Eu que o diga, tive profs que nem deviam sê-lo .
Tive um prof. que entrava na sala fazia a chamada e depois dizia "vou ali já venho" e o gajo ia-se embora e só voltava no final da aula e dizia pra sairmos 5 minutos mais cedo. Não era sempre assim mas na maioria das aulas que tinha com ele era assim, ali estávamos o tempo todo sem fazer nada, e ao fim do mês o gajo batia o ordenado sem ter tido grande trabalho. Este era um artista nisso.
Outro prof. que tive passávamos as aulas a ver filmes, que nada tinham a ver com as aulas, filmes de porrada e outras cenas , e ao fim do mês batia o ordenado como os outros mas claro sem ter muito trabalho. Ao principio até era porreiro o pior era nos testes que nós não faziamos a ponta dum corno do que é que a disciplina se tratava.
Cheguei a ter um acho que era de Ciências que ia pras aulas bêbado e outras vezes sob o efeito de outras substâncias, o gajo dançava, batia palmas e cantava. Uma paródia. E profs alcoólicos naquela escola eram muitos.
Mas foi na univ. que tive os grandes artistas.
Uma de português era esquizofrénica nuns momentos era muito séria e severa e num segundo desatava-se a rir sem mais nem menos enquanto dava a aula e de repente voltava à postura séria, pouco depois repetia-se a mesma cena vezes sem conta.
Outra prof. era alcoólica e nas festas da faculdade partia os vidros da escola à cabeçada sob o efeito do alcool. As aulas dela eram uma lástima tal como ela.
O de psicologia falava pra ele mesmo ninguém o ouvia e tava sempre com a mão no bolso a sacudir o bicho, e de 5 em 5 minutos a olhar pró relógio a ver se o tempo passava, o tipo tinha menos vontade de tar ali que nós. Esse tinha uma pancada do caraças
Um outro de Ciências chegava à aula e mandava-nos fazer um trabalho do qual não entendiamos grande coisa e era para apresentar no fim do mês. Até lá o gajo não dava aulas ficava no gabinete e quando iamos perguntar-lhe algo sobre os trabalhos mandava o pessoal pra puta e o caralho e que não o chateassem. Mais um que ao fim do mês batia o ordenado sem ter chatices.
Os critérios de avaliação eram espectaculares consistiam apenas nisto, ou gostavam do aluno ou não, independentemente se fossem bons ou maus. Alguns alunos muito bons tinham a infelicidade de chamar a atenção de alguns profs. para certos erros dos mesmos, era a desgraça nunca mais tiveram notas positivas. Se um prof. não fosse com a cara de um aluno nunca o passaria àquela disciplina. Tive colegas em apenas algumas disciplinas que já tinham o curso quase acabado se não fosse o prof. A e B que os lixavam sempre. Eu próprio estive nessa situação nalgumas disciplinas.
Contudo isto não quero dizer que foi tudo mau tive alguns excelentes profs. mas estes no ano lectivo seguinte iam para outras faculdades mas os merdosos esses ficavam a lixar os alunos que lá estavam e os que vinham de novo.
A minha ideia do sistema de ensino português ficou manchada por estes artistas que o transformaram numa bela merda enquanto fui estudante.
É necessário um sistema de avaliação competente para avaliar os profs., médicos, enfermeiros, e outras profissões em que outras pessoas que são responsáveis por outras. Há que separar o trigo do joio. O excesso de maus profissionais acaba por denegrir todo um sistema.


