Política - Discussão ou algo do género.


Avatar do Utilizador
Grimner
Administrador
Mensagens: 4290
Registado: domingo mai 08, 2005 9:41 am
Localização: Lisboa
Contacto:

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta dez 15, 2011 7:36 pm

Errr... esses dois discursos não são do depois?


( E a moralidade do PS para falar disto é assim um pouco dúbia, ao fim de 3 Pecs de austeridadezinha)
Eu já vi o raxx num papo seco
Hordes of Yore webpage

Avatar do Utilizador
Venøm
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 4097
Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
Localização: Setúbal

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Venøm » quinta dez 15, 2011 8:12 pm

Realmente vem este cagão bufar de barriga cheia:

"Estou-me marimbando para os alemães e os franceses"

Anda o Senhor Pedro Nuno Santos a dizer o que diz na assembleia a gozar com o país e ainda lhe batem palmas. No final vem dizer "afinal não foi bem isso que quis dizer". Que políticos são estes? Uma pessoa desta falta de seriedade não merecia um chuto no cu para fora da assembleia imediatamente?
Sinceramente...

Avatar do Utilizador
UtopiaIsBanished
Metálico(a) Compulsivo(a)
Mensagens: 361
Registado: quinta abr 24, 2008 2:45 pm
Localização: Portugal
Contacto:

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor UtopiaIsBanished » sexta dez 16, 2011 10:31 am

Governo abre a porta a trabalho à borla nos feriados
Económico
16/12/11 09:19


A medida abrange todos os trabalhadores do privado.

As empresas poderão convocar os empregados para trabalhar nos feriados sem que, para tal, tenham de pagar qualquer remuneração ou dar uma folga. Dias como o Ano Novo ou o 1.º de Maio podem estar em risco, na sequência da proposta de lei do Governo que vai ser discutida no Parlamento, avança hoje o DN.

De acordo com o projecto que regula o aumento do horário de trabalho em mais meia hora por dia (duas horas e meia por semana), sempre que o trabalhador concordar com a empresa em não trabalhar a meia hora por dia ou 2,5 dias no final de cada semana, ficará com uma dívida de tempo para com o patrão, que pode chegar a um máximo de dez horas ao final de quatro semanas de acumulação, o limite fixado.

Assim, a empresa fica com o direito de usar essas horas não pagas, propondo aos empregados que trabalhem alguns sábados, mas também, caso queira e faça sentido para o negócio, alguns feriados obrigatórios ao longo do ano. Terá de escolher quais.

Em 2012, isto pode acontecer ao fim de cada quatro semanas. Ao todo existirão nove feriados no próximo ano, tirando os quatro que o Governo já decidiu eliminar


http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 33921.html
Imagem "É preferível morrer de pé do que viver ajoelhado!"

Avatar do Utilizador
Ataegina
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 2118
Registado: domingo fev 04, 2007 11:46 pm
Localização: Almada

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Ataegina » sexta dez 16, 2011 12:28 pm

Isso pelo menos para mim já está em vigor há muito tempo. Aqui onde estou fazem-se horas a mais sem receber nada em troca (é o "vestir a camisola"). Quem tem direito a férias não as tira, porque o patrão não deixa. Eu não tenho qualquer papel em como estou aqui, nem recibos nem contrato, nada. Mas é como ele diz, é isto ou a porta da rua, e os míseros 500 euros fazem falta no fim do mês. Para mim o problema nunca foram os governos, o problema é os portugueses serem uns filhos da p***.
.

Avatar do Utilizador
Grimner
Administrador
Mensagens: 4290
Registado: domingo mai 08, 2005 9:41 am
Localização: Lisboa
Contacto:

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » sexta dez 16, 2011 2:35 pm

Ainda bem que temos medidas dessas para pagar isto:

http://www.ionline.pt/portugal/submarin ... m-subornos

Dois ex-executivos da Ferrostaal, empresa alemã com quem Portugal realizou o negócio dos submarinos, foram condenados a dois anos de prisão com pena suspensa. Os trabalhadores e a empresa aceitaram a decisão, confirmando que subornaram funcionários públicos nos negócios realizados com Portugal e Grécia.

O ex-administrador da empresa terá de pagar ainda uma coima de 36 mil euros, enquanto Hans-Peter Muehlenbeck, ex-procurador, pagará 18 mil euros. A Ferrostaal tem uma coima de 140 milhões para pagar em três prestações até 2014.

