Política - Discussão ou algo do género.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor José Sousa » quarta abr 18, 2012 7:22 am

O gajo desde que caçou o irmão, não quis outra coisa.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta abr 19, 2012 1:06 am

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=47126

Perante o coro de críticas dos passageiros ao corte na oferta da linha verde do Metro de Lisboa, o secretário de estado dos Transportes foi verificar in loco a situação. Rapidamente chegou à conclusão de que «a oferta é insuficiente para a procura», disse no Parlamento.
O Governo vai assim «reforçar a oferta na linha verde», prometeu Sérgio Silva Monteiro.



lulz.


Só falta ter agora o Mota Soares a tentar viver com um RSI, o Santos Pereira um mesinho a aviar armazens por 500€, e isto até entrava nos eixos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brunhu » quinta abr 19, 2012 1:27 am

Grimner Escreveu:Só falta ter agora o Mota Soares a tentar viver com um RSI, o Santos Pereira um mesinho a aviar armazens por 500€, e isto até entrava nos eixos.

E isso resume a política portuguesa (pelo menos)!!

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta abr 19, 2012 12:13 pm

http://www.ionline.pt/outros/ocupas-da- ... despejados

O grupo de ocupas que está instalado na Escola da Fontinha, no Porto, está a ser despejado por um grupo de dezenas de polícias. Ao que o i apurou, já foram detidas duas pessoas.

O grupo, Es.col.a , está no edifício desde 2011. "Estão aqui 20 carrinhas da polícia, vários carros e um cordão policial. O bairro está todo cercado. O despejo está a ser feito de forma violenta: uma moradora disse-me que estavam a bater nas pessoas", afirmou Ana Afonso, do colectivo instalado.

O grupo prepara-se para ir manifestar à porta da Câmara Municipal do Porto e apela à mobilização da população.

De acordo com a jornalista do i que se encontra no local, o que causa "mais impressão é a diferença de escala da polícia em relação às pessoas".

"A diferença de escala é brutal em termos de quantidade de polícias com o que eles estão a combater", refere a jornalista acrescentando: "É polícia para uma manifestação de milhares de pessoas". O carro do repórter de imagem do i sofreu "algumas amolgadelas", afirma a jornalista.



É daqueles casos completamente injustificáveis. Um bairro desqualificado é revitalizado por um grupo de pessoas (que por acaso são professores, educadores e animadores culturais, não um bando de perigosos marginais da sociedade), que em conseguem trabalhar com a população e criar de um edifício abandonado um centro de actividade e cultura a uma população carenciada gratuito.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor José Sousa » quinta abr 19, 2012 12:21 pm

Câmara do Porto diz que ‘ocupas’ não quiseram formalizar renda de 30 euros

A Câmara do Porto revelou hoje que estava disponível para permitir a ocupação da Es.Col.A até ao fim de Junho, desde que fosse formalizado um contrato de cedência e o pagamento de uma renda simbólica de 30 euros.

Foi perante «a incompreensível recusa do grupo em aceitar estas condições mínimas exigidas por lei” e “aplicadas a qualquer cidadão ou instituição» que se procedeu ao despejo coercivo, explica a autarquia, em comunicado.

«Perante a incompreensível recusa do grupo em aceitar estas condições mínimas exigidas por lei e, por isso, aplicadas a qualquer cidadão ou instituição, resta-nos lamentar que os ocupantes tenham obrigado as autoridades a intervir coercivamente», refere o comunicado do município.

A Câmara questiona ainda «se o movimento estará realmente interessado em promover qualquer actividade comunitária ou apenas em provocar distúrbios e desafiar as instituições», lembrando o «vídeo ameaçador que, entretanto, divulgaram através da internet».

Em Março, a autarquia informou os representantes do projecto Es.Col.A da disponibilidade para «prorrogar o prazo de ocupação até 30 de Junho de 2012, mas que era necessário aplicar a legislação em vigor».

