Política - Discussão ou algo do género.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Cada vez mais acho que o cargo de ministro da economia caiu do céu ao Álvaro. Parece alguém desligado da realidade, o típico funcionário que trabalha apenas para cumprir horário. A confusão da data de entrada das pontes como dia de férias foi mais um sinal evidente disso.
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"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados."
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
O homem é uma nulidade.
Assisti ao debate sobre a concertação social e fiquei pasmo. Apenas tinha para responder um discurso "programado" que saltou por cima de todas as perguntas da oposição, deixou a secretária de estado a argumentar em vez dele, e abandonou a assembleia antes do final do debate.
Assisti ao debate sobre a concertação social e fiquei pasmo. Apenas tinha para responder um discurso "programado" que saltou por cima de todas as perguntas da oposição, deixou a secretária de estado a argumentar em vez dele, e abandonou a assembleia antes do final do debate.
Eu já vi o raxx num papo seco
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Foi engraçado ver o homem no debate abandonar aquilo quando a oposição ainda tinha umas questões a lhe colocar.
O problema é que o homem perante questões que impliquem uma resposta diferente daquela que ele tem programada nunca sabe dizer nada. Não percebo como ele lá continua.
O problema é que o homem perante questões que impliquem uma resposta diferente daquela que ele tem programada nunca sabe dizer nada. Não percebo como ele lá continua.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Eu diria que para seguir este programa de governo, quanto menos capacidade pensante e crítica melhor. Quer-se um açougueiro e não um visionário...
Re: Política - Discussão ou algo do género.
Andam por aqui falando mal da Familia Melo
Que infâmia quando eles são a estrutura e alicerce de tudo que somos e no quanto nos transformamos...
Para não falar de outras como Espírito Santo, Champalimaud , Pinto Basto, Ulrich , Bensaúde, ...
O que seria de nós sem eles...
(Passos Coelho: "Parem de dizer que o pais está abandalhado!!!") tá bem 


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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Dustspell Escreveu:Andam por aqui falando mal da Familia MeloQue infâmia quando eles são a estrutura e alicerce de tudo que somos e no quanto nos transformamos...
![]()
Para não falar de outras como Espírito Santo, Champalimaud , Pinto Basto, Ulrich , Bensaúde, ...
O que seria de nós sem eles...(Passos Coelho: "Parem de dizer que o pais está abandalhado!!!") tá bem
Sim, porque todos os grupos económicos são todos maus, uns bichos papões e só querem ser os ricos que fodem os pobres, despedem as pessoas e tudo... -.-'
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Informa-te um bocadinho sobre as práticas da maioria desses grupos, Ordos.
Um avançozinho, grupo Mello foi retirado da PPP do Amadora Sintra por indícios fortes de corrupção ( isto numa PPP em que o estado fica com TODA a despesa... e ainda se perguntam porque é que há dívida e quem a causa?), e passados dois meses, os mesmos gestores foram colocados noutro hospital. Num ano de gestão do Hospital de Braga já acumularam um milhão só em multas. São bons meninos, sem dúvida.
Jerónimo Martins, ora bem, aquela linda questão do mendigo, mas isso nem passa pela administração ( embora o dito CEO tenha afirmado, no dia da condenação e cheio de timing que é uma pena que as pessoas se tenham tornado números). Passam sim questões como o dumping ilegal, a fuga aos impostos portugueses ou forçarem os seus trabalhadores a estar abertos no 1º de Maio...
Um avançozinho, grupo Mello foi retirado da PPP do Amadora Sintra por indícios fortes de corrupção ( isto numa PPP em que o estado fica com TODA a despesa... e ainda se perguntam porque é que há dívida e quem a causa?), e passados dois meses, os mesmos gestores foram colocados noutro hospital. Num ano de gestão do Hospital de Braga já acumularam um milhão só em multas. São bons meninos, sem dúvida.
Jerónimo Martins, ora bem, aquela linda questão do mendigo, mas isso nem passa pela administração ( embora o dito CEO tenha afirmado, no dia da condenação e cheio de timing que é uma pena que as pessoas se tenham tornado números). Passam sim questões como o dumping ilegal, a fuga aos impostos portugueses ou forçarem os seus trabalhadores a estar abertos no 1º de Maio...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:Informa-te um bocadinho sobre as práticas da maioria desses grupos, Ordos.
