Política - Discussão ou algo do género.
- spiegelman
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Outra coisa que me pergunto, porque é que esta gente, que não viveu no tempo do Salazar, e por arrasto também não viveu no tempo do Dom Afonso Henriques, do Dom João II e do D. Manuel I, porque raio não sente também saudosismo do tempo das Descobertas ou da reconquista aos Mouros?
Que raio, querem tempo maior em que éramos um estado cheio de dinheiro e prestígio?
Claro que nessa altura o povo também vivia na miséria, mas éramos uma nação respeitada e temida pela Europa.
O Botas era um amador comparado com os nossos gloriosos antepassados e para mais viveu 50 anos à sua sombra vangloriando-se dos seus feitos e desrespeitando as suas conquistas.
Isso sim, são tempos que se deve ter saudosismo.
Que raio, querem tempo maior em que éramos um estado cheio de dinheiro e prestígio?
Claro que nessa altura o povo também vivia na miséria, mas éramos uma nação respeitada e temida pela Europa.
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- Cthulhu_Dawn
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
spiegelman Escreveu:Outra coisa que me pergunto, porque é que esta gente, que não viveu no tempo do Salazar, e por arrasto também não viveu no tempo do Dom Afonso Henriques, do Dom João II e do D. Manuel I, porque raio não sente também saudosismo do tempo das Descobertas ou da reconquista aos Mouros?
Que raio, querem tempo maior em que éramos um estado cheio de dinheiro e prestígio?
Claro que nessa altura o povo também vivia na miséria, mas éramos uma nação respeitada e temida pela Europa.
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Boa pergunta, por acaso...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Lol, chupa-mos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Brilhando Escreveu:Lol, chupa-mos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Dass, isto parece a conversa das pitas que vêem um filme de época medieval de holywood e dizem que naquele tempo é que era bom, com cavaleiros e lutas de espada, com príncipes a resgatarem donzelas de face rosada e dentes imaculados das torres dos castelos. O problema é que não fazem a mínima ideia de que as donzelas eram violadas e espancadas e até uma princesa dormia num colchão de palha cheio de percevejos.
Desculpem-me mas isto é conversa de quem tem como o grande problema da vida a escolha da t-shirt que vai usar hoje ou o "rais que ta parta o tempo que não para de chover".
Desculpem-me mas isto é conversa de quem tem como o grande problema da vida a escolha da t-shirt que vai usar hoje ou o "rais que ta parta o tempo que não para de chover".
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
spiegelman Escreveu:Outra coisa que me pergunto, porque é que esta gente, que não viveu no tempo do Salazar, e por arrasto também não viveu no tempo do Dom Afonso Henriques, do Dom João II e do D. Manuel I, porque raio não sente também saudosismo do tempo das Descobertas ou da reconquista aos Mouros?
Que raio, querem tempo maior em que éramos um estado cheio de dinheiro e prestígio?
Olha que não. Enquanto na Suiça se instituía o ensino básico obrigatório, cá instituía-se a inquisição.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Pecado capital, de Paulo Morais:
Mas a razão pelo qual Portugal está no fundo do poço há coisa de 10 anos é toda do capitalismo selvagem, da liberdade económica e da crise internacional e será sempre o Estado que nos irá levar um glorioso amanhecer de felicidade, igualdade e fraternidade.
É pá, lol.
Portugal continua a sustentar uma capital imperial, mesmo quando já não há império. Sem o velho imenso território, de Melgaço a Timor, a Lisboa centralista entretém-se hoje a colonizar o continente. O regime político vigente impõe-nos um modelo de desenvolvimento (?) monstruoso em que se sacrifica todo o território aos privilégios da corte.
Para alimentar este sistema, os portugueses são fustigados com mais e mais impostos, cujo primeiro objectivo é o de sustentar uma oligarquia imensa instalada na capital. Esta casta é constituída por membros de umas tantas famílias que se distribuem pelos cargos de alta direcção da Administração Pública. Ocupam, de forma rotativa, os postos que conferem maiores regalias. Estes "boys" de luxo saltam dos ministérios para o Parlamento, daqui para os tribunais superiores, pululam entre os melhores "tachos", usufruem de todas as vantagens.
(...)
Na capital não há limites, nem para a imaginação, nem para gastos incomensuráveis. Lisboa continuará a absorver todos os recursos do país.
Até quando vamos admitir este saque?
Mas a razão pelo qual Portugal está no fundo do poço há coisa de 10 anos é toda do capitalismo selvagem, da liberdade económica e da crise internacional e será sempre o Estado que nos irá levar um glorioso amanhecer de felicidade, igualdade e fraternidade.