A Câmara «comunicou que deveria ser formalizado um contrato de cedência temporária», dispondo-se «a aplicar a situação regularmente mais vantajosa para os ocupantes»: uma «renda simbólica de 30 euros, que coincide com a renda mínima cobrada nos bairros municipais tipo IV e IV».

Foi ainda transmitido ao movimento que, «no caso das obras necessárias à implementação do projecto social previsto para o local não se iniciarem» no fim de Julho, o grupo «poderia continuar a usufruir das instalações, através da prorrogação do prazo do contrato de cedência».

A Câmara lembra que o espaço colectivo ES.Col.A «ocupou em Abril de 2011, de forma abusiva e selvagem, as instalações da antiga escola básica da Fontinha para actividades que não estão devidamente tipificadas».

Perante isto, a autarquia «foi obrigada, na altura, a desocupar coercivamente o espaço», tendo posteriormente, na sequência de conversações mantidas com o movimento, permitido a sua permanência no local até Dezembro.

«Nessa altura, a Câmara esclareceu de forma clara e inequívoca os representantes do grupo que tal utilização seria sempre temporária e totalmente precária, uma vez que se encontrava em curso um estudo para um projecto de carácter social a implementar no local», refere o comunicado.

Uma vez que, no fim de Dezembro, «o referido projecto social se encontrava ainda em estudo», a autarquia «entendeu que o grupo Es.Col.A poderia continuar nas instalações até 31 de Março».

Pelo menos duas pessoas foram hoje levadas para a esquadra pela polícia na zona da Fontinha e verificaram-se confrontos entre a polícia e elementos do movimento Es.Col.A, alvo de despejo da escola da Fontinha.

A PSP do Porto confirmou à Lusa que duas pessoas «foram interceptadas já fora do perímetro de segurança» da acção de despejo do movimento Es.Col.A, devido a «injúrias e agressões» a agentes daquela força policial.

Estas duas pessoas foram «retiradas do local, transportadas para o departamento policial, identificadas e, tendo em conta o que fizeram, poderão ser detidas ou não», esclareceu à Lusa fonte da PSP do Porto.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=47264

Se estão de boa vontade, o que custa 1€ por dia? Mais que isso gastam muitos em tabaco!

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta abr 19, 2012 12:42 pm

A justificação da Câmara:


«O autodenominado grupo Es.col.A - Espaço Coletivo Autogestionado do Alto da Fontinha ocupou em Abril de 2011 de forma abusiva e ¿selvagem¿ as instalações da antiga escola básica da Fontinha para atividades que não estão devidamente tipificadas»


Falso. Selvagem pressupõe a destruição de um espaço, não a sua reabilitação e reconstrução.

« Nessa altura, a CMP esclareceu de forma clara e inequívoca os representantes do grupo que tal utilização seria sempre temporária e totalmente precária, uma vez que se encontrava em curso um estudo para um projeto de caráter social a implementar no local. Ultrapassado esse tempo, e uma vez que o referido projeto social se encontrava ainda em estudo, a CMP entendeu que o grupo Es.Col.A poderia continuar nas instalações até 31 de março último»


Enquanto se faz esse estudo de projecto de carácter social, durante um ano e sem resultados ou conclusões visíveis ( qual é, já agora, que propostas tem e como é que durante um ano não apresenta trabalho feito?), o projecto Es.Col.A fez. E fez em colaboração e coordenação com a população local, conseguindo o envolvimento e participação desta na vida cívica, coisa que nenhum partido político ou autarquia parece capaz de fazer. pelo contrário, como nos dizem as abstenções recorde.

«Durante o mês de março, os representantes do projeto Es.Col.A foram informados que a CMP estaria disposta a voltar a prorrogar o prazo de ocupação até 30 de junho de 2012, mas que era necessário aplicar a legislação em vigor. Nesse sentido, a CMP comunicou que deveria ser formalizado um contrato de cedência temporária, mostrando-se disposta a aplicar a situação regularmente mais vantajosa para os ocupantes, ou seja uma renda simbólica de 30 euros, que coincide com a renda mínima cobrada nos bairros municipais tipo IV e IV».