Um avançozinho, grupo Mello foi retirado da PPP do Amadora Sintra por indícios fortes de corrupção ( isto numa PPP em que o estado fica com TODA a despesa... e ainda se perguntam porque é que há dívida e quem a causa?), e passados dois meses, os mesmos gestores foram colocados noutro hospital. Num ano de gestão do Hospital de Braga já acumularam um milhão só em multas. São bons meninos, sem dúvida.
Jerónimo Martins, ora bem, aquela linda questão do mendigo, mas isso nem passa pela administração ( embora o dito CEO tenha afirmado, no dia da condenação e cheio de timing que é uma pena que as pessoas se tenham tornado números). Passam sim questões como o dumping ilegal, a fuga aos impostos portugueses ou forçarem os seus trabalhadores a estar abertos no 1º de Maio...
Grimner, uma empresa que pagava 25% de impostos em Portugal, transfere a sede fiscal para a Holanda. passa a pagar 10% cá e 15% lá, dizer que é uma fuga aos impostos é uma falácia, foi apenas uma mudança estratégica, fruto dos parcos acordos políticos que Portugal tem com outros países, ao contrário da Holanda. Quanto ao "forçarem" os trabalhadores, que eu me lembre não forçaram ninguém, até indicaram que não penalizariam ninguém que fizesse greve e que pagariam mais de 200 por cento do ordenado desse dia a quem fosse, mas podes indicar-me indícios de que o contrário aconteceu, já que não vi nem procurei em lado nenhum?
Quanto ao grupo Mello, sim, eu sei que eles não são la muito bom exemplo de um bom grupo económico. o meu post era de teor generalista e trocista ao 2º parágrafo do Dustspell, para a próxima vou ter mais cuidado em apenas fazer quote ao necessário

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Ordos:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/In ... id=1836624
Agora é evidente que a empresa vai negar que tenha feito este tipo de pressões. Mas as queixas chegam, não só aos sindicatos como também aos precários inflexíveis. Na maior parte dos casos ( e embora não colaborando directamente com sindicatos ou os PI, já tive a oportunidade de ver algumas dessas denúncias) anónimas, porque o medo de represálias é de facto forte.
A questão do pagamento do triplo dos salários, é suborno. É perfeitamente legítimo que uma empresa compense pagando extra em dias feriados, por exemplo, mas oferecer dinheiro para furar a greve é suborno e um desrespeito ao princípio da mesma. Falamos de situações diferentes. Alie-se a isso as pressões internas e ameaças de despedimento e sanções a quem faz greve, e faça-se um panfletozinho populista em que se exalta a generosidade de pagar o triplo enquanto, hipocritamente, se fala dos grevistas como falta de responsabilidade para com o país. "Portugal precisa de trabalho e de sentido de responsabilidade". Mas espera. Ligando este ponto ao outro, sentido de responsabilidade para com o país é pagar menos impostos no mesmo? A JM paga o mesmo volume de impostos em agregado, mas paga menos 15% dos impostos para as contas do país. Sendo esta uma das empresas que mais lucro dá neste país ( sem que com isso aumente os seus trabalhadores; pelo contrário, estes são tão pobres que a própria JM cria "bolsas de apoio social" aos seus empregados. Ou seja, reconhece que os seus funcionários são pobres, mas não os aumenta, dá esmola e em género), e sendo esta uma empresa que pretende fazer investimentos no estrangeiro isto significa que são menos 15% do volume de negócios da JM que beneficiam este país que tanto "precisa de trabalho e sentido de responsabilidade".
Já agora, lembro ainda que o Grupo JM tem sucursais na Polónia, de nome "biedronka". Esta foi já considerada um símbolo do abuso dos direitos laborais, tendo, em 2005, atingido um número recorde de 45 queixas em tribunal, individuais e colectivas, com inspecções de trabalho a detectar abusos graves numa em cada 3 lojas lá. http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=599485
Excelentes pessoas, no fundo.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/In ... id=1836624
Agora é evidente que a empresa vai negar que tenha feito este tipo de pressões. Mas as queixas chegam, não só aos sindicatos como também aos precários inflexíveis. Na maior parte dos casos ( e embora não colaborando directamente com sindicatos ou os PI, já tive a oportunidade de ver algumas dessas denúncias) anónimas, porque o medo de represálias é de facto forte.