É pá, lol.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Fernando Nobre afirmou que "não é possível" demovê-lo de levar a candidatura até ao fim, a não ser de uma maneira: "deem-me um tiro na cabeça porque sem um tiro na cabeça eu vou para Belém".
“Eu hoje, ao ler uma certa sondagem, senti dentro de mim um sentimento parecido com aquele que tive - e que mudou a minha vida - no dia e na noite em que anunciaram os resultados da pseudo derrota do General Humberto Delgado”, relembrou.
Esta é do Bardo, só para o caso de haver dúvidas...
Felizmente, já só falta um dia...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
otnemeM Escreveu:spiegelman Escreveu:Outra coisa que me pergunto, porque é que esta gente, que não viveu no tempo do Salazar, e por arrasto também não viveu no tempo do Dom Afonso Henriques, do Dom João II e do D. Manuel I, porque raio não sente também saudosismo do tempo das Descobertas ou da reconquista aos Mouros?
Que raio, querem tempo maior em que éramos um estado cheio de dinheiro e prestígio?
Olha que não. Enquanto na Suiça se instituía o ensino básico obrigatório, cá instituía-se a inquisição.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Admiro a preocupação deste homem. Reparem só:
"Esta quinta-feira, num almoço com apoiantes em Felgueiras (Porto), Cavaco alertou para as consequências de uma segunda volta, que seria “desviar as atenções do essencial”. E “o “essencial” é que iria causar “uma contracção do crédito e uma subida das taxas de juros. Com as consequências para as “famílias, empresas e famílias”."
http://digital.publico.pt/Pol%C3%ADtica ... ta_1476260
Orgulho-me de ser patriota e de ter um patriota assim a governar a minha Nação!
"Esta quinta-feira, num almoço com apoiantes em Felgueiras (Porto), Cavaco alertou para as consequências de uma segunda volta, que seria “desviar as atenções do essencial”. E “o “essencial” é que iria causar “uma contracção do crédito e uma subida das taxas de juros. Com as consequências para as “famílias, empresas e famílias”."
http://digital.publico.pt/Pol%C3%ADtica ... ta_1476260
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
"Sócrates tem a seu favor o facto da informação estar completamente controlada pelo seu aparelho e vai procurar adiar até Abril a divulgação de dados sobre a execução orçamental. Se nem informação sobre as emissões privadas nos está a ser fornecida, já dá para ter uma ideia de como, neste aspecto, Sócrates consegue reunir as tropas em torno do seu objectivo – a manutenção no poder".
"a ditadura dos tempos modernos.....um pais mais justo e mais pobre..."
Governo muda contrato do TGV para tentar 'luz verde' do TC
(ainda não chega de dividas, continuam a insistir noutro buraco)
http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 09207.html
"a ditadura dos tempos modernos.....um pais mais justo e mais pobre..."

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Presidenciais: Boicotes e ameaças são vistos como 'armas' para exigências de torres eólicas e taxa de alcoolemia
A reivindicação de “Canas (de Senhorim) a concelho” deixou há vários anos de marcar boicotes eleitores que incluíram outras exigências como torres eólicas, internet, estradas, serviços e lutas partidárias.
Mas no topo da lista da contabilidade continuam os boicotes que ficaram por fazer, mas que tentaram ser uma ‘arma’, mesmo que em causa estivesse a taxa de alcoolemia.
Para chegar a concelho, o que foi aprovado no Parlamento mas vetado em 2003 pelo então presidente da República Jorge Sampaio, a população de Canas de Senhorim iniciou boicotes eleitorais em 1997.
O ‘jejum’ foi quebrado nas legislativas de março de 2002, mas voltou nas eleições europeias de 2004 e nas legislativas de 2005.
Nas presidenciais de 2006 chegou a haver identificação de habitantes da freguesia de Passos (Braga) devido a um inquérito sobre o boicote e em 2001 foi conhecida a absolvição do Tribunal de Miranda do Douro a 21 acusados da destruição do material eleitoral durante o boicote à eleições europeias de 1999.
Para as próximas presidenciais há ameaças relacionadas com a construção de um complexo funerário, caminhos-de-ferro e linhas de metropolitano.
Em 2009, os agricultores da freguesia de Meimão (Penamacor) ameaçaram faltar às legislativas se não vissem satisfeita a reivindicação de um regadio tradicional e cerca de um ano depois viam uma central mini-hídrica ser inaugurada.