Se se admitisse por parte de quem ocupa o espaço que a cedência era temporária, perder-se-ia qualquer tipo de capacidade de argumentação numa acção de despejo futura. E há princípios jurídicos que defendem a utilização ( com reaproveitamento) dos espaços públicos. Chama-se Usucapião. Assinar um tal contrato anulava qualquer reivindicação a esse direito.

«Perante a incompreensível recusa do grupo em aceitar estas condições mínimas exigidas por lei e, por isso, aplicadas a qualquer cidadão ou instituição, resta-nos lamentar que os ocupantes tenham obrigado as autoridades a intervir coercivamente, e questionar se o movimento estará realmente interessado em promover qualquer atividade comunitária ou apenas em provocar distúrbios e desafiar as instituições, como também parece decorrer do vídeo ameaçador que, entretanto, divulgaram através da internet»


Pela razão acima citada, é uma recusa compreensível. Quanto ao interesse em promover actividade comunitária... Escolas de música, dança, biblioteca, pintura... e o apoio pleno dos cidadãos, que como disse, foram sempre itnegrados no projecto. Não há melhor definição de actividade comunitária que aquela exercida com a comunidade.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta abr 19, 2012 12:48 pm

José Sousa Escreveu:Se estão de boa vontade, o que custa 1€ por dia? Mais que isso gastam muitos em tabaco!



Já dei resposta acima, mas volto a frisar, para quem é muito, muito denso:


O problema não está na renda simbólica. Está no facto de que, aceitando esse contrato, aceitavam e legitimavam que o termo da ocupação do espaço fosse a 31 de Junho e concordavam com a perda de direito ao espaço depois dessa data.

Sim, porque para quem gasta dinheiro em material de construção e didático para recuperar um edifício abandonado, incluindo uma biblioteca e no futuro um espaço de informática, não serão sem dúvida os 30 € que são o problema.

O problema desse contrato é que ao assiná-lo, os dinamizadores do projecto estavam implicitamente a acordar em ceder qualquer direito ao espaço.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brunhu » quinta abr 19, 2012 1:00 pm

São okupas... Foda-se, de coitadinhos têm muito pouco.
Aqui em Setúbal temos uma comunidade deles... muito bonzinhos, ocupam espaços (ilegalmente), organizam eventos (ilegalmente) e o forte deles é manifestarem-se a foder tudo (o que é dos outro, sim, porque o espaço que não é deles é intocável). Deram-se ao luxo de pintar a fachada toda dos paços de concelho uma semana depois de terem destruído o pavimento da Praça do Bocage para plantar uma árvore como protesto a uma merda qualquer que não lhes agradava...


Não fazem mal a ninguém como podem ver:

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta abr 19, 2012 1:04 pm

Brunhu Escreveu:São okupas... Foda-se, de coitadinhos têm muito pouco.
Aqui em Setúbal temos uma comunidade deles... muito bonzinhos, ocupam espaços (ilegalmente), organizam eventos (ilegalmente) e o forte deles é manifestarem-se a foder tudo (o que é dos outro, sim, porque o espaço que não é deles é intocável). Deram-se ao luxo de pintar a fachada toda dos paços de concelho uma semana depois de terem destruído o pavimento da Praça do Bocage para plantar uma árvore como protesto a uma merda qualquer que não lhes agradava...


Não fazem mal a ninguém como podem ver:



Não estou aqui a defender Okupas. Aliás, tenho enormes reservas quanto à utilização do termo neste caso. Agora, tens alguma noção do projecto que estava a ser desenvolvido na Fontinha e as diferenças entre essas actividades e as realizadas pelo projecto Es.Col.A, em colaboração com a população do bairro?

Por alguma razão a população estava ao lado dos ditos "ocupas" nos confrontos.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Enigma » quinta abr 19, 2012 1:10 pm

http://economico.sapo.pt/noticias/reemb ... 42885.html
Reembolso de IRS em 20 dias afinal não está garantido
Governo garante que tudo não passou de um mal entendido e lembra que a data limite para estes reembolsos é 31 de Julho.

