TEATRO
Re: TEATRO
Teatro Nacional de S. João - 6 a 12 de Fevereiro de 2009 às 21:30 (3ª a sábado) e 16h (domingo)
Oportunistas, jogadores compulsivos, cafeíno-dependentes, cowboys anacrónicos, gangsters, adúlteros incorrigíveis, falsários, criados endinheirados & outras criaturas virtuosas formam a fauna de O Café, a peça que o hiperactivo R. W. Fassbinder compôs após uma única leitura da comédia homónima de Carlo Goldoni. Na sequência da montagem da obra setecentista, encenada há um ano por Giorgio Barberio Corsetti, o TNSJ entregou a paráfrase livre de Fassbinder nas mãos de Nuno M Cardoso, que, num exercício da nossa academia informal, tratou de accionar o jogo simbiótico de vícios e iniquidades, dependências e perfídias, a que as personagens se entregam. Criado num regime de laboratório, assente em sucessivas improvisações quase até à data de estreia, O Café desdobra a voracidade pelo tempo que foi a de Fassbinder, cujo génio se encarregou de transpor Goldoni para um outro paradigma, fora do tempo histórico, onde a seu bel-prazer mistura ecos da sintaxe do barroco, imagens dos westerns e melodramas de Hollywood, e os câmbios de uma infernal máquina financeira.
O vício é um dos temas mais fortes, e está tão patente na voragem do jogo como no consumo de droga. O café é aqui uma droga – ou a droga. A viciação atinge e corrompe as próprias relações. Elas estão viciadas, ou são, de alguma forma, viciantes. Diz-se por vezes que há uma “química” entre pessoas. Aqui há um químico, uma substância que gera uma dependência nos relacionamentos e impede que as personagens se libertem. O que coíbe, por exemplo, Vittoria de se libertar de um marido incorrigível? Ou o que faz Placida correr atrás de um traste como Leander? Há uma outra coisa que me parece importante assinalar: a sobrevivência pós-perda total. Eugenio e Vittoria sobrevivem à perda de tudo, incluindo a perda dos brincos, que são descritos como “o que resta da nossa felicidade”. Todas estas criaturas são, à sua maneira, sobreviventes. Sobrevivem à falência afectiva, à falência das relações e do que socialmente as sustenta, à falência de todos os valores, pulverizados pelo vício e pelo jogo. Mesmo os que ganham – como Leander, que ganha apenas ilusoriamente – estão em falência absoluta. É uma liquidação total. O capitalismo aqui instaurado não serve para criar uma “sociedade feliz”, uma sociedade em que se evolui para um bem-estar comum ou para o bem-estar de quem quer que seja. Apenas produz sobreviventes.
Nuno M Cardoso
Excerto de “História universal da infâmia”, entrevista concedida a Pedro Sobrado. In Fassbinder-Café: [Programa]. Porto: Teatro Nacional São João, 2008.
Mais informações em http://www.tnsj.pt/home/espetaculo.php?intShowID=116
Estive na estreia, para os conhecedores e frequentadores de estilos mais electrónicos, esta peça conta com a participação de música ao vivo de Tatsumaki - http://www.myspace.com/tatsumakisound
Oportunistas, jogadores compulsivos, cafeíno-dependentes, cowboys anacrónicos, gangsters, adúlteros incorrigíveis, falsários, criados endinheirados & outras criaturas virtuosas formam a fauna de O Café, a peça que o hiperactivo R. W. Fassbinder compôs após uma única leitura da comédia homónima de Carlo Goldoni. Na sequência da montagem da obra setecentista, encenada há um ano por Giorgio Barberio Corsetti, o TNSJ entregou a paráfrase livre de Fassbinder nas mãos de Nuno M Cardoso, que, num exercício da nossa academia informal, tratou de accionar o jogo simbiótico de vícios e iniquidades, dependências e perfídias, a que as personagens se entregam. Criado num regime de laboratório, assente em sucessivas improvisações quase até à data de estreia, O Café desdobra a voracidade pelo tempo que foi a de Fassbinder, cujo génio se encarregou de transpor Goldoni para um outro paradigma, fora do tempo histórico, onde a seu bel-prazer mistura ecos da sintaxe do barroco, imagens dos westerns e melodramas de Hollywood, e os câmbios de uma infernal máquina financeira.