Hans-Peter Muehlenbeck e Johann-Friedrich Haun admitiram que pagaram a portugueses e gregos para que estes países comprassem os submarinos à German Submarine Consortium, empresa que usava os mesmos estaleiros e metalúrgica que a Ferrostaal.

Portugal comprou dois submarinos no governo de Durão Barroso, em que Paulo Portas era ministro da Defesa.
Eu já vi o raxx num papo seco

Hordes of Yore webpage

Avatar do Utilizador
Audiokollaps
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 1215
Registado: sábado dez 13, 2008 9:37 pm

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » sexta dez 16, 2011 2:40 pm

A questão é:

- Pagaram a quem?

Os senhores foram julgados, condenados e ele próprios admitiram que subornaram portugueses e gregos.

Para justiça alemã os condenar tiveram que saber quem, onde, como e quanto pagaram.

Porque é que nós não sabemos quem foram os criminosos que receberam os subornos?

Avatar do Utilizador
Grimner
Administrador
Mensagens: 4290
Registado: domingo mai 08, 2005 9:41 am
Localização: Lisboa
Contacto:

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » sexta dez 16, 2011 3:15 pm




E hoje, em Portugal, com alguns destes senhores e cidadãos do nosso país, lança-se oficialmente o debate e as bases para uma comissão de auditoria cidadã.

Este Sábado | Cinema S. Jorge | 10-18h | Convenção de Lisboa
(E na Sexta-feira, às 21h, há debate sobre a dívida)

http://auditoriacidada.info/
Eu já vi o raxx num papo seco

Hordes of Yore webpage

Dustspell
Metálico(a) Inspirado(a)
Mensagens: 201
Registado: quarta mar 25, 2009 7:58 pm

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Dustspell » sexta dez 16, 2011 7:02 pm

Indonesia: 'Dirty' Punks Forced into 'Moral Rehab' by Sharia Police

Indonesian sharia police are "morally rehabilitating" more than 60 young punk rock fans who were holding a charity concert in Aceh province in northern Sumatra.

Police arrested 59 male and five female punk rock fans at a concert organised to raise money for orphans in the provincial capital Banda Aceh on Saturday night, saying the youths were damaging the province's image.


http://uk.ibtimes.com/articles/266874/2 ... sharia.htm

Avatar do Utilizador
Venøm
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 4097
Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
Localização: Setúbal

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Venøm » sexta dez 16, 2011 8:34 pm

Ataegina Escreveu:Isso pelo menos para mim já está em vigor há muito tempo. Aqui onde estou fazem-se horas a mais sem receber nada em troca (é o "vestir a camisola"). Quem tem direito a férias não as tira, porque o patrão não deixa. Eu não tenho qualquer papel em como estou aqui, nem recibos nem contrato, nada. Mas é como ele diz, é isto ou a porta da rua, e os míseros 500 euros fazem falta no fim do mês. Para mim o problema nunca foram os governos, o problema é os portugueses serem uns filhos da p***.

Que tipo de empresa é essa, já agora?

Avatar do Utilizador
Ataegina
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 2118
Registado: domingo fev 04, 2007 11:46 pm
Localização: Almada

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Ataegina » sábado dez 17, 2011 9:34 am

Venøm Escreveu:Que tipo de empresa é essa, já agora?

Uma empresa pequena de publicidade. Faz-se umas coisitas de design/3d/web, áreas que normalmente são as mais exploradas.
.

Avatar do Utilizador
Venøm
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 4097
Registado: quinta jan 03, 2008 10:50 am
Localização: Setúbal

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Venøm » sábado dez 17, 2011 1:12 pm

Ataegina Escreveu:
Venøm Escreveu:Que tipo de empresa é essa, já agora?

Uma empresa pequena de publicidade. Faz-se umas coisitas de design/3d/web, áreas que normalmente são as mais exploradas.

Ui, numa empresa dessas é raro a pessoa que não trabalhe a recibos verdes. Não sei se é o caso.

Muitas vezes nem é culpa dos patrões isso. A empresa quer pura e simplesmente sobreviver. Ontem até vim com um arquitecto a falar no comboio que apesar do curso anda a recibos verdes e já tem um grande currículo.
Se as leis do trabalho facilitassem o despedimento de certos efectivos e o estado cumprisse com os pagamentos às empresas acredita que o cenário seria bem melhor para os trabalhadores Portugueses. Sei porque tenho na família dois patrões de pequenas empresas e é disto que se queixam.