Quem entregou o IRS pela Internet tem prioridade de reembolso sobre as entregas em papel, mas este ano pode demorar mais.

Contactada pelo Económico, fonte do Ministério das Finanças explica que da sua parte "nunca houve um compromisso" sobre a questão específica dos reembolsos em 20 dias. No entanto, sublinha, "são reembolsos prioritários que serão feitos tão rápido quanto possível".

A mesma fonte esclarece que "tudo não passou de um mal entendido da comunicação social", sendo que "a data limite por Lei para estes pagamentos é 31 de Julho".

Assim, se tiver reembolso a receber relativo ao IRS de 2012 (rendimentos de 2011) e entregar a declaração em Março, Abril ou Maio, então o compromisso do Estado é que o reembolso seja processado, o mais tardar até 31 de julho de 2012. Ou seja, não é garantido que se mantenha o reembolso até 20 dias após a entrega da declaração como ocorreu em boa parte das situações no ano anterior.

Caso se mantivesse o prazo de 20 dias, os primeiros reembolsos seriam processados já a partir desta sexta-feira, dia 20.


E assim andamos, de lapso em lapso, de mal-entendido em mal-entendido...
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor OrDoS » quinta abr 19, 2012 1:12 pm

Grimner Escreveu:http://www.ionline.pt/outros/ocupas-da-escola-da-fontinha-no-porto-estao-ser-despejados

O grupo de ocupas que está instalado na Escola da Fontinha, no Porto, está a ser despejado por um grupo de dezenas de polícias. Ao que o i apurou, já foram detidas duas pessoas.

O grupo, Es.col.a , está no edifício desde 2011. "Estão aqui 20 carrinhas da polícia, vários carros e um cordão policial. O bairro está todo cercado. O despejo está a ser feito de forma violenta: uma moradora disse-me que estavam a bater nas pessoas", afirmou Ana Afonso, do colectivo instalado.

O grupo prepara-se para ir manifestar à porta da Câmara Municipal do Porto e apela à mobilização da população.

De acordo com a jornalista do i que se encontra no local, o que causa "mais impressão é a diferença de escala da polícia em relação às pessoas".

"A diferença de escala é brutal em termos de quantidade de polícias com o que eles estão a combater", refere a jornalista acrescentando: "É polícia para uma manifestação de milhares de pessoas". O carro do repórter de imagem do i sofreu "algumas amolgadelas", afirma a jornalista.



É daqueles casos completamente injustificáveis. Um bairro desqualificado é revitalizado por um grupo de pessoas (que por acaso são professores, educadores e animadores culturais, não um bando de perigosos marginais da sociedade), que em conseguem trabalhar com a população e criar de um edifício abandonado um centro de actividade e cultura a uma população carenciada gratuito.


Não é que concorde muito com esse tipo de desocupação, mas também, se as condições que a Câmara pediu se limitam ao que esta notícia do JN diz, não consigo perceber bem a falta de disponibilidade do grupo de pessoas que criou o projecto em dividir esta "tremenda" renda (30€).
Qualquer projecto de solidariedade paga uma renda da sua sede, subsidiada ou não. No entanto, também não percebo bem esta inflexibilidade da Câmara.

Ma já agora, tanta gente que para lá se deslocou, se todos contribuissem com o dinheiro da gasolina ou dos transportes públicos que gastaram para lá irem ter para um fundo de apoio, essa renda podia ser paga facilmente, sem muito sacrifício, mas pronto.

Se eles realmente precisam agora do espaço, o que até acredito, pois não se ia mandar para lá uma força de intervenção só porque sim (e até porque no passado demonstraram abertura para os deixar ficar).

