Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Toda a relação de Portugal com Angola pode ser resumida a um sentido :facepalm:.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder Escreveu:Mas pérolas como não querer governos minoritários para mim já chega e sobra.
Não vejo o porquê de chamares pérolas quando já te expliquei o que aconteceu em Portugal relativamente a governos minoritários.
Além disso, o que é necessário fazer em Portugal necessita claramente de um governo maioritário.
E quando falo em governo maioritário não significa que se resuma a um partido.
Mas em Abril cá estamos para falar sobre o assunto.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Pedro Lopes Escreveu:Vooder Escreveu:Mas pérolas como não querer governos minoritários para mim já chega e sobra.
Não vejo o porquê de chamares pérolas quando já te expliquei o que aconteceu em Portugal relativamente a governos minoritários.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder Escreveu:Pedro Lopes Escreveu:Vooder Escreveu:Mas pérolas como não querer governos minoritários para mim já chega e sobra.
Não vejo o porquê de chamares pérolas quando já te expliquei o que aconteceu em Portugal relativamente a governos minoritários.
E então?
Qual é o fundamento? Quantas maiorias absolutas tiveste nesta década? Não me vais tentar convencer com um titulo de uma noticia, pois não?
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??
Re: Política - Discussão ou algo do género.

Confesso que estava curioso com a tua resposta.
Nem que viesse Deus Nosso Senhor à Terra te convencia.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder Escreveu::lol:
Confesso que estava curioso com a tua resposta.
Nem que viesse Deus Nosso Senhor à Terra te convencia.
É natural, uma vez que ainda não me deste qualquer argumento.
De qualquer forma já encontrei a noticia, a qual, afinal, diz respeito a uma opinião do Manuel Meirinho Martins. Se quiseres eu arranjo-te meia duzia de opiniões diferentes:
José Sócrates tinha a maioria absoluta dos deputados no Parlamento entre 2005 e 2009. Teve quatro anos de poder garantido pelo PS na Assembleia da República sem ter que partilhar e coligar-se com outro partido. Demonstrou uma determinação imensa para realizar as suas reformas, mas acabou por embater na força social da resistência organizada dos professores. A sua reforma das carreiras docentes nunca foi uma realidade e acabou por ceder e negociar com os professores já no início do seu Governo de minoria, no final de 2009.
Este exemplo é avançado ao PÚBLICO pelo politólogo Manuel Meirinho Martins, professor de Ciência Política no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), como demonstração de que a ideia comum de que um Governo de maioria é melhor para resolver os problemas do país é um mito que é desmentido quando confrontado com a realidade política portuguesa da primeira década do século XXI.
O mito da maioria
E esse mito é refutado em Portugal pela existência de duas maiorias absolutas de tipo diferente entre 2003 e 2009, afirma também o politólogo André Freire. Este investigador do Centro de Estudos de Sociologia e professor do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) precisa que entre 2003 e 2005 existiu uma maioria absoluta de deputados de direita que integravam a coligação governativa entre o PSD de Durão Barroso e depois de Santana Lopes e o CDS de Paulo Portas.
Os problemas de funcionamento do Governo levaram o Presidente Jorge Sampaio a anunciar a 30 de Novembro de 2004 que ia dissolver a Assembleia da República, depois de ouvir o Conselho de Estado, e convocar eleições. Da consulta às urnas, realizada em 20 de Fevereiro, saiu uma nova maioria absoluta do PS, portanto à esquerda do hemiciclo de São Bento, liderada por José Sócrates. E salienta que esta diversidade é demonstrativa de que "o tipo de Governo tem que ser avaliado do ponto de vista do sistema político" e que não é este nível de análise que permite explicar a performance de um Governo na sua actuação na sociedade.
Afastada fica por estes dois especialistas a ideia generalizada, e defendida por muitos comentadores e agentes políticos, de que se o actual Governo fosse maioritário ou fizesse uma coligação governativa com o PSD a situação do país seria outra. Podia ser, mas não por decorrência directa da existência de uma aliança política.
