com meia dúzia de jornais. Sim.

Isso suporta a hipótese de que o Assange é um instrumento para promover a censura na Internet ou de que ele é um instrumento de jogo psicológico para distrair as pessoas de assuntos importantes.
Nem por isso.

Se até tivesses lido o 2º texto até ao fim, terias visto que o autor limita-se a colocar a hipótese de o gajo ser fake mas ser da sua preferência que tal não seja verdade.

Isso não passa de jogo de cintura por parte do autor, para ganhar credibilidade junto de alguns leitores menos propensos a aceitar imediatamente a tese. Uma manobra clássica da propaganda.

Já quanto ao 9/11, conspiração ou não, o que é certo é que foi a desculpa ideal para o Governo Federal americano entrar em modocruise control para se tornar ainda mais O Estado Policial por excelência. Devem ser imensamente paranóicos todos aqueles que acham que os EUA são o culminar do Fascialismo


Consequência != Causa.
O facto de o Governo dos EUA ter aproveitado o 9/11 para fazer tudo isso não implica que o 9/11 não tenha ocorrido como descreve a versão oficial.
Igualmente, achar que os EUA actuais são um estado "fascista" não implica acreditar na explicação oficial para o 9/11.

Acreditar que, como o Governo dos EUA aproveitou o 9/11 para fazer isso tudo então isso implica que o 9/11 foi uma conspiração do Governo dos EUA então sim, isso é um salto de lógica e provavelmente quer dizer que se é paranóico.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Cthulhu_Dawn » quarta dez 22, 2010 8:43 am

Os bocadinhos sobre o Irão na segunda peça são, no mínimo, patetas...

Coitado do Assange, de "cibernanarquista" e novo arauto da liberdade de expressão, a servo oxigenado do Grande Satã em menos de nada.

Entretanto, a ironia é uma coisa com piada:

O fundador do site WikiLeaks queixa-se, em entrevista publicada hoje pelo The Times, de ser vítima de "fugas maliciosas" de informação sobre o seu processo judicial na Suécia.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » quarta dez 22, 2010 9:41 am

Cthulhu_Dawn Escreveu:
O fundador do site WikiLeaks queixa-se, em entrevista publicada hoje pelo The Times, de ser vítima de "fugas maliciosas" de informação sobre o seu processo judicial na Suécia.


Imagem

O Assange acha que é "O escolhido" portanto mais ninguém realizará milagres a não ser ele
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Vooder [RIP 2011/01/03] » quarta dez 22, 2010 9:37 pm

Alguém que acrescente o Manuel João Vieira às opções. Parece que conseguiu 8)
No site das presidenciais já vai em primeiro destacadíssimo :lol:
http://presidenciais.com/

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor spiegelman » quarta dez 22, 2010 11:39 pm

Isso não é bem o site das presidênciais, é mais um blogue acerca das presidênciais. Ao que parece faltaram algumas centenas de assinaturas ao Vieira, senão votaria nele, sem dúvida alguma.

Assim exercerei o meu direito de voto à mesma, mas desenhando uns corninhos no Cavaco. Desta vez não voto mesmo em ninguém.

O Chico Lopes é uma candidato irrelevante, serve apenas de barómetro eleitoral para o PCP, o Manuel Alegre perdeu o élan, o Fernando Nobre está cheio de criancinhas mortas de fome naquela cabeça, nem raio sei quem é o defensor Moura e só muito bêbedo ou drogado votava no Cavaco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » quinta dez 23, 2010 12:27 pm

Dois terços da ajuda anticrise foram parar ao sector bancário

Segundo o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado desse ano, ontem divulgado, 61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego.

Contra a expectativa do Governo de que a crise na Europa - desencadeada em Setembro de 2008 com a falência da firma Lehman Brothers - não tocaria Portugal, a crise marcou o exercício orçamental de 2009.