A questão do pagamento do triplo dos salários, é suborno. É perfeitamente legítimo que uma empresa compense pagando extra em dias feriados, por exemplo, mas oferecer dinheiro para furar a greve é suborno e um desrespeito ao princípio da mesma. Falamos de situações diferentes. Alie-se a isso as pressões internas e ameaças de despedimento e sanções a quem faz greve, e faça-se um panfletozinho populista em que se exalta a generosidade de pagar o triplo enquanto, hipocritamente, se fala dos grevistas como falta de responsabilidade para com o país. "Portugal precisa de trabalho e de sentido de responsabilidade". Mas espera. Ligando este ponto ao outro, sentido de responsabilidade para com o país é pagar menos impostos no mesmo? A JM paga o mesmo volume de impostos em agregado, mas paga menos 15% dos impostos para as contas do país. Sendo esta uma das empresas que mais lucro dá neste país ( sem que com isso aumente os seus trabalhadores; pelo contrário, estes são tão pobres que a própria JM cria "bolsas de apoio social" aos seus empregados. Ou seja, reconhece que os seus funcionários são pobres, mas não os aumenta, dá esmola e em género), e sendo esta uma empresa que pretende fazer investimentos no estrangeiro isto significa que são menos 15% do volume de negócios da JM que beneficiam este país que tanto "precisa de trabalho e sentido de responsabilidade".
Já agora, lembro ainda que o Grupo JM tem sucursais na Polónia, de nome "biedronka". Esta foi já considerada um símbolo do abuso dos direitos laborais, tendo, em 2005, atingido um número recorde de 45 queixas em tribunal, individuais e colectivas, com inspecções de trabalho a detectar abusos graves numa em cada 3 lojas lá. http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=599485
Excelentes pessoas, no fundo.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Por falar nas excelentes pessoas, o Grupo Mello é noticia este fim-de-semana:
Braga
BE exige “demissão imediata” de anestesista que anestesiou 17 pessoas num só dia
Poupar dinheiro nas práticas médicas e continuar com remunerações de gestão obscenas é de facto boa gestão e de boas pessoas.
O Hospital de Braga é o melhor exemplo de como se passa de um bom serviço público para um péssimo serviço com gestão privada.
Braga
BE exige “demissão imediata” de anestesista que anestesiou 17 pessoas num só dia
O Bloco de Esquerda (BE) exigiu neste sábado a “demissão imediata” do director clínico do Hospital de Braga, depois de a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) lhe ter imputado má prática médica, “pondo em risco, desnecessariamente, os doentes”.
Em comunicado, o BE defende ainda que, “perante o descalabro que vem acontecendo” no Hospital de Braga “a única solução aceitável é acabar com aquela parceria público-privada”.
A má prática médica imputada pela IGAS ao director clínico do Hospital de Braga, Mário Carvalho, prende-se com o facto de, num só dia, ter anestesiado 17 doentes em salas diferentes, uma situação que levou mesmo o BE a apelidá-lo de “turbo-anestesista”.
O hospital instaurou um processo de averiguações, concluindo pela “inexistência de matéria de facto” e arquivando o processo.
Alegou que Mário Carvalho respeitou “sempre as boas práticas anestésicas” e teve por único objectivo o bem-estar e conforto dos doentes que se encontravam já preparados para as respectivas cirurgias, “evitando assim o adiamento das mesmas e os transtornos que a situação lhes acarretaria”.
Mas a IGAS também instaurou um inquérito e chegou a uma conclusão diferente, como notíciou o PÚBLICO na quinta-feira. Para a IGAS, Mário Carvalho “feriu regras de comportamento exigidas para a anestesia em segurança de um doente”. Acrescenta que aquele médico, se não estivesse já aposentado, “incorreria em responsabilidade disciplinar por violação de determinados deveres funcionais”.
Assim, essa responsabilidade disciplinar cabe à Ordem dos Médicos, a quem a IGAS vai fazer chegar as conclusões da inspecção. A IGAS sugere ainda à administração do hospital a cessação da actividade clínica de Mário Carvalho.
Contactado pela Lusa, o Hospital de Braga escusou-se a fazer qualquer comentário.
Segundo o regulamento aprovado pela Ordem dos Médicos, “a boa prática assistencial exige que o anestesiologista que acompanhe um doente anestesiado ou sedado assuma a responsabilidade apenas por um doente em cada momento, não sendo aceitável o acompanhamento de mais do que um doente em simultâneo ou a tutela de quem acompanha outro doente”.