Também em 2009, mas nas eleições europeias, a porta do salão de Castanheira do Vouga (Águeda) teve de ser forçada, o que atrasou a votação. O ‘ensaio’ de boicote deveu-se descontentamento por a freguesia não ser servida por banda larga.< br />
Em Esposende, os pescadores fizeram ameaças contra as presidenciais de 2006 devido à falta de condições de segurança na barra local.
Mesmo o referendo para a interrupção voluntária da gravidez, em 2007, contou com um protesto em Viegas (Santarém) houve protesto contra a falta de zonas edificáveis e os atrasos sucessivos na autorização de novas casas.
Falta de estruturas ou de profissionais de Saúde também motivaram quer ameaças, quer boicotes.
Em 2005, um grupo de populares de Negrelos (Santo Tirso) admitiu o boicote por uma questão de nomes: a supressão do seu na indicação da estação de comboios.
Quem concretizou o boicote nessa altura foi a população de Germil (Ponte da Barca), num protesto contra a proibição de instalação de torres eólicas.
Um ano antes, foram registadas mais algumas ameaças, como a de Poaires às europeias, se a câmara de Ponte de Lima continuasse a desligar a iluminação pública durante a noite.
Em 2001, notava-se que as eleições autárquicas registam em regra menos boicotes que os outros atos eleitorais, tendo havido apenas dois nas de 1997, enquanto que nas últimas eleições presidenciais, para a Assembleia da Republica e para o Parlamento Europeu o número de boicotes foi, respetivamente, de 11, 18 e 44 boicotes.
Mas nesse ano chegou a haver a ‘sombra’ lançada pela Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra e por representantes do sector vitivinícola. Estes últimos exigiam que a taxa de alcoolemia voltasse aos 0,5.
Em Souselas a justificação da ‘luta’ era devido à co-incineração.
in: CM
Dizem que são perseguidos por boicotar eleições
Em 2006, a população de Passos, Cabeceiras de Basto, manifestou-se contra o presidente da Câmara no dia das eleições presidenciais.Não houve votação e um grupo foi constituído arguido. Processo não avança, mas, sempre que há eleições, é chamado pelo MP.
Quando, em Janeiro de 2006, um grupo de populares da freguesia de Passos, Cabeceiras de Basto, impediu o acesso dos eleitores às mesas de voto estava longe de pensar que, cinco anos volvidos, o processo ainda se arrastasse nos tribunais e, pior, se sintam intimidados pelo facto de "só receberem notificações para ir a tribunal na proximidade de actos eleitorais".
Em Janeiro de 2006, a população de Passos saiu à rua para boicotar as eleições presidenciais em protesto contra aquilo a que chamaram "perseguição" que entendiam estar a ser perpetrada pelo presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto. Relatavam, à época, os populares, que a autarquia havia mudado a forma como tratava a freguesia desde que a Junta mudou de um presidente socialista para um social-democrata. Concretamente, os manifestantes alegavam que a edilidade tinha cortado o acesso à sede da Junta, ao Centro de Dia, aos sanitários e que teria, inclusive, cortado a electricidade no gabinete do presidente da Junta. Ainda nesse ano, a população foi ouvida, uns na qualidade de testemunhas e outros de queixosos.
Segundo o processo, em 2007 e 2008 não houve qualquer notificação no âmbito do processo, anos em que não houve actos eleitorais. Já em 2009, cerca de 40 populares foram notificados duas vezes pelo Ministério Público na qualidade de arguidos, num ano em que se realizaram três actos eleitorais: Europeias, Legislativas e Autárquicas. "Há um sentimento generalizado na população de que isto é uma forma de intimidação", afirmou um habitante de Passos. Esse sentimento foi agudizado este mês, altura de presidenciais, quando os arguidos foram de novo notificados para comparecer em tribunal. "Mais uma vez, há eleições e somos notificados. Parece que nos estão a lembrar para não repetir", conclui.
Outra das questões levantadas pela população é o tempo que já leva a inquirição deste processo, que estará perto da prescrição, e ainda o facto de terem interposto um processo contra as autoridades (GNR, Governo Civil e Câmara Municipal) e de o não ter evolução há bastante tempo.
Contactado pelo JN, Eugénio Marinho, advogado dos populares, não quis fazer a associação de "perseguição", que sentem os habitantes de Passos, e considera que tudo poderá não passar de uma "coincidência".
in: JN
Eleições presidenciais já contam com sete boicotes e apelos à abstenção
A população de Muro, concelho da Trofa, admite faltar às eleições presidenciais, em protesto pelos atrasos na construção da linha de metro do Porto até Trofa, disse o presidente da Junta, Carlos Martins. O autarca eleito pelo CDS afirmou que, na sua qualidade de presidente da Comissão Eleitoral da freguesia, abrirá as portas das secções de voto, mas disse esperar que ninguém cumpra o dever cívico.