Meirinho Martins sustenta que se "criaram Estados fortes para governos fracos, que serão sempre fracos com maioria absoluta ou relativa". E volta ao exemplo da educação para frisar que Sócrates, em 2005, quando arrancou com a reforma das carreiras docentes, "não teve sabedoria para saber fazer a reforma e dialogar com a sociedade e com os professores para a levar à prática".
Governar é dialogar
Este professor do ISCSP acrescenta que "o homem político está mais condicionado" por pressões múltiplas: "É a pressão dos interesses, são os grupos de representação, e há também uma maior penetração entre a esfera financeira e a política, cada vez mais se vai dos negócios para a política e da política para os negócios."
Daí que governar seja dialogar e negociar e, nesse sentido, Meirinho Martins garante que "um Governo minoritário pode ser mais eficaz", uma vez que tem que dialogar com a oposição, para construir maiorias, e com a sociedade, para as medidas serem aceites. Isto é, para Meirinho Martins, "governar não é só aprovar leis, é saber negociá-las e aplicá-las". E dá como exemplo o momento actual, em que "o Governo de Sócrates está a fazer mais agora do que antes", apesar de ser minoritário, porque "tem a pressão do contexto e a pressão externa". E exemplifica: "A reforma laboral é por pressão externa e pode funcionar em minoria porque há pressão para negociar."
Esta do Sócrates estar a fazer mais agora do que antes, é genial e gostava sinceramente que fosse concretizado.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Eh pah, i'm not in tha mood para política.
Ainda para mais quando hoje de manhã vejo os combustiveis 3 cêntimos mais caros nas 3 marcas do costume 3 dias antes de aumentarem novamente por causa dos IVA.
Digamos que é uma espécie de maioria absoluta da venda dos combustiveis.
Que venha um melhor ano para todos nós, e sem maioria absoltuta do Passos, o nosso futuro PM
Ainda para mais quando hoje de manhã vejo os combustiveis 3 cêntimos mais caros nas 3 marcas do costume 3 dias antes de aumentarem novamente por causa dos IVA.
Digamos que é uma espécie de maioria absoluta da venda dos combustiveis.
Que venha um melhor ano para todos nós, e sem maioria absoltuta do Passos, o nosso futuro PM

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder
Aqui há tempos disseste que as maiorias absolutas fomentavam o clientelismo e a colocação dos boys do partido ganhador. O facto é que isso acontece sempre que um partido chega ao poder, seja com maioria absoluta seja com maioria relativa.
De qualquer forma, fica aqui com uma opinião das desvantagens das maiorias relativas na actual conjuntura em que vivemos:
A verdade é que a maioria relativa dá mais “lucro” e a mais gente do que a maioria absoluta, por exemplo, se Belmiro de Azevedo quer um aeroporto junto de Tróia isso é mais fácil de conseguir com uma maioria relativa, unas notícias no Público e o primeiro-ministro que governar com maioria relativa faz xixi nas calças. Um governo com maioria relativa é mais vulnerável aos grupos económicos que dominam a comunicação social, seja através das participações no capital ou (o que escapa ao controlo da lei) usando os imensos orçamentos publicitários. O caso do mensalão é um bom exemplo disso, o BES ameaçou e calou o Expresso e quem cala o Expresso cala qualquer jornal português. Com uma maioria relativa os pequenos partidos tornam-se gigantes se conseguirem completar a maioria absoluta, foi o que sucedeu com a coligação entre o PSD e o CDS, quer com Durão Barroso, quer com Santana Lopes foram muitos os momentos em que era Portas quem mandava no Governo. O caso mais extremo foi o do famoso “orçamento limiano”, quando Guterres teve que negociar com um único deputado do CDS para fazer aprovar o Orçamento de Estado. Quando Cavaco Silva governou com a maioria absoluta nunca faltou dinheiro a Alberto João Jardim, os votos dos deputados da Madeira eram indispensáveis para compor a maioria absoluta. Para partidos como o PCP ou o Bloco de Esquerda, o pior que pode acontecer é que uma legislatura chegue ao fim e se o governo governar bem então estão mesmo perante uma desgraça. Para todas as organizações sociais o ideal é um governo com maioria relativa, a chantagem da instabilidade, das manifestações e das greves funciona às mil maravilhas nos processos negociais, dirigentes sindicais como os da Administração Pública quase se comportam como secretários de Estado. Até os jornalistas, tal como os boys desempregados dos partidos da oposição, apreciam mais as maiorias relativas do que as maiorias absolutas, a instabilidade política gera mais notícias e expectativas de emprego a curto prazo. É por tudo isto que ninguém está preocupado com o futuro do país.
