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Governo abre a porta a trabalho à borla nos feriados
Económico
16/12/11 09:19
A medida abrange todos os trabalhadores do privado.
As empresas poderão convocar os empregados para trabalhar nos feriados sem que, para tal, tenham de pagar qualquer remuneração ou dar uma folga. Dias como o Ano Novo ou o 1.º de Maio podem estar em risco, na sequência da proposta de lei do Governo que vai ser discutida no Parlamento, avança hoje o DN.
De acordo com o projecto que regula o aumento do horário de trabalho em mais meia hora por dia (duas horas e meia por semana), sempre que o trabalhador concordar com a empresa em não trabalhar a meia hora por dia ou 2,5 dias no final de cada semana, ficará com uma dívida de tempo para com o patrão, que pode chegar a um máximo de dez horas ao final de quatro semanas de acumulação, o limite fixado.
Assim, a empresa fica com o direito de usar essas horas não pagas, propondo aos empregados que trabalhem alguns sábados, mas também, caso queira e faça sentido para o negócio, alguns feriados obrigatórios ao longo do ano. Terá de escolher quais.
Em 2012, isto pode acontecer ao fim de cada quatro semanas. Ao todo existirão nove feriados no próximo ano, tirando os quatro que o Governo já decidiu eliminar
Dois ex-executivos da Ferrostaal, empresa alemã com quem Portugal realizou o negócio dos submarinos, foram condenados a dois anos de prisão com pena suspensa. Os trabalhadores e a empresa aceitaram a decisão, confirmando que subornaram funcionários públicos nos negócios realizados com Portugal e Grécia.
O ex-administrador da empresa terá de pagar ainda uma coima de 36 mil euros, enquanto Hans-Peter Muehlenbeck, ex-procurador, pagará 18 mil euros. A Ferrostaal tem uma coima de 140 milhões para pagar em três prestações até 2014.
Hans-Peter Muehlenbeck e Johann-Friedrich Haun admitiram que pagaram a portugueses e gregos para que estes países comprassem os submarinos à German Submarine Consortium, empresa que usava os mesmos estaleiros e metalúrgica que a Ferrostaal.
Portugal comprou dois submarinos no governo de Durão Barroso, em que Paulo Portas era ministro da Defesa.
Indonesian sharia police are "morally rehabilitating" more than 60 young punk rock fans who were holding a charity concert in Aceh province in northern Sumatra.
Police arrested 59 male and five female punk rock fans at a concert organised to raise money for orphans in the provincial capital Banda Aceh on Saturday night, saying the youths were damaging the province's image.
Ataegina Escreveu:Isso pelo menos para mim já está em vigor há muito tempo. Aqui onde estou fazem-se horas a mais sem receber nada em troca (é o "vestir a camisola"). Quem tem direito a férias não as tira, porque o patrão não deixa. Eu não tenho qualquer papel em como estou aqui, nem recibos nem contrato, nada. Mas é como ele diz, é isto ou a porta da rua, e os míseros 500 euros fazem falta no fim do mês. Para mim o problema nunca foram os governos, o problema é os portugueses serem uns filhos da p***.
Venøm Escreveu:Que tipo de empresa é essa, já agora?
Ataegina Escreveu:Venøm Escreveu:Que tipo de empresa é essa, já agora?
Uma empresa pequena de publicidade. Faz-se umas coisitas de design/3d/web, áreas que normalmente são as mais exploradas.
Grimner Escreveu: Dou 33% de razão: Isto porque, dos 3 bancos que estão por detrás da crise, apenas um faliu. Os outros foram nacionalizados.Ou melhor, um foi nacionalizado e depois mudou de nome, o outro não foi nacionalizado, e manteve o nome, mas passou para tutela de um orgão estatal. Ou seja, os bancos sobreviventes passaram efectivamente para a posse ou tutela do estado, e com essa responsabilidade, veio também a dívida estrangeira, que foi "herdada" com a nacionalização e tutelagem dos bancos, e passaram assim para tutela estatal, e sendo por consequência dívida pública. Esta foi repudiada em referendo, e levou o FMI a congelar os planos de ajuda e ameaçar repercursões (aliás, o próprio referendo centrava-se no plano de empréstimo estrangeiro, mas a discussão foi em torno da aceitação ou não dessa dívida). Logo, houve um repudiar da dívida (tornada pública pela nacionalização da banca) por intermédio de referendo, e congelamento do acordo feito pelo anterior governo com o FMI. Qualquer novo acordo em seu lugar não prevê a dívida dos bancos, e logo, por inerência tem de ser um acordo em moldes diferentes do que foi feito antes do referendo.
Venøm Escreveu:Ataegina Escreveu:Venøm Escreveu:Que tipo de empresa é essa, já agora?
Uma empresa pequena de publicidade. Faz-se umas coisitas de design/3d/web, áreas que normalmente são as mais exploradas.
Ui, numa empresa dessas é raro a pessoa que não trabalhe a recibos verdes. Não sei se é o caso.
Muitas vezes nem é culpa dos patrões isso. A empresa quer pura e simplesmente sobreviver. Ontem até vim com um arquitecto a falar no comboio que apesar do curso anda a recibos verdes e já tem um grande currículo.
Se as leis do trabalho facilitassem o despedimento de certos efectivos e o estado cumprisse com os pagamentos às empresas acredita que o cenário seria bem melhor para os trabalhadores Portugueses. Sei porque tenho na família dois patrões de pequenas empresas e é disto que se queixam.
Os portugueses conseguem ser uns cabrões, é verdade. Mas isto só vai lá quando o estado se comprometer a fazer um plano de pagamento com as empresas cumpri-lo, assim como facilitar o despedimento de efectivos que não estão lá a fazer nada e dar lugar a quem quer trabalhar, reduzindo assim o numero de trabalhadores a recibo verde. Um dos maiores problemas de Portugal é o facto de as empresas que trazem lucro ao país serem as que mais pagam dos bolsos delas. São aquelas as quais o estado e as finanças caem logo em cima e são as que têm menos margem de movimento graças à despesa que adquirem.
Não tens noção do que custa a uma empresa ter um efectivo neste país, ainda por cima porque têm uma quantidade exagerada de regalias que muitas das vezes as empresas não conseguem suportar. Na maior parte das vezes esses lugares são preenchidos por pessoas que se acomodam neles e quando o patrão as quer despedir não tem dinheiro para o fazer.
Um familiar meu neste momento conseguiu um trabalho lá fora e à pala da maneira cabrona e da má gestão daqui do zé tuga teve um prejuízo enorme e ainda nem começou a obra. Primeiro teve de pagar as vacinas para o pessoal do bolso dele, podes imaginar a despesa que não é. Segundo a TAP atrasou-se astronomicamente a entregar o equipamento da obra e tiveram lá parados 2 dias sem trabalhar. E isto é só um ínfimo dos problemas que os patrões neste país têm que enfrentar.
Isso e tens a massa cinzenta de Portugal a emigrar e a maior parte fica lá fora. Porque é mais facil neste momento exportares pessoal habilitado do que seres habilitada cá e exportares o teu produto.
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