O défice saltou de 2,9 por cento do PIB em 2008 para 9,3 por cento no final de 2009. Mas, desse agravamento de 6,4 pontos percentuais, apenas 22,4 por cento se deveram à aplicação das ajudas. O maior contributo veio da quebra das receitas, em resultado de uma travagem da actividade económica às quatro rodas.

Mas o Tribunal assinala, ainda assim, um conjunto de medidas com impacto na despesa e na receita. Foi o caso, entre outras, do aumento do funcionalismo em 2,9 por cento, a criação da taxa de 12,5 por cento em IRC para todas as empresas, a descida dos pagamentos por conta para as pequenas e médias empresas, o aumento de capital da CGD (mil milhões), incentivos às empresas (460 milhões), o empréstimo para as Estradas de Portugal (130 milhões) e o programa e-escolas (180 milhões).

O parecer assinala que, "embora as consequências da crise financeira internacional fossem já previsíveis no segundo semestre de 2008, o OE de 2009 perspectivou para este ano um crescimento económico de 0,6 por cento", ou seja, "apenas uma ligeira desaceleração face ao valor estimado para 2008 e um desvio muito acentuado de 3,2 pontos percentuais face ao crescimento do PIB efectivamente verificado". Sublinha ainda que, das duas alterações ao OE feitas ao longo de 2009, apenas a realizada em Dezembro - após as eleições legislativas de Setembro - assumiu os valores mais reais da quebra das receitas.

Números pouco rigorosos

Neste parecer, o TC reitera recomendações já apresentadas em pareceres anteriores, relacionadas com a falta de rigor dos números da Direcção-Geral de Orçamento.

"Não é possível confirmar o valor da receita inscrito na Conta Geral do Estado de 2009 como sendo o da receita efectivamente obtida", refere entre as principais conclusões do parecer. "A despesa fiscal continua a não ser integralmente quantificada e discriminada devido a limitações das fontes e dos sistemas de informação, pelo que o Tribunal mantém reservas quanto aos valores inscritos na Conta Geral do Estado". No final do ano, a dívida do Estado por fornecimentos de bens e serviços ascendia a 2.239,4 milhões de euros", dos quais 85 por cento no sector da Saúde.

O extenso relatório revela ainda várias situações que são sintomáticas de uma gestão menos criteriosa dos dinheiros públicos (ver caixa).

Mas a principal crítica foi para os atrasos na aplicação do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP). "Em 2009, doze anos após a sua aprovação, o POCP continuou a não ser aplicado pela generalidade dos serviços integrados do Estado e por uma parte dos serviços e fundos autónomos, embora tenham continuado a ser dados alguns passos nesse sentido", escreve-se no relatório publicado ontem.

A crítica é de tal forma recorrente que o presidente do Tribunal, Guilherme d"Oliveira Martins, afirmou ontem ao presidente do Parlamento, Jaime Gama, na entrega do parecer, que, "se necessário", o TC usará dos seus poderes legais "para contribuir para acelerar o processo de aplicação do POCP" e pressionar os serviços a aplicar aquele que é tido como um instrumento "indispensável" do controlo plurianual das despesas públicas. Ou seja, vai multar os serviços.

Na verdade, o Tribunal tem condescendido com os serviços que aleguem falta de recursos ou de pessoal, como o reconheceu Oliveira Martins em conferência de imprensa. Por outro lado, a responsabilidade última dos atrasos é da empresa pública responsável pelos serviços partilhados do Estado, a GERAP, sobre a qual o Tribunal não possui qualquer jurisdição.

in:Público

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor KonigLowe » quinta dez 23, 2010 11:20 pm

Com que então o senhor Cavaco não ia colocar nem um outdoor blablabla e a crise e ia poupar e ia ter um orçamento muito reduzido e depois:

Candidatura do actual Presidente da República apresentou o orçamento mais elevado para a campanha eleitoral. Manuel Alegre aparece em segundo lugar.