Os portugueses conseguem ser uns cabrões, é verdade. Mas isto só vai lá quando o estado se comprometer a fazer um plano de pagamento com as empresas cumpri-lo, assim como facilitar o despedimento de efectivos que não estão lá a fazer nada e dar lugar a quem quer trabalhar, reduzindo assim o numero de trabalhadores a recibo verde. Um dos maiores problemas de Portugal é o facto de as empresas que trazem lucro ao país serem as que mais pagam dos bolsos delas. São aquelas as quais o estado e as finanças caem logo em cima e são as que têm menos margem de movimento graças à despesa que adquirem.

Não tens noção do que custa a uma empresa ter um efectivo neste país, ainda por cima porque têm uma quantidade exagerada de regalias que muitas das vezes as empresas não conseguem suportar. Na maior parte das vezes esses lugares são preenchidos por pessoas que se acomodam neles e quando o patrão as quer despedir não tem dinheiro para o fazer.

Um familiar meu neste momento conseguiu um trabalho lá fora e à pala da maneira cabrona e da má gestão daqui do zé tuga teve um prejuízo enorme e ainda nem começou a obra. Primeiro teve de pagar as vacinas para o pessoal do bolso dele, podes imaginar a despesa que não é. Segundo a TAP atrasou-se astronomicamente a entregar o equipamento da obra e tiveram lá parados 2 dias sem trabalhar. E isto é só um ínfimo dos problemas que os patrões neste país têm que enfrentar.

Isso e tens a massa cinzenta de Portugal a emigrar e a maior parte fica lá fora. Porque é mais facil neste momento exportares pessoal habilitado do que seres habilitada cá e exportares o teu produto.

Avatar do Utilizador
raxx7
Administrador
Mensagens: 3809
Registado: terça mai 13, 2003 10:03 pm

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor raxx7 » sábado dez 17, 2011 3:56 pm

Grimner Escreveu: Dou 33% de razão: Isto porque, dos 3 bancos que estão por detrás da crise, apenas um faliu. Os outros foram nacionalizados.Ou melhor, um foi nacionalizado e depois mudou de nome, o outro não foi nacionalizado, e manteve o nome, mas passou para tutela de um orgão estatal. Ou seja, os bancos sobreviventes passaram efectivamente para a posse ou tutela do estado, e com essa responsabilidade, veio também a dívida estrangeira, que foi "herdada" com a nacionalização e tutelagem dos bancos, e passaram assim para tutela estatal, e sendo por consequência dívida pública. Esta foi repudiada em referendo, e levou o FMI a congelar os planos de ajuda e ameaçar repercursões (aliás, o próprio referendo centrava-se no plano de empréstimo estrangeiro, mas a discussão foi em torno da aceitação ou não dessa dívida). Logo, houve um repudiar da dívida (tornada pública pela nacionalização da banca) por intermédio de referendo, e congelamento do acordo feito pelo anterior governo com o FMI. Qualquer novo acordo em seu lugar não prevê a dívida dos bancos, e logo, por inerência tem de ser um acordo em moldes diferentes do que foi feito antes do referendo.


Tenho bastante mais razão que isso. :)

O Landsbanki ainda existe legalmente, mas está falido. Na Islândia foi substituido pelo Nýja Landsbaki, now NBI, um banco público que tomou conta dos bens e responsabilidades nacionais do Lansbanki, constituido com 200 mM kr do Estado.
O Glitnir já não existe legalmente. Na Islândia foi substituido pelo Nýja Glitnir, now Íslandsbanki, um banco público que um banco público que tomou conta dos bens e responsabilidades nacionais do Glitnir, constituido com 110 mM kr do Estado.
O Kaupthing Bank não sei se ainda existe legalmente ou não. Mas na Islãndia foi substituido pelo Nýja Kauphting, now Arion Bank, constituido com 75 mM kr do Estado.

(Estes 200 + 110 + 75 mM kr são algo como 30% do PIB islandês).

Note-se que nunca ninguém considerou seriamente a possibilidade da Islândia salvar integralmente os seus bancos. O buraco nestes era na ordem de 1100% do PIB islandês e nunca nem o FMI nem quem quer que fosse lhe iria emprestar dinheiro suficiente para salvar aqueles bancos.

A divida estrageira que foi rejeitada em referendo não foi herdada como parte na nacionalização. Deriva de uma regra da EEA (UE, Islândia, Noruega, ...) de 1994 que extende as leis de garantia de depósitos de cada país aos clientes estrangeiros. Ie, segundo essa lei, o Estado Islandês seria responsável por proteger depósitos até um máximo de 20.887€/pessoa/banco.

