aftermath Escreveu:
Quero deixar claro que defendo que cada um se comporte e se vista como bem entender, mas , de facto, temos de ter consciência onde estamos e que este som, esta vivência são "outsiders" e marginais! Se assim não fosse não haveria qualquer sentido em andar a apregoar a "diferença"! Como diz um amigo "muita desta gente, especialmente raparigas, não chegaram a este meio pela musica e muito menos pelo modo de estar, vieram pela roupa e pela pinta, depois, eventualmente, poderão vir a gostar da música". Isto representa uma inversão total da maneira em que muitos de nós nos sentimos atraidos pelo género. Nós já nos sentiamos outsiders antes de cá chegarmos, foi apenas uma questão de tempo antes de surgir o click e constatarmos "é isto mesmo, é aqui que pertenço"! O que me incomoda mais é o facto de saber, por experiência própria, que 80% destas pessoas, daqui a 10 anos já cá não estarão e vão olhar para o passado com o sentimento "fui um (a) jovem muito maluco, mas agora cresci!!!".

"Eu dantes também me vestia assim... grandes figuras que eu fazia... Felizmente, vi a luz."
"Isso é uma fase, depois passa."
...entre outras pérolas. Parto-me a rir com estas personagens.
Mas voltando aos comportamentos, claro que é normal haver empurrões e essas coisas mas o que me chateia é pessoal que não pesca nada da música nem da banda, vai para arranjar confusão e mesmo que a música não puxe para o mosh nem nada que se pareça, andam para lá feitos cromos e em casos extremos levam reprimendas das bandas. É gente que até numa valsa faziam mosh. Sintam a música. Um concerto não é necessariamente para mosh.
A continuar assim, os festivais terão de ter uma zona infantil.