O vício é um dos temas mais fortes, e está tão patente na voragem do jogo como no consumo de droga. O café é aqui uma droga – ou a droga. A viciação atinge e corrompe as próprias relações. Elas estão viciadas, ou são, de alguma forma, viciantes. Diz-se por vezes que há uma “química” entre pessoas. Aqui há um químico, uma substância que gera uma dependência nos relacionamentos e impede que as personagens se libertem. O que coíbe, por exemplo, Vittoria de se libertar de um marido incorrigível? Ou o que faz Placida correr atrás de um traste como Leander? Há uma outra coisa que me parece importante assinalar: a sobrevivência pós-perda total. Eugenio e Vittoria sobrevivem à perda de tudo, incluindo a perda dos brincos, que são descritos como “o que resta da nossa felicidade”. Todas estas criaturas são, à sua maneira, sobreviventes. Sobrevivem à falência afectiva, à falência das relações e do que socialmente as sustenta, à falência de todos os valores, pulverizados pelo vício e pelo jogo. Mesmo os que ganham – como Leander, que ganha apenas ilusoriamente – estão em falência absoluta. É uma liquidação total. O capitalismo aqui instaurado não serve para criar uma “sociedade feliz”, uma sociedade em que se evolui para um bem-estar comum ou para o bem-estar de quem quer que seja. Apenas produz sobreviventes.
Nuno M Cardoso
Excerto de “História universal da infâmia”, entrevista concedida a Pedro Sobrado. In Fassbinder-Café: [Programa]. Porto: Teatro Nacional São João, 2008.
Mais informações em http://www.tnsj.pt/home/espetaculo.php?intShowID=116
Estive na estreia, para os conhecedores e frequentadores de estilos mais electrónicos, esta peça conta com a participação de música ao vivo de Tatsumaki - http://www.myspace.com/tatsumakisound
Última edição por Judgement em segunda fev 09, 2009 9:52 am, editado 1 vez no total.
Re: TEATRO
TeCA - Teatro Experimental Carlos Alberto
30 de Janeiro a 28 de Fevereiro de 2009 às 21:30 (terça a sábado) e 16h (domingo)
No princípio era uma encomenda do TNSJ, “um musical sobre o Porto”, assim como quem pede um comentário cantado e dançado sobre o estado a que isto chegou. Sátiro desobediente, o Teatro da Palmilha Dentada foi a jogo mas subverteu a encomenda. O Porto está e não está em A Cidade dos Que Partem, um musical que é e não é bem um musical, construído que foi a partir de memórias aparentemente tão desencontradas: das raízes rurais (o canto à desgarrada de tradições populares como o Enterro do Bacalhau ou a Queima do Judas) às paixões urbanas (o teatro musical, a britcom, o musical americano via Hollywood). É certo que esta Cidade está envolta num nevoeiro tão espesso que favorece mais a gestão corrente do que uma visão de futuro, que por lá andam empresários do entretenimento que impingem “Máquinas da Felicidade” a presidentes da câmara que só respondem a “perguntas previamente colocadas por escrito”. Mas de canção em canção, de refrão em refrão, o Teatro da Palmilha Dentada distancia-se do Porto e põe o dedo na ferida de muitas outras cidades – a indiferença. Uma tragicomédia cantada? Digamos que aqui o riso, quando morde, morde-nos a todos. O desencanto também.
Alguns dizem que as tripas à moda do Porto surgiram porque as gentes da cidade ofereceram a carne para alimentar os lisboetas no cerco da cidade. Outros dizem que o sacrifício foi em nome da nação que se expandia além fronteiras em naus repletas de tripulações famintas. Outros dizem que é apenas uma má ideia de um mau cozinheiro.