Actualmente só tens ainda governo socialista no poder porque ninguém quer (ainda) ir pra lá. Quando Passos Coelho chegar ao poder e quiser finalizar as reformas que estão por fazer, por exemplo ao nível da saúde, fechando centros de saúde e maternidades e obrigando as pessoas a irem aos hospitais, achas que o consegue fazer com maioria relativa?
Quando quiser aumentar a idade da reforma da função publica para os 67 anos e terminar com as regalias ainda existentes ou mesmo despedindo pessoas, achas que o consegue fazer em minoria?
Mesmo que venha o FMI achas que se consegue fazer alguma coisa em minoria? Que eu saiba, o FMI ainda não tem o poder de legislar em Portugal.
Aqui há tempos disseste que as maiorias absolutas fomentavam o clientelismo e a colocação dos boys do partido ganhador. O facto é que isso acontece sempre que um partido chega ao poder, seja com maioria absoluta seja com maioria relativa.
De qualquer forma, fica aqui com uma opinião das desvantagens das maiorias relativas na actual conjuntura em que vivemos:
A verdade é que a maioria relativa dá mais “lucro” e a mais gente do que a maioria absoluta, por exemplo, se Belmiro de Azevedo quer um aeroporto junto de Tróia isso é mais fácil de conseguir com uma maioria relativa, unas notícias no Público e o primeiro-ministro que governar com maioria relativa faz xixi nas calças. Um governo com maioria relativa é mais vulnerável aos grupos económicos que dominam a comunicação social, seja através das participações no capital ou (o que escapa ao controlo da lei) usando os imensos orçamentos publicitários. O caso do mensalão é um bom exemplo disso, o BES ameaçou e calou o Expresso e quem cala o Expresso cala qualquer jornal português. Com uma maioria relativa os pequenos partidos tornam-se gigantes se conseguirem completar a maioria absoluta, foi o que sucedeu com a coligação entre o PSD e o CDS, quer com Durão Barroso, quer com Santana Lopes foram muitos os momentos em que era Portas quem mandava no Governo. O caso mais extremo foi o do famoso “orçamento limiano”, quando Guterres teve que negociar com um único deputado do CDS para fazer aprovar o Orçamento de Estado. Quando Cavaco Silva governou com a maioria absoluta nunca faltou dinheiro a Alberto João Jardim, os votos dos deputados da Madeira eram indispensáveis para compor a maioria absoluta. Para partidos como o PCP ou o Bloco de Esquerda, o pior que pode acontecer é que uma legislatura chegue ao fim e se o governo governar bem então estão mesmo perante uma desgraça. Para todas as organizações sociais o ideal é um governo com maioria relativa, a chantagem da instabilidade, das manifestações e das greves funciona às mil maravilhas nos processos negociais, dirigentes sindicais como os da Administração Pública quase se comportam como secretários de Estado. Até os jornalistas, tal como os boys desempregados dos partidos da oposição, apreciam mais as maiorias relativas do que as maiorias absolutas, a instabilidade política gera mais notícias e expectativas de emprego a curto prazo. É por tudo isto que ninguém está preocupado com o futuro do país.
Actualmente só tens ainda governo socialista no poder porque ninguém quer (ainda) ir pra lá. Quando Passos Coelho chegar ao poder e quiser finalizar as reformas que estão por fazer, por exemplo ao nível da saúde, fechando centros de saúde e maternidades e obrigando as pessoas a irem aos hospitais, achas que o consegue fazer com maioria relativa?