Mais um daqueles casos mal contados.
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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Mak » quinta abr 19, 2012 1:14 pm

Por mais que estes fizessem/façam um bom trabalho (se tal assim for, tiro o chapéu), a atitude que os populares tiveram foi, imo e no mínimo, reprovável!
Mas como hoje em dia está na moda apontar o dedo à PSP, toca de insultar de fascista para baixo e, novamente imo, perder toda a razão.
Verdade que a CMP e o seu cabecilha-mor não são, para todos os efeitos, gajos 'porreiros' e daí possivelmente advir muita da 'brutalidade' com que a PSP e os funcionários da CMP foram recebidos.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Brunhu » quinta abr 19, 2012 1:33 pm

Grimner Escreveu:
Spoiler: Mostrar
Brunhu Escreveu:São okupas... Foda-se, de coitadinhos têm muito pouco.
Aqui em Setúbal temos uma comunidade deles... muito bonzinhos, ocupam espaços (ilegalmente), organizam eventos (ilegalmente) e o forte deles é manifestarem-se a foder tudo (o que é dos outro, sim, porque o espaço que não é deles é intocável). Deram-se ao luxo de pintar a fachada toda dos paços de concelho uma semana depois de terem destruído o pavimento da Praça do Bocage para plantar uma árvore como protesto a uma merda qualquer que não lhes agradava...


Não fazem mal a ninguém como podem ver:

Não estou aqui a defender Okupas. Aliás, tenho enormes reservas quanto à utilização do termo neste caso. Agora, tens alguma noção do projecto que estava a ser desenvolvido na Fontinha e as diferenças entre essas actividades e as realizadas pelo projecto Es.Col.A, em colaboração com a população do bairro?

Por alguma razão a população estava ao lado dos ditos "ocupas" nos confrontos.

Em setúbal também estavam no lado dos okupas, tal como podes ver no vídeo... os outros fodem tudo mas aos policias é se chama de "Filhos da Puta" entre outros nome bonitos.

Não estou a par do projecto e nem vale a pena estar para opinar. A partir do momento que tudo está ilegal, a situação só tem que ser resolvida.
A única questão aqui é a forma como está a ser feita. Dúvido que os policia tenham chegado lá e tenham desatado a dar porrada... o okupa é, por natureza, provocador e muito agressivo, porque é que não se põe em causa quem começou com os confrontos?

Quanto a isto:
O problema não está na renda simbólica. Está no facto de que, aceitando esse contrato, aceitavam e legitimavam que o termo da ocupação do espaço fosse a 31 de Junho e concordavam com a perda de direito ao espaço depois dessa data.

A partir do momento que o espaço não é deles e foi ocupado sem autorização, muita sorte têm eles em ainda lhes darem uma opção. A mim, tal como a ti e aos restantes não perdoam nada... e somos contribuintes. Porque é que ser hão-de dar condições especiais a gajos desses??

Agora lá vai haver outra campanha contra os polícias.... com os vídeos que só mostram o que dá jeito.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Sir Sardine » quinta abr 19, 2012 1:40 pm

Brunhu Escreveu:
Grimner Escreveu:Não estou aqui a defender Okupas. Aliás, tenho enormes reservas quanto à utilização do termo neste caso. Agora, tens alguma noção do projecto que estava a ser desenvolvido na Fontinha e as diferenças entre essas actividades e as realizadas pelo projecto Es.Col.A, em colaboração com a população do bairro?

Por alguma razão a população estava ao lado dos ditos "ocupas" nos confrontos.

Em setúbal também estavam no lado dos okupas, tal como podes ver no vídeo... os outros fodem tudo mas aos policias é se chama de "Filhos da Puta" entre outros nome bonitos.

Não estou a par do projecto e nem vale a pena estar para opinar. A partir do momento que tudo está ilegal, a situação só tem que ser resolvida.
A única questão aqui é a forma como está a ser feita. Dúvido que os policia tenham chegado lá e tenham desatado a dar porrada... o okupa é, por natureza, provocador e muito agressivo, porque é que não se põe em causa quem começou com os confrontos?