Outros ainda dizem que quando a vida nos dá tripas temos que fazer feijoada. Nós? Dizer, não dizemos nada. Desta vez cantamos. Cantamos a cidade e as tripas. Cantamos as chegadas e as partidas. Cantamos o que somos, o que fomos e o que achamos que somos ou fomos, mas que afinal nunca chegámos a ser. E rimos. Rimos bastante. Em primeiro lugar, rimos de nós mesmos. Depois, rimos dos que nos governam, rimos dos que são governados, rimos dos que vão embora, rimos dos que cá ficaram, rimos dos que sonham e… sonhamos com eles. Portanto, voltamos a rir de nós mesmos.
Teatro da Palmilha Dentada
Mais informações em http://www.tnsj.pt/home/espetaculo.php?intShowID=112
Espero conseguir ir...
30 de Janeiro a 28 de Fevereiro de 2009 às 21:30 (terça a sábado) e 16h (domingo)
No princípio era uma encomenda do TNSJ, “um musical sobre o Porto”, assim como quem pede um comentário cantado e dançado sobre o estado a que isto chegou. Sátiro desobediente, o Teatro da Palmilha Dentada foi a jogo mas subverteu a encomenda. O Porto está e não está em A Cidade dos Que Partem, um musical que é e não é bem um musical, construído que foi a partir de memórias aparentemente tão desencontradas: das raízes rurais (o canto à desgarrada de tradições populares como o Enterro do Bacalhau ou a Queima do Judas) às paixões urbanas (o teatro musical, a britcom, o musical americano via Hollywood). É certo que esta Cidade está envolta num nevoeiro tão espesso que favorece mais a gestão corrente do que uma visão de futuro, que por lá andam empresários do entretenimento que impingem “Máquinas da Felicidade” a presidentes da câmara que só respondem a “perguntas previamente colocadas por escrito”. Mas de canção em canção, de refrão em refrão, o Teatro da Palmilha Dentada distancia-se do Porto e põe o dedo na ferida de muitas outras cidades – a indiferença. Uma tragicomédia cantada? Digamos que aqui o riso, quando morde, morde-nos a todos. O desencanto também.
Alguns dizem que as tripas à moda do Porto surgiram porque as gentes da cidade ofereceram a carne para alimentar os lisboetas no cerco da cidade. Outros dizem que o sacrifício foi em nome da nação que se expandia além fronteiras em naus repletas de tripulações famintas. Outros dizem que é apenas uma má ideia de um mau cozinheiro.
Outros ainda dizem que quando a vida nos dá tripas temos que fazer feijoada. Nós? Dizer, não dizemos nada. Desta vez cantamos. Cantamos a cidade e as tripas. Cantamos as chegadas e as partidas. Cantamos o que somos, o que fomos e o que achamos que somos ou fomos, mas que afinal nunca chegámos a ser. E rimos. Rimos bastante. Em primeiro lugar, rimos de nós mesmos. Depois, rimos dos que nos governam, rimos dos que são governados, rimos dos que vão embora, rimos dos que cá ficaram, rimos dos que sonham e… sonhamos com eles. Portanto, voltamos a rir de nós mesmos.
Teatro da Palmilha Dentada
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Re: TEATRO
Fui recentemente ver Os Monólogos da Vagina e recomendo vivamente, a peça está absolutamente fantástica! E ao contrário do que se possa pensar "ah e tal isto é pra mulheres", só faria bem a muitos homens verem a peça e pensarem um bocado nas coisas. Mulheres, vão e levem os vossos namorados/maridos/amigos!
- O que é que se faz nas piscinas?
- Nada...
- Nada...
Re: TEATRO
Se alguém souber quem são os Portugueses que fizeram ou são a "Companhia Dos Inúteis" (não sei se é o nome da companhia ou da peça) agradecia imenso que me informassem.
O que vi deles foi genial. Do melhor.
O que vi deles foi genial. Do melhor.
Última edição por Velnius em segunda jul 20, 2009 10:19 am, editado 1 vez no total.
- meninobesta
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Re: TEATRO
http://www.tapafuros.com/tapafuros.html
este ano mais uma vez na quinta da Regaleira com a Tempestade do Bill Shakespeare, de 2 de Julho a 13 de Setembro.