E não foi o FMI quem congelou o plano de ajuda, mas sim especificamente o UK, Holanda e Noruega que bloquearam o plano de ajuda, que eram os países mais afectados. Havia muitas pessoas e instituições desses países com depósitos nos bancos islandeses (principalmente, via Icesave) e os respectivos Estados tiveram de avançar eles próprios para indeminizar as pessoas e instituições afectadas. Algo como 1,7 mM€ na Holanda, 4 mM£ no UK.

Naturalmente, eses países gostavam de que fosse a Islândia a pagar isso, pelo menos em parte. Naturalmente, os islandeses discordaram.
Shrödinger's cat has left the building.
When in doubt, ban!

Avatar do Utilizador
otnemeM
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 6584
Registado: terça mai 18, 2004 2:02 pm
Localização: Éire
Contacto:

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor otnemeM » sábado dez 17, 2011 4:49 pm

Estão ambos errados. O que a Islândia fez foi pôr políticos na prisão.

Avatar do Utilizador
Audiokollaps
Ultra-Metálico(a)
Mensagens: 1215
Registado: sábado dez 13, 2008 9:37 pm

Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Audiokollaps » domingo dez 18, 2011 12:33 pm

Venøm Escreveu:
Ataegina Escreveu:
Venøm Escreveu:Que tipo de empresa é essa, já agora?

Uma empresa pequena de publicidade. Faz-se umas coisitas de design/3d/web, áreas que normalmente são as mais exploradas.

Ui, numa empresa dessas é raro a pessoa que não trabalhe a recibos verdes. Não sei se é o caso.

Muitas vezes nem é culpa dos patrões isso. A empresa quer pura e simplesmente sobreviver. Ontem até vim com um arquitecto a falar no comboio que apesar do curso anda a recibos verdes e já tem um grande currículo.
Se as leis do trabalho facilitassem o despedimento de certos efectivos e o estado cumprisse com os pagamentos às empresas acredita que o cenário seria bem melhor para os trabalhadores Portugueses. Sei porque tenho na família dois patrões de pequenas empresas e é disto que se queixam.

Os portugueses conseguem ser uns cabrões, é verdade. Mas isto só vai lá quando o estado se comprometer a fazer um plano de pagamento com as empresas cumpri-lo, assim como facilitar o despedimento de efectivos que não estão lá a fazer nada e dar lugar a quem quer trabalhar, reduzindo assim o numero de trabalhadores a recibo verde. Um dos maiores problemas de Portugal é o facto de as empresas que trazem lucro ao país serem as que mais pagam dos bolsos delas. São aquelas as quais o estado e as finanças caem logo em cima e são as que têm menos margem de movimento graças à despesa que adquirem.

Não tens noção do que custa a uma empresa ter um efectivo neste país, ainda por cima porque têm uma quantidade exagerada de regalias que muitas das vezes as empresas não conseguem suportar. Na maior parte das vezes esses lugares são preenchidos por pessoas que se acomodam neles e quando o patrão as quer despedir não tem dinheiro para o fazer.

Um familiar meu neste momento conseguiu um trabalho lá fora e à pala da maneira cabrona e da má gestão daqui do zé tuga teve um prejuízo enorme e ainda nem começou a obra. Primeiro teve de pagar as vacinas para o pessoal do bolso dele, podes imaginar a despesa que não é. Segundo a TAP atrasou-se astronomicamente a entregar o equipamento da obra e tiveram lá parados 2 dias sem trabalhar. E isto é só um ínfimo dos problemas que os patrões neste país têm que enfrentar.

Isso e tens a massa cinzenta de Portugal a emigrar e a maior parte fica lá fora. Porque é mais facil neste momento exportares pessoal habilitado do que seres habilitada cá e exportares o teu produto.



Só dizes merda!

Porque é que empresas como a Auto-europa e a Continental-Mabor (por ex), tem trabalhadores portugueses efectivos e com todas as regalias (que achas demais) e que aumentaram os trabalhadores, apresentam uma produção por trabalhador muito acima da média nacional?

Será que eles escolheram os melhores trabalhadores nacionais e deixaram ficar os fracos para as empresas portuguesas?

Caso não saibas, a maioria dos patrões portugueses não tem qualificações, geralmente são muito menos preparados que os quadros técnicos que eles empregam.
É por isso que a maioria das empresas portuguesas não produzem o que uma empresa estrangeira produz.

Culpar os trabalhadores é um discurso tão merdoso que mete nojo!


Voltar para “Arquivo 2014 a 2015”

Quem está ligado:

Utilizadores neste fórum: Nenhum utilizador registado e 1 visitante