Quanto a isto:
O problema não está na renda simbólica. Está no facto de que, aceitando esse contrato, aceitavam e legitimavam que o termo da ocupação do espaço fosse a 31 de Junho e concordavam com a perda de direito ao espaço depois dessa data.

A partir do momento que o espaço não é deles e foi ocupado sem autorização, muita sorte têm eles em ainda lhes darem uma opção. A mim, tal como a ti e aos restantes não perdoam nada... e somos contribuintes. Porque é que ser hão-de dar condições especiais a gajos desses??


Os membros do colectivo – que desde 2011 ocupavam a antiga escola primária com a autorização da Câmara do Porto, como anunciaram em Julho no seu blogue – foram forçados a abandonar o edifício por elementos da PSP e da Polícia Municipal do Porto, que desde as 9h45 barraram o acesso ao espaço.


Isso está para ser esclarecido.

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Re: Política - Discussão ou algo do género.

Mensagempor Grimner » quinta abr 19, 2012 2:24 pm

OrDoS Escreveu:
Grimner Escreveu:http://www.ionline.pt/outros/ocupas-da-escola-da-fontinha-no-porto-estao-ser-despejados

O grupo de ocupas que está instalado na Escola da Fontinha, no Porto, está a ser despejado por um grupo de dezenas de polícias. Ao que o i apurou, já foram detidas duas pessoas.

O grupo, Es.col.a , está no edifício desde 2011. "Estão aqui 20 carrinhas da polícia, vários carros e um cordão policial. O bairro está todo cercado. O despejo está a ser feito de forma violenta: uma moradora disse-me que estavam a bater nas pessoas", afirmou Ana Afonso, do colectivo instalado.

O grupo prepara-se para ir manifestar à porta da Câmara Municipal do Porto e apela à mobilização da população.

De acordo com a jornalista do i que se encontra no local, o que causa "mais impressão é a diferença de escala da polícia em relação às pessoas".

"A diferença de escala é brutal em termos de quantidade de polícias com o que eles estão a combater", refere a jornalista acrescentando: "É polícia para uma manifestação de milhares de pessoas". O carro do repórter de imagem do i sofreu "algumas amolgadelas", afirma a jornalista.



É daqueles casos completamente injustificáveis. Um bairro desqualificado é revitalizado por um grupo de pessoas (que por acaso são professores, educadores e animadores culturais, não um bando de perigosos marginais da sociedade), que em conseguem trabalhar com a população e criar de um edifício abandonado um centro de actividade e cultura a uma população carenciada gratuito.


Não é que concorde muito com esse tipo de desocupação, mas também, se as condições que a Câmara pediu se limitam ao que esta notícia do JN diz, não consigo perceber bem a falta de disponibilidade do grupo de pessoas que criou o projecto em dividir esta "tremenda" renda (30€).
Qualquer projecto de solidariedade paga uma renda da sua sede, subsidiada ou não. No entanto, também não percebo bem esta inflexibilidade da Câmara.

Ma já agora, tanta gente que para lá se deslocou, se todos contribuissem com o dinheiro da gasolina ou dos transportes públicos que gastaram para lá irem ter para um fundo de apoio, essa renda podia ser paga facilmente, sem muito sacrifício, mas pronto.

Se eles realmente precisam agora do espaço, o que até acredito, pois não se ia mandar para lá uma força de intervenção só porque sim (e até porque no passado demonstraram abertura para os deixar ficar).

Mais um daqueles casos mal contados.



ordos, repito. Agarrado à renda vinha um prazo de arrendamento que expirava em finais de Junho. Aceitando esse prazo de arrendamento, aceitavam a acção de despejo. Bem mais gastaram na recuperação do espaço, pelo que não era por aí. Para recuperar a escola foi preciso tintas, vidros, estuque, material de obras...

É por isso que o termo Okupas aqui é muito mal empregue, porque não falamos de pés rapados que vão para lá dormir. A questão dos 30€ é uma não questão, o busilis está mesmo no "gancho" no contrato que lhe colocava um fim. Daí não ter sido assinado.
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