Cavaco Silva estima 2,1 milhões de euros de receitas, com mais de 1,5 milhões de euros provenientes de subvenção estatal e 550 mil de donativos e angariações de fundos. Nas despesas previstas, a maior fatia do orçamento do candidato apoiado pelo PSD, CDS e MEP destina-se a comícios e espectáculos, aos quais estão destinados 670 mil euros.

Manuel Alegre espera ter 1,9 milhões de euros de receitas, contando com 1,3 milhões de euros de subvenção estatal e 500 mil euros de contribuição de partidos políticos. «Estruturas, cartazes e telas» irão absorver a maior fatia das despesas previstas (num total de 1,6 milhões de euros), representando 490 mil euros dos gastos da campanha do candidato apoiado pelo PS e BE.

Fernando Nobre apresentou receitas esperadas de 842 mil euros, 511 mil dos quais provenientes de subvenção estatal e 331 mil de donativos, sendo a maior fatia da despesa prevista (331 mil euros) destinada à «concepção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado».

O candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, prevê gastar 800 mil euros na campanha, contando com 512 mil euros de subvenção estatal, 270 mil de contribuição de partidos políticos, e 16 mil euros de angariações de fundos. Estão destinados 200 mil euros para «publicidade, comunicação impressa e digital» e 200 mil euros para «estruturas, cartazes e telas».

Defensor Moura espera ter 250 mil euros de receitas, 225 mil dos quais provenientes da subvenção estatal, 20 mil euros de donativos e angariações de fundos e 5 mil euros de donativos dos proponentes da candidatura.

Botelho Ribeiro conta ter sete mil euros de receitas, inteiramente cobertas pela subvenção estatal, estando destinada a maior fatia da despesa (cinco mil euros) a «custos administrativos e operacionais».

José Manuel Coelho entregou hoje o orçamento e as assinaturas necessárias à candidatura no Tribunal Constitucional, não estando ainda o orçamento disponível.


Populismo, hipocrisia, incoerência são palavras que me vêm à cabeça. Ou fazer dos eleitores burrinhos. Vai poupar, n vai colar cartazes e depois tem um orçamento de valor igual a todos os outros candidatos juntos?
Mas livrai-nos do Malamén

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Pedro Lopes » sexta dez 24, 2010 8:02 pm

Audiokollaps Escreveu:
Dois terços da ajuda anticrise foram parar ao sector bancário

Segundo o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado desse ano, ontem divulgado, 61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego.


A falta de seriedade desta noticia só pode ter uma de duas conclusões:

=O jornalista não sabe ler os pareceres do Tribunal de Contas

=O jornalista resolveu criar uma noticia de impacto populista deturpando o texto do parecer do Tribunal de Contas

Sendo ambas as conclusões graves, espero, pelo menos, que tenha sido a primeira.

Já agora, aqui ficam as contas:

Sistema Financeiro – € 1.000 milhões;
Apoios às empresas – € 685,5 milhões (excluindo o Fundo de Apoio
ao Sistema de Pagamentos do SNS, que movimentou € 796,8 milhões)
Infra-estruturas e energia – € 338,4 milhões
Emprego – € 227,9 milhões

Os 61% dizem respeito a outro número e incluem as garantias prestadas pelo Estado para que os Bancos se pudessem financiar no estrangeiro. Não diz respeito a despesa efectiva. A única despesa efectiva em 2009 com a banca diz respeito ao aumento de capital da CGD no valor de 1.000 milhões de euros.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??

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HFVM
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor HFVM » sábado dez 25, 2010 10:35 am

Pedro Lopes Escreveu:
Audiokollaps Escreveu:
Dois terços da ajuda anticrise foram parar ao sector bancário

Segundo o parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado desse ano, ontem divulgado, 61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego.


A falta de seriedade desta noticia só pode ter uma de duas conclusões:

=O jornalista resolveu criar uma noticia de impacto populista deturpando o texto do parecer do Tribunal de Contas.


Eu inclino-me mais para esta. . . Hoje em dia. . .
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