Desde que eles fizeram lá o Sonho numa noite de verão que sou um assíduo espectador destes espectáculos na Regaleira... vale sempre a pena ver uma peça de teatro dentro do ambiente fantástico da quinta! aproveitem e vão ver!
este ano mais uma vez na quinta da Regaleira com a Tempestade do Bill Shakespeare, de 2 de Julho a 13 de Setembro.
Desde que eles fizeram lá o Sonho numa noite de verão que sou um assíduo espectador destes espectáculos na Regaleira... vale sempre a pena ver uma peça de teatro dentro do ambiente fantástico da quinta! aproveitem e vão ver!
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Re: TEATRO
conheço actores dentro d'A tempestade, ja fui convidado para ir ver mas ainda nao fui, ouvi dizer que está bom..
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Re: TEATRO
SEIS PERSONAGENS À PROCURA DE AUTOR de Luigi Pirandello
A companhia Artistas Unidas vai trazer à cena em Setembro no Teatro Municipal S. Luiz em Lisboa, a mais conhecida obra do Prémio Nobel da Literatura italiano Luigi Pirandello. Este regresso do consagrado actor João Perry aos palcos após prolongada ausência é acompanhado por Lia Gama e Sylvie Rocha.
De destacar que o espectáculo de 30 de Setembro desta peça de Teatro reverterá totalmente a favor da APOIAR, Associação de Apoio aos Ex-Combatentes Vítimas de Stress de Guerra.
Venham ao teatro e ajudem esta causa.
A companhia Artistas Unidas vai trazer à cena em Setembro no Teatro Municipal S. Luiz em Lisboa, a mais conhecida obra do Prémio Nobel da Literatura italiano Luigi Pirandello. Este regresso do consagrado actor João Perry aos palcos após prolongada ausência é acompanhado por Lia Gama e Sylvie Rocha.
Confesso: “Seis Personagens à Procura de Autor” é uma das muito poucas peças que, tendo já visto feitas e extraordinariamente (a encenação de Klaus Michael Grüber de 1981, na Freie Volksbuhne de Berlim, com cenografia de Titina Maselli, será um dos mais três, quatro mais belos espectáculos que vi), sempre quis fazer. Pois sempre me quis meter neste novelo, enredar-me nesta cama de gato.
Pirandello conta que tudo começou em 1910, quando lhe bateu à porta da fantasia a tragédia destas personagens. E pensou contar-lhes a história, escrever um romance. Em 1917, ainda não a consegue formalizar. E escreve numa carta “ Seis Personagens, metidas num drama tremendo que chegam até mim para eu as meter num romance. São uma obsessão. E eu digo-lhes que não, que não quero saber delas. E elas que me mostram todas as suas feridas, e eu que as ponho na rua.”
De destacar que o espectáculo de 30 de Setembro desta peça de Teatro reverterá totalmente a favor da APOIAR, Associação de Apoio aos Ex-Combatentes Vítimas de Stress de Guerra.
Venham ao teatro e ajudem esta causa.
"Sim, esta veio do silêncio E livres habitamos a substância do MU!" (HumbertoBot)
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Re: TEATRO
"O Ano do Pensamento Mágico"
Teatro Nacional D.Maria II
Sala Garrett
12 de Nov a 20 de Dez 2009
uma peça de JOAN DIDION baseada nas suas memórias
tradução PEDRO GORMAN
encenação DIOGO INFANTE
Teatro Nacional D.Maria II
Sala Garrett
12 de Nov a 20 de Dez 2009
uma peça de JOAN DIDION baseada nas suas memórias
tradução PEDRO GORMAN
encenação DIOGO INFANTE
"És a criatura insatisfeita, vives entre a bela Esperança e o Desespero"
Cd's p venda : viewtopic.php?f=49&t=28689
http://www.maenorte.deviantart.com
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http://www.maenorte.deviantart.com
- Perforation
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Re: TEATRO
A única coisa que vejo teatral é as obras destes senhores(as)... Comédias do Minho... Um óptimo grupo de teatro de Paredes de Coura...