Quando quiser aumentar a idade da reforma da função publica para os 67 anos e terminar com as regalias ainda existentes ou mesmo despedindo pessoas, achas que o consegue fazer em minoria?
Mesmo que venha o FMI achas que se consegue fazer alguma coisa em minoria? Que eu saiba, o FMI ainda não tem o poder de legislar em Portugal.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Por outro lado foi na maioria absoluta do Cavaco que se fechou a ponte em protesto contra uma medida unilateral do governo. É preciso também olhar para a realidade do país em termos de (in)estabilidade social. Numa maioria relativa a instabilidade social é negociada e a contestação ou ameaça de contestação é amenizada pelo equilíbrio de poderes, numa maioria absoluta quem protesta sabe que não pode negociar e não tem nada a perder portanto sente-se livre de extremar posições.
Quando não há mais nada a fazer vem-se para a rua. Um aturba em protesto não pode ser ensinada que determinadas reformas serão para o seu "bem" Uma turba em protesto é manipulável e manipulada por quem protesta e o alvo do protesto não pode fazer mais nada a não ser aguentar as consequências da sua medida. Estamos entre um frágil equilíbrio do niilismo governativo de uma maioria relativa e a explosão social que pode ser consequência de uma mão de ferro intransigente da maioria absoluta.
Neste momento duvido que haja alguém com tomates para governar em maioria absoluta. O Cavaco teve tomates... Até ao bloqueio da ponte.
Quando não há mais nada a fazer vem-se para a rua. Um aturba em protesto não pode ser ensinada que determinadas reformas serão para o seu "bem" Uma turba em protesto é manipulável e manipulada por quem protesta e o alvo do protesto não pode fazer mais nada a não ser aguentar as consequências da sua medida. Estamos entre um frágil equilíbrio do niilismo governativo de uma maioria relativa e a explosão social que pode ser consequência de uma mão de ferro intransigente da maioria absoluta.
Neste momento duvido que haja alguém com tomates para governar em maioria absoluta. O Cavaco teve tomates... Até ao bloqueio da ponte.
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Pedro Lopes Escreveu:Vooder
Aqui há tempos disseste que as maiorias absolutas fomentavam o clientelismo e a colocação dos boys do partido ganhador. O facto é que isso acontece sempre que um partido chega ao poder, seja com maioria absoluta seja com maioria relativa.
E mantenho
Actualmente só tens ainda governo socialista no poder porque ninguém quer (ainda) ir pra lá. Quando Passos Coelho chegar ao poder e quiser finalizar as reformas que estão por fazer, por exemplo ao nível da saúde, fechando centros de saúde e maternidades e obrigando as pessoas a irem aos hospitais, achas que o consegue fazer com maioria relativa?
Espero que não consiga. Reforma não é sinónimo de asneira.
Quando quiser aumentar a idade da reforma da função publica para os 67 anos e terminar com as regalias ainda existentes ou mesmo despedindo pessoas, achas que o consegue fazer em minoria?
Espero que não consiga também.
Mesmo que venha o FMI achas que se consegue fazer alguma coisa em minoria? Que eu saiba, o FMI ainda não tem o poder de legislar em Portugal.
Espero que o FMI não venha.
Resumindo, o caminho não tem de ser o da desgraça, existem alternativas. Se os nossos políticos /partido não estão à altura do desafio? Venham outros.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder Escreveu:Pedro Lopes Escreveu:Vooder
Aqui há tempos disseste que as maiorias absolutas fomentavam o clientelismo e a colocação dos boys do partido ganhador. O facto é que isso acontece sempre que um partido chega ao poder, seja com maioria absoluta seja com maioria relativa.