Diz ainda que, “como situação de excepção, apenas se considera aceitável a intervenção em mais do que um doente anestesiado ou sedado em caso de emergência (com risco de vida) que imponha a intervenção imediata com os recursos disponíveis, ainda que não os ideais”.
Público
Poupar dinheiro nas práticas médicas e continuar com remunerações de gestão obscenas é de facto boa gestão e de boas pessoas.
O Hospital de Braga é o melhor exemplo de como se passa de um bom serviço público para um péssimo serviço com gestão privada.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu:Ordos:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/In ... id=1836624
Agora é evidente que a empresa vai negar que tenha feito este tipo de pressões. Mas as queixas chegam, não só aos sindicatos como também aos precários inflexíveis. Na maior parte dos casos ( e embora não colaborando directamente com sindicatos ou os PI, já tive a oportunidade de ver algumas dessas denúncias) anónimas, porque o medo de represálias é de facto forte.
A questão do pagamento do triplo dos salários, é suborno. É perfeitamente legítimo que uma empresa compense pagando extra em dias feriados, por exemplo, mas oferecer dinheiro para furar a greve é suborno e um desrespeito ao princípio da mesma. Falamos de situações diferentes. Alie-se a isso as pressões internas e ameaças de despedimento e sanções a quem faz greve, e faça-se um panfletozinho populista em que se exalta a generosidade de pagar o triplo enquanto, hipocritamente, se fala dos grevistas como falta de responsabilidade para com o país. "Portugal precisa de trabalho e de sentido de responsabilidade". Mas espera. Ligando este ponto ao outro, sentido de responsabilidade para com o país é pagar menos impostos no mesmo? A JM paga o mesmo volume de impostos em agregado, mas paga menos 15% dos impostos para as contas do país. Sendo esta uma das empresas que mais lucro dá neste país ( sem que com isso aumente os seus trabalhadores; pelo contrário, estes são tão pobres que a própria JM cria "bolsas de apoio social" aos seus empregados. Ou seja, reconhece que os seus funcionários são pobres, mas não os aumenta, dá esmola e em género), e sendo esta uma empresa que pretende fazer investimentos no estrangeiro isto significa que são menos 15% do volume de negócios da JM que beneficiam este país que tanto "precisa de trabalho e sentido de responsabilidade".
Já agora, lembro ainda que o Grupo JM tem sucursais na Polónia, de nome "biedronka". Esta foi já considerada um símbolo do abuso dos direitos laborais, tendo, em 2005, atingido um número recorde de 45 queixas em tribunal, individuais e colectivas, com inspecções de trabalho a detectar abusos graves numa em cada 3 lojas lá. http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=599485
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"Furar" greves? Greves faz quem quer, estão no seu direito, tal como outros estão no direito de ir trabalhar. Se chamas a esse incentivo de suborno, é lá contigo (suborno porquê? É ilegal trabalhar nos feriados? Se eu for ateu, não quiser celebrar o Natal e a empresa não fechar e me pagar por ir trabalhar nessa altura, seia suborno

Ok, houve pressões, só pedi que me mostrasses, nada mais, no entanto distorceste outra vez a conversa e afinal já não fogem aos impostos, já invertes para a parte de "responsabilidades" para o país. Já agora, se o grupo, através desses acordos com a Holanda, puder empregar mais umas 1000 pessoas e ficando aqui nem 1 a mais iria empregar, o que parece melhor?
Quanto aos salários, eles pagam o que o mercado paga, ou seja o que praticamente todos pagam? Eu também acho que se devia pagar mais às pessoas, os lucros abismais que estes grupos têm e depois só ~3-5% é que vão para os pagamentos dos funcionários (incluindo benefícios). No entanto, acho que isso devia partir das empresas e não ter de ser o Estado obrigado a interver para que isso acontecesse, nisso concordo contigo, é ridículo abrir uma bolsa social quando se podia, simplesmente, pagar melhor.
Generalizar TODOS os grupos económicos como maus e bandidos é algo ridículo, sejam os grupos grandes, enormes ou assim assim. No entanto, eu não saí a defendê-los nem vou fazê-lo.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grécia falha acordo. Zona Euro já admite bancarrota
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html

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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Ordos: se fazem pressão e/ou aliciamento estão a "furar" greve. É gíria comum, mas não deixa de ser aplicável quando o direito de a fazer é violado. Não distorci nada, mostrei casos concretos. E uma pessoa coagida não tem direito algum a fazer greve.