A última... Rapaziadas Teatrais
A última... Rapaziadas Teatrais
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Re: TEATRO
As Pegadas dos Dragões
de Carlos Carvalheiro
...uma realidade fantasiosa e fantástica onde os dragões convivem com os homens, a magia é quotidiana e o reis são aconselhados por homens sábios…
em cena ...
sinopse: Na linha de Ursula le Guin, Tolkien ou JK Rowling, “As Pegadas dos Dragões” transporta-nos a uma realidade fantasiosa e fantástica onde os dragões convivem com os homens, a magia é quotidiana e o reis são aconselhados por homens sábios que dizem: “não faças nada por ser correcto ou ser digno de louvor ou ser nobre de fazer; não faças nada por parecer que é bom fazê-lo; faz apenas o que tiveres de fazer e que não possas deixar fazer.”
O Local (Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire):
Algumas fotos do espectáculo:
INFORMAÇÃO:
Sexta-feira, 1 de Julho
Com inicio às: 19h19
Duração: 1h + jantar + 0h30
Local: Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire
Localidade: Bairro - Ourém
Preço: 30,00 €
Reservas: reservas@fatiasdeca.net ou tel: 960 303 991
Mapa de acesso em http://www.fatiasdeca.net/imprensa/drag ... s_mapa.jpg
Mais informações em http://www.fatiasdeca.net
de Carlos Carvalheiro
...uma realidade fantasiosa e fantástica onde os dragões convivem com os homens, a magia é quotidiana e o reis são aconselhados por homens sábios…
em cena ...
sinopse: Na linha de Ursula le Guin, Tolkien ou JK Rowling, “As Pegadas dos Dragões” transporta-nos a uma realidade fantasiosa e fantástica onde os dragões convivem com os homens, a magia é quotidiana e o reis são aconselhados por homens sábios que dizem: “não faças nada por ser correcto ou ser digno de louvor ou ser nobre de fazer; não faças nada por parecer que é bom fazê-lo; faz apenas o que tiveres de fazer e que não possas deixar fazer.”
O Local (Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire):
Algumas fotos do espectáculo:
INFORMAÇÃO:
Sexta-feira, 1 de Julho
Com inicio às: 19h19
Duração: 1h + jantar + 0h30
Local: Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire
Localidade: Bairro - Ourém
Preço: 30,00 €
Reservas: reservas@fatiasdeca.net ou tel: 960 303 991
Mapa de acesso em http://www.fatiasdeca.net/imprensa/drag ... s_mapa.jpg
Mais informações em http://www.fatiasdeca.net
- MeninaDoCore
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Re: TEATRO
TEATRO UNIVERSITÁRIO DO PORTO apresenta TAR
Num tempo de desesperança, Fando e Lis buscam um oásis chamado TAR. A solução para todos os problemas, excepto um… o caminho para si mesmo. TAR é um percurso que se faz ora no tempo, ora no espaço, quase sempre sem sair do sítio. Descobrem-se memórias mal esquecidas ao som da grafonola e discutem-se futuros promissores à sombra do guarda-chuva. O caminho para TAR, é ele um caminho para lado nenhum, ou será que...?
Esta é uma peça baseada na obra "Fando e Lis", de F. Arrabal, com mais umas achas na fogueira para ajudar à revisita dos recantos mais sombrios da espécie. O tema principal nunca "demodé" é transformado pelo TUP e pela Inflama até ficar isso mesmo, Fora-de-Moda, numa apresentação que se propõe fazer o espectador deixar de expectar, para fazer aquilo que é suposto fazer, sentir.