E mantenho
Actualmente só tens ainda governo socialista no poder porque ninguém quer (ainda) ir pra lá. Quando Passos Coelho chegar ao poder e quiser finalizar as reformas que estão por fazer, por exemplo ao nível da saúde, fechando centros de saúde e maternidades e obrigando as pessoas a irem aos hospitais, achas que o consegue fazer com maioria relativa?
Espero que não consiga. Reforma não é sinónimo de asneira.
Quando quiser aumentar a idade da reforma da função publica para os 67 anos e terminar com as regalias ainda existentes ou mesmo despedindo pessoas, achas que o consegue fazer em minoria?
Espero que não consiga também.
Mesmo que venha o FMI achas que se consegue fazer alguma coisa em minoria? Que eu saiba, o FMI ainda não tem o poder de legislar em Portugal.
Espero que o FMI não venha.
Resumindo, o caminho não tem de ser o da desgraça, existem alternativas. Se os nossos políticos /partido não estão à altura do desafio? Venham outros.
A que alternativas te referes?
Gostava que fosses mais especifico.
A única alternativa que Portugal e a Europa têm para o problema da divida publica é com a emissão de divida por parte da UE. Ora, a Angela está-se nas tintas para isso. Pode ser que quando este problema começar a chegar aos calcanhares da França a Alemanha abra os olhos mas...até lá...já nós nos afundámos.
E acredita no que te digo: seja em maioria ou em minoria quem chega ao poder abastece-o sempre com os boys do partido. Com uma agravante: em minoria, sabendo que se está a prazo, procura-se fazer o possível para sacar o máximo, o mais breve possível.
Eu fui aprovado nos testes de "stress"!!! E tu??
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Pedro Lopes Escreveu:A única alternativa que Portugal e a Europa têm para o problema da divida publica é com a emissão de divida por parte da UE. Ora, a Angela está-se nas tintas para isso. Pode ser que quando este problema começar a chegar aos calcanhares da França a Alemanha abra os olhos mas...até lá...já nós nos afundámos.
A partir do momento em que a emissão do Fundo de Emergência para os países mais afectados pela crise esteve congelada porque, na Europa inteira, apenas a Alemanha não dava o seu aval, explica-se muita coisa..

(foi só um à parte)

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder Escreveu:Pedro Lopes Escreveu:Vooder
Aqui há tempos disseste que as maiorias absolutas fomentavam o clientelismo e a colocação dos boys do partido ganhador. O facto é que isso acontece sempre que um partido chega ao poder, seja com maioria absoluta seja com maioria relativa.
E mantenho
Actualmente só tens ainda governo socialista no poder porque ninguém quer (ainda) ir pra lá. Quando Passos Coelho chegar ao poder e quiser finalizar as reformas que estão por fazer, por exemplo ao nível da saúde, fechando centros de saúde e maternidades e obrigando as pessoas a irem aos hospitais, achas que o consegue fazer com maioria relativa?
Espero que não consiga. Reforma não é sinónimo de asneira.
Quando quiser aumentar a idade da reforma da função publica para os 67 anos e terminar com as regalias ainda existentes ou mesmo despedindo pessoas, achas que o consegue fazer em minoria?
Espero que não consiga também.
Mesmo que venha o FMI achas que se consegue fazer alguma coisa em minoria? Que eu saiba, o FMI ainda não tem o poder de legislar em Portugal.
Espero que o FMI não venha.
Resumindo, o caminho não tem de ser o da desgraça, existem alternativas. Se os nossos políticos /partido não estão à altura do desafio? Venham outros.
Que outros? Apareceu agora o Fernando Nobre, uma pessoa completamente à parte do sistema, candidato a um lugar que pode muito bem ocupar e fazer a diferença, um lugar em que o Cavaco fez um trabalho deplorável, onde nem o seu "vasto" conhecimento e merda feita no passado chegaram para evitar crise atrás de crise e até mesmo promulga leis como a das multas "retornáveis" a 100% para o partido, sendo que no meio disto tudo, disseste que provavelmente ias votar em branco.
Vais ser sempre o tipo que diz mal, que venham outros, e no fim não fazes nada para mudar. Vá lá que pelo menos ainda votas, do mal o menos!

