O que procuras na escolha de um curso superior?

[Riuuki]

Boas, mais uma vez peço a vossa ajuda para a concretização de um trabalho que tenho de fazer para a faculdade.
Nesta cadeira de sistemas hipermédia, temos de realizar isso mesmo, um sistema hipermédia que basicamente será uma aplicação em flash.
O objectivo da aplicação será conseguir convencer os alunos do secundário a optarem por vir para o nosso departamento(Informática) na nossa faculdade (FCUL).
Nesta primeira fase tenho de construir um questionário que irei apresentar na minha antiga escola ( escola secundaria da Amadora ) e também a de Odivelas.

E agora o importante, o que se quer é saber informações dos alunos, sobre a forma como procuram a faculdade / curso ideal de modo a que possamos estruturar a nossa aplicação para que contenha o essencial, o mais importante e de modo aliciante convence-los a vir para o "nosso lado".

Quero que deixem aqui a vossa opinião/ experiência de como escolheram os vossos cursos e faculdades, o que procuraram saber, porque escolheram( as razões)
e para quem ainda não ingressou, pergunto o que vai fazer para procurar essa informação ( sites das faculdades, consultar familiares, pedir opiniões a amigos, etc) e o que acham importante na escolha da faculdade e curso.

Não precisam de se focar na informática, é uma questão geral sobre os vossos métodos de procura/escolha e exigências do curso/faculdade.
Obrigado pela vossa ajuda

[UnderØath]

tendo em conta que o curso ja estava decidido (na altura nao havia estas mil e uma variantes de informatica) tive apenas de escolher a faculdade tendo em conta os seguintes factores :

1 - cabredo
2 - prestigio da instituição e saidas profissionais que oferecia (contactos com empresas, etc)
3 - proximidade com estabelecimentos de diversao nocturna/diurna
4 - estacionamento

[Nevoeiro]

Foi uma escolha natural que nunca teve em conta as futuras oportunidades de emprego que na altura, tal como hoje, eram diminutas. Desde sempre fui um aluno acima da média em certas matérias de estudo e disciplinas. A minha propensão para determinadas áreas foi observada desde cedo, ainda no Jardim de infância, sendo que de certo modo a nível familiar fui incentivado a explorar ainda mais essas minhas naturais aptidões. Durante o meu percurso escolar até ao Secundário o óbvio constatou-se, as notas excelentes nas várias "cadeiras" que eram do meu agrado contrastavam com a mediania geral no resto das outras variantes de estudo. Essa minha mediocricidade não seria derivada a falta de capacidade, mas pelo aborrecimento profundo que certas matérias me causavam e que me levaram a simplesmente não estudar. Numa altura em que o sistema de ensino era bastante mais exigente do que hoje, a positiva esteve sempre ao meu alcance com facilidade. Por vezes lá atingia uma nota de excelente, em áreas tradicionalmente desinteressantes para mim, logo seguidas de uma positiva mais humilde o que irritava os docentes pelo meu desligar notório. A nível superior segui a área que me agradava, destacando-me da média, sendo que esses tempos foram a nível pessoal os melhores que tive até hoje. O primeiro ano fora da faculdade foi difícil a nível profissional, mas mesmo nesse mau período da minha vida nunca houve qualquer arrependimento. Tive sempre aquele sentimento filosófico de que esse curso foi parte essencial para aquilo que sou hoje como pessoa e a noção de que se tivesse investido noutra área teria sido um mau profissional. Actualmente trabalho em algo que não me agrada muito, mas que é uma das variantes profissionais do meu curso e que em Portugal infelizmente é a única saida viável. Do mal o menos, sinto-me de certo modo um sortudo, pois numa turma de cerca de 80 alunos, faço parte dos seis ou sete que conseguiram encontrar um trabalho aplicado à nossa formação.

[Lapeno Enriquez]

Eu fui para o curso com mais gajas boas. E acertei. Awright!!

[Nevoeiro]

Eu fui para o curso com mais gajas boas. E acertei. Awright!!

Letras?

[Lapeno Enriquez]

Ciências Sociais

[Nevoeiro]

Ciências Sociais

Ah bom, desconheço a realidade feminina desse curso, mas pelo nome parece ter potencialidades.

[Lapeno Enriquez]

Não falta socialização

[Vooder [RIP 2011/01/03]]

Comecei a trabalhar numa área em que andava no secundário e depois no ensino profissional, mas totalmente de pára-quedas. Depois entrei num curso que nada tinha que ver comigo ou com o trabalho, mudei... para um parecido só que perto de casa...e mudei novamente. Andei 3 anos nisto até que entrei para aquele que me possibilitava a subida na carreira e eventualmente acabei por gostar do mesmo.
Hoje o mestrado é na mesma área do curso profissional. Portanto é um ciclo que se completa. O motivo continua a ser puramente profissional.