Já agora:
Aparentemente não leste o que escrevi porque e passo a citar-me:
No entanto é ilegítimo e uma violação do direito à greve a contratação de trabalhadores temporários, o aliciamento, a ameaça e a coação. Isso é furar greves.
No que diz respeito à fuga de impostos, o nosso PIB vai ter de ser contabilizado sem 15% do que essas empresas fazem. Fogem com o capital para fora do país e 15% do que é produzido cá, não é tributado cá. Quem colmata essa falha no orçamento? Tu.
De resto, era bom que não fosse necessário o estado intervir, mas é um garante. A ideia de concertação social é, na teoria, uma mediação do crescimento sustentável com base em regras acordadas entre empresas e trabalhadores que depois o estado fixa como lei, com base no desenvolvimento económico. As empresas a auto-regular-se é o que vamos começar a ver a partir de agora com este acordo de concertação, e irá ter consequências péssimas. Um exemplo perfeito da mediação e regulamentação do estado está na imposição de salários mínimos, horários máximos de trabalho, leis de higiene e segurança no trabalho. Porque a tendência do capitalismo não regulamentado é sempre a de fazer lucro com o mínimo de custos possível.
Por isso mesmo as empresas que vão além do exigido são raras. Mas até te posso dar uma excepção à regra na forma da Delta Cafés que já afirmou que na empresa dele não manda a troika, e que, como tem lucro, não vai cortar subsidios nem regalias. Mas é voz que clama no deserto.
Já agora:
Se eu for ateu, não quiser celebrar o Natal e a empresa não fechar e me pagar por ir trabalhar nessa altura, seia suborno
Aparentemente não leste o que escrevi porque e passo a citar-me:
É perfeitamente legítimo que uma empresa compense pagando extra em dias feriados
No entanto é ilegítimo e uma violação do direito à greve a contratação de trabalhadores temporários, o aliciamento, a ameaça e a coação. Isso é furar greves.
No que diz respeito à fuga de impostos, o nosso PIB vai ter de ser contabilizado sem 15% do que essas empresas fazem. Fogem com o capital para fora do país e 15% do que é produzido cá, não é tributado cá. Quem colmata essa falha no orçamento? Tu.
De resto, era bom que não fosse necessário o estado intervir, mas é um garante. A ideia de concertação social é, na teoria, uma mediação do crescimento sustentável com base em regras acordadas entre empresas e trabalhadores que depois o estado fixa como lei, com base no desenvolvimento económico. As empresas a auto-regular-se é o que vamos começar a ver a partir de agora com este acordo de concertação, e irá ter consequências péssimas. Um exemplo perfeito da mediação e regulamentação do estado está na imposição de salários mínimos, horários máximos de trabalho, leis de higiene e segurança no trabalho. Porque a tendência do capitalismo não regulamentado é sempre a de fazer lucro com o mínimo de custos possível.
Por isso mesmo as empresas que vão além do exigido são raras. Mas até te posso dar uma excepção à regra na forma da Delta Cafés que já afirmou que na empresa dele não manda a troika, e que, como tem lucro, não vai cortar subsidios nem regalias. Mas é voz que clama no deserto.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
JVELHAGUARDA Escreveu:Grécia falha acordo. Zona Euro já admite bancarrota
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Não há grande espanto, infelizmente. Foi mesmo para falhar que ele foi delineado. O nosso lá chegará.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.
Grimner Escreveu: Porque a tendência do capitalismo não regulamentado é sempre a de fazer lucro com o mínimo de custos possível.
Hoje em dia, penso que já não faz muito sentido falar assim, penso que se caminha para o sentido contrário e só as empresas de corda ao pescoço e empresários sem exrúpulos é que estão nessa situação, a de explorar os trabalhadores expremendo ao máximo.
Grimner Escreveu: Por isso mesmo as empresas que vão além do exigido são raras. Mas até te posso dar uma excepção à regra na forma da Delta Cafés que já afirmou que na empresa dele não manda a troika, e que, como tem lucro, não vai cortar subsidios nem regalias. Mas é voz que clama no deserto.
Eu acho que empresas dessas só têm a ganhar. Não impedem o lucro de quem a gere, garante a confiança dos trabalhadores e fortalece a empresa. Se a maioria das empresas funcionasse assim, acho que o novo acordo de concertação seria perfeitamente adequado.
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