Re: Política - Discussão ou algo do género.
Isso fica-te muito mal Ordos.
Se calhar tenho feito mais do que tu, mas não venho para aqui gabar-me (nem quero) disso. E tu o que já fizeste? Será que te vais sentir um mix de salvador da pátria/rambo por colocares a cruz no Nobre?
Estás assim porque disse que o Nobre me decepcionou? É verdade, decepcionou-me, ou queres que te diga que voto nele só para ficares contente?
Para que fique claro, quando digo outros podem ser partidos (o que não faltam são partidos sem ser os 2 de sempre), sociedade civil, intelectuais, a própria comunicação social, etc...
Agora, sem tirar mérito ao nobre trabalho que o Nobre tem desempenhado, não me convence(u).
Para estas eleições, qualquer um candidato que ganhasse excepto o Cavaco já seria um sinal positivo. Parece que até agora são 7.
Se calhar tenho feito mais do que tu, mas não venho para aqui gabar-me (nem quero) disso. E tu o que já fizeste? Será que te vais sentir um mix de salvador da pátria/rambo por colocares a cruz no Nobre?
Estás assim porque disse que o Nobre me decepcionou? É verdade, decepcionou-me, ou queres que te diga que voto nele só para ficares contente?
Para que fique claro, quando digo outros podem ser partidos (o que não faltam são partidos sem ser os 2 de sempre), sociedade civil, intelectuais, a própria comunicação social, etc...
Agora, sem tirar mérito ao nobre trabalho que o Nobre tem desempenhado, não me convence(u).
Para estas eleições, qualquer um candidato que ganhasse excepto o Cavaco já seria um sinal positivo. Parece que até agora são 7.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Vooder Escreveu:Isso fica-te muito mal Ordos.
Se calhar tenho feito mais do que tu, mas não venho para aqui gabar-me (nem quero) disso. E tu o que já fizeste? Será que te vais sentir um mix de salvador da pátria/rambo por colocares a cruz no Nobre?
Estás assim porque disse que o Nobre me decepcionou? É verdade, decepcionou-me, ou queres que te diga que voto nele só para ficares contente?
Para que fique claro, quando digo outros podem ser partidos (o que não faltam são partidos sem ser os 2 de sempre), sociedade civil, intelectuais, a própria comunicação social, etc...
Agora, sem tirar mérito ao nobre trabalho que o Nobre tem desempenhado, não me convence(u).
Para estas eleições, qualquer um candidato que ganhasse excepto o Cavaco já seria um sinal positivo. Parece que até agora são 7.
Eu estou assim? Assim como? Desiludido contigo, só se for, decepciona-me a tua posição. Eu não me gabei de nada (onde é que eu fiz isso?), mas se queres que me gabe, gabo-me de pelo menos de me informar mais a fundo do que a maioria da população sobre o panorama e de não ter palas nos olhos, às vezes engano-me, reconheço isso e uso os meus erros para corrigir as minhas acções futuras. E de futuro, vou evitar cagar de alto para quem voto e informar-me bem.
O Nobre não é político, nem tão pouco vai mudar muito o rumo do país, esse não é traçado, nem nunca foi, pelo PR, mas há coisas que se um presidente pode fazer é dar a cara e fazer por isso. Isso acredito que o Nobre sabe, pode e tudo fará se for eleito, pelo menos nisso tenho a certeza. Vendo o 1º debate de sempre do Nobre, o tipo para um não-político não se saiu assim tão mal contra um tipo que tem 30 anos de sindicalismo e política em cima, vendo os outros debates e lendo as críticas, fiquei convencido o suficiente de que ele é mais do que capaz de fazer o papel e mudar mentalidades, nem que seja algumas, já que com os outros nada verei a mudar, a não ser para pior ou para ficar tudo como está.
Quanto a novos partidos, decerto que não te informaste bem, pelo menos, sobre o MEP nas últimas eleições ou o MMS, ou também te desiludiram?

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