A população de Pedras Salgadas, em Vila Pouca de Aguiar, saiu quinta-feira à rua a apelar à abstenção nas eleições presidenciais e para mostrar o seu “descontentamento” pelo não cumprimento do projecto hoteleiro Aquanattur no parque termal. O presidente da Junta de Freguesia de Bornes de Aguiar, Rui Sousa, onde está inserido o espaço, explicou que “não vai ser um boicote a cadeado, ou seja, as urnas vão abrir”. “Mas nós não vamos votar”, garantiu o autarca.
A freguesia de Caíde de Rei, Lousada, vai manifestar-se domingo “pela positiva” em defesa do alargamento do cemitério e contra várias “injustiças”, mas o presidente da autarquia não esclareceu se haverá boicote. Após a assembleia de freguesia em que se discutiu a possibilidade de boicote às eleições, António Magalhães (PSD) frisou que “a população está muito insatisfeita” e manifestou-o, “de forma clara”, na reunião.
Metro do Mondego
A hipótese de boicote às eleições presidenciais foi colocada também “em cima da mesa” pelo movimento cívico que defende o projecto do metropolitano de superfície do Mondego, disse domingo Jaime Ramos, porta-voz do grupo de cidadãos. Os autarcas de Miranda do Corvo e Lousã afirmaram que um eventual boicote às eleições presidenciais será uma “decisão pessoal” na defesa do projecto do metropolitano de superfície do Mondego, enquanto o presidente da Câmara de Coimbra garantiu que não vai aderir a um protesto dessa natureza.
A Junta de Freguesia de Gralheira, Cinfães, admitiu também boicotar as eleições presidenciais, em protesto pela inexistência de rede de telecomunicações móveis. A população promete colocar nas urnas dois bois, com a inscrição “BOIcote”. Também a população de Granho, Salvaterra de Magos, poderá boicotar as eleições de domingo, em protesto contra o encerramento do posto de saúde. Um panfleto anónimo a apelar ao boicote foi distribuído esta semana pela freguesia.
A Associação de Defesa do Património de Beja chegou a admitir boicotar as eleições presidenciais, em protesto contra o eventual fim das ligações directas do comboio Intercidades entre Beja e Lisboa, mas recuou na intenção, disse à Lusa o presidente da associação, Florival Baiôa.
Boicotes e ameaças são vistos como armas
A reivindicação de “Canas (de Senhorim) a concelho” deixou há vários anos de marcar boicotes eleitores que incluíram outras exigências como torres eólicas, internet, estradas, serviços e lutas partidárias. Mas no topo da lista da contabilidade continuam os boicotes que ficaram por fazer, mas que tentaram ser uma arma, mesmo que em causa estivesse a taxa de alcoolemia.
Para chegar a concelho, o que foi aprovado no Parlamento mas vetado em 2003 pelo então presidente da República Jorge Sampaio, a população de Canas de Senhorim iniciou boicotes eleitorais em 1997. O jejum foi quebrado nas legislativas de Março de 2002, mas voltou nas eleições europeias de 2004 e nas legislativas de 2005. Nas presidenciais de 2006 chegou a haver identificação de habitantes da freguesia de Passos (Braga) devido a um inquérito sobre o boicote e em 2001 foi conhecida a absolvição do Tribunal de Miranda do Douro a 21 acusados da destruição do material eleitoral durante o boicote às eleições europeias de 1999.
in : Público
É aqui que reside o poder popular, usar uma arma do próprio sistema contra ele mesmo.
Tenho pena que estes boicotes tenham origem em questões locais e muito especificas e não se alargue a questões mais universais/nacionais.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
"Boicotes e ameaças são vistos como armas"

12 milhões de euros e ainda equacionam segundas voltas...
(até pode acontecer mas, difícil aceitar alguém que se candidata a algo, para ganhar há 2ª ou para evitar maiorias alheias)
http://presidenciais2011.sapo.pt/info/a ... 23148.html


12 milhões de euros e ainda equacionam segundas voltas...

(até pode acontecer mas, difícil aceitar alguém que se candidata a algo, para ganhar há 2ª ou para evitar maiorias alheias)
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Leviathan Escreveu:I mean, a terra dá-nos eletricidade de borla; pensa lá um bocado nesse teu mundo, quais são os gastos possíveis que existem aí!
Meu mestre da engenharia!
Torna-me teu servo!
Desejo saber como consegues criar electricidade sem qualquer custo associado à criação de infraestruturas e manutenção das mesmas!
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