De 9 a 18 de Dezembro, às 22:00, no TUP (entrada pela ACE- Praça Coronel Pacheco)
Informações e reservas: tupporto@gmail.com | 914310337
Produção: TUP & Inflama
Direcção Artística e Encenação: Inflama
Plástica e Ambiente: Inflama
Assistente de Figurinos: Hugo Bonjour
Design do Cartaz: Carlos M. Baptista e Isabel Freitas
Interpretação: Bárbara Sá, Carlos M. Baptista, Cristiana Lima, Diogo Martins, Elisabete Sousa, Gonçalo Pereira, Helena Marinho, Inês Mondim, Joana Guimarães, Leandro Jesus, Mª João Calisto, Orlando Gilberto Castro, Rafael Lopes, Raquel Rodrigo
Preço Normal: 5 euros | Estudantes UP: 4 euros
Num tempo de desesperança, Fando e Lis buscam um oásis chamado TAR. A solução para todos os problemas, excepto um… o caminho para si mesmo. TAR é um percurso que se faz ora no tempo, ora no espaço, quase sempre sem sair do sítio. Descobrem-se memórias mal esquecidas ao som da grafonola e discutem-se futuros promissores à sombra do guarda-chuva. O caminho para TAR, é ele um caminho para lado nenhum, ou será que...?
Esta é uma peça baseada na obra "Fando e Lis", de F. Arrabal, com mais umas achas na fogueira para ajudar à revisita dos recantos mais sombrios da espécie. O tema principal nunca "demodé" é transformado pelo TUP e pela Inflama até ficar isso mesmo, Fora-de-Moda, numa apresentação que se propõe fazer o espectador deixar de expectar, para fazer aquilo que é suposto fazer, sentir.
De 9 a 18 de Dezembro, às 22:00, no TUP (entrada pela ACE- Praça Coronel Pacheco)
Informações e reservas: tupporto@gmail.com | 914310337
Produção: TUP & Inflama
Direcção Artística e Encenação: Inflama
Plástica e Ambiente: Inflama
Assistente de Figurinos: Hugo Bonjour
Design do Cartaz: Carlos M. Baptista e Isabel Freitas
Interpretação: Bárbara Sá, Carlos M. Baptista, Cristiana Lima, Diogo Martins, Elisabete Sousa, Gonçalo Pereira, Helena Marinho, Inês Mondim, Joana Guimarães, Leandro Jesus, Mª João Calisto, Orlando Gilberto Castro, Rafael Lopes, Raquel Rodrigo
Preço Normal: 5 euros | Estudantes UP: 4 euros
- doutor_fausto
- Participante Inspirado(a)
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- Registado: quarta fev 22, 2012 9:13 pm
A Vintena Vadia apresenta A Morte De Um Homem Feio de A. Branco
Datas_
20 a 27 de Março às 22h
Local_
Espaço Bruto/Fábrica Social Escultor José Rodrigues
Rua da Fábrica, Porto
Reservas_
931608454
Sinopse_
O que acontece, o que deveria acontecer, o que aconteceu - um acidente - o que poderia ter acontecido, o que vai acontecer... está aí alguém? "De repente ficou tudo escuro e penso que por instinto os nossos corpos se protegeram… um no outro, como animais. (...) Foi ele quem disse que tínhamos acabado de assistir à morte (...)"; não devia ter pegado no carro naquela noite, da mesma maneira que ela não devia ter estado com... quem disse que morreu? Diz-se que morreu uma lâmpada, um homem feio.
Ficha técnica_
Produção A Vintena Vadia - Grupo de Teatro
Texto A. Branco
Direção e Encenação Paulo Mota
Interpretação Andreia Mota, Avelina Vieira, Carla Guedes, Filipe Taxas, Luísa Barbosa, Maria José Gonçalves, Miguel Rubim, Paula Dias, Virgínia Silva
Desenho de Luz Cárin Geada
Sonoplastia Fábio Ferreira
Cenografia e Figurinos A Vintena Vadia - Grupo de Teatro
Design Gráfico Cristovão Carvalheiro
Maquilhagem Sónia Costa
Spot Vídeo e Fotografias Inês Meneres
- MeninaDoCore
- Metálico(a)
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- Registado: terça jul 07, 2009 10:57 am
- Localização: FSHC
Re: TEATRO
Bastante recomendável.
- Grind-zé
- Ultra-Metálico(a)
- Mensagens: 4457
- Registado: sexta out 19, 2007 5:59 pm
- Localização: Lesboa
Re: TEATRO
I have come here to chew bubble gum and kick ass, and I'm all out of bubble gum!
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