Está nos meus planos fazer 1 ano de sabática e depois tentar ir para os States, mais precisamente para Chicago fazer o doutoramento através do fullbright, também por motivos profissionais. Se não conseguir tenho de me virar por cá... Quero ser um patrão na minha área caralho

[CrazyfoX]

Foi uma escolha natural que nunca teve em conta as futuras oportunidades de emprego que na altura, tal como hoje, eram diminutas. Desde sempre fui um aluno acima da média em certas matérias de estudo e disciplinas. A minha propensão para determinadas áreas foi observada desde cedo, ainda no Jardim de infância, sendo que de certo modo a nível familiar fui incentivado a explorar ainda mais essas minhas naturais aptidões. Durante o meu percurso escolar até ao Secundário o óbvio constatou-se, as notas excelentes nas várias "cadeiras" que eram do meu agrado contrastavam com a mediania geral no resto das outras variantes de estudo. Essa minha mediocricidade não seria derivada a falta de capacidade, mas pelo aborrecimento profundo que certas matérias me causavam e que me levaram a simplesmente não estudar. Numa altura em que o sistema de ensino era bastante mais exigente do que hoje, a positiva esteve sempre ao meu alcance com facilidade. Por vezes lá atingia uma nota de excelente, em áreas tradicionalmente desinteressantes para mim, logo seguidas de uma positiva mais humilde o que irritava os docentes pelo meu desligar notório. A nível superior segui a área que me agradava, destacando-me da média, sendo que esses tempos foram a nível pessoal os melhores que tive até hoje. O primeiro ano fora da faculdade foi difícil a nível profissional, mas mesmo nesse mau período da minha vida nunca houve qualquer arrependimento. Tive sempre aquele sentimento filosófico de que esse curso foi parte essencial para aquilo que sou hoje como pessoa e a noção de que se tivesse investido noutra área teria sido um mau profissional. Actualmente trabalho em algo que não me agrada muito, mas que é uma das variantes profissionais do meu curso e que em Portugal infelizmente é a única saida viável. Do mal o menos, sinto-me de certo modo um sortudo, pois numa turma de cerca de 80 alunos, faço parte dos seis ou sete que conseguiram encontrar um trabalho aplicado à nossa formação.

Same here.

Já agora Nevoeiro, qual foi o curso que tiraste?

[Nevoeiro]

Já agora Nevoeiro, qual foi o curso que tiraste?

Artes Plásticas - Pintura.

Spoiler: Mostrar

A explorar o expressionismo abstracto.

[Saeglopur]

Acho que acima de tudo o que se procura na escolha de um curso superior varia nas prioridades de cada um. No meu caso, rejeitei desde sempre a hipótese de ir para um curso só e apenas devido à empregabilidade/saídas profissionais, ou apenas numa onda de "vamos lá ver no que é que isto dá". Acho que, acima de tudo, tem de ser uma coisa pela qual tenhamos genuíno interesse. O resto são tretas. Não me interessa um emprego onde ganhe rios de dinheiro mas no qual me sinta constantemente frustrada/deprimida, porque é algo que nada tem a ver comigo. Afinal é a minha vida, se for para a passar a trabalhar numa cena que odeie ou não me encha as medidas, mais vale desistir já.

Acho que hoje em dia temos de escolher aquilo que vamos seguir cedo de mais. A maior parte das pessoas que conheço (eu incluída), não faz a mínima ideia daquilo que quer fazer. Não sei o que é que influencia esse fenómeno, se temos distracções a mais, se apenas estamos mais habituados ao conforto de casa e consequentemente sentimos menos necessidade de arranjar algo imediato que nos permita arranjar independência. Não sei.

No meu caso, apenas sei que teria de ser algo ligado às Artes, devido a uma série de motivos. Depois de ter concorrido a Teatro na ESTC da Amadora (e não ter entrado), decidi que talvez me tivesse precipitado, e como não sou especializada em nenhum ramo artístico, decidi-me pelo que me pareceu mais óbvio na altura: História de Arte (FLUL).

Estou agora no 2º ano, e apesar do ano passado ter ficado um pouco desanimada com o curso, vão surgindo novos interesses e a coisa vai melhorando. Continuo sem saber o que vou fazer ao certo (talvez investigação, não me imagino em museus), mas penso que o facto de ter bons professores que nos despertam constantemente para a realidade (cultural e não só), é sempre uma mais valia. A informação toda a que temos acesso é também uma maneira de estimularmos os nossos interesses. Com tantos dinossauros (senhores professores) à nossa volta começa a ser impossível (e vergonhoso) continuarmos nas trevas da ignorância.

[OrDoS]

Eu sempre gostei de tudo e de quase todas as áreas, mas quando me passaram um teclado para a mão, foi amor à primeira vista. Escusado será dizer que os culpados foram os jogos Depois, sabendo que uma das melhores faculdades públicas e um dos cursos de informática (senão o) mais prestigiado do país (Engª de Sistemas e Informática) estava a 30km de casa, não foi preciso ver mais nenhuma alternativa. Digamos que me fisguei nele num instante. O facto de que quem acaba em 5-6 anos tem saída de 100% (independentemente das notas) para grandes e boas empresas, também ajudou imenso no factor de escolha.

Acho que é muito importante uma boa página com uma boa descrição dos percursos possíveis, das cadeiras que são obrigatórias e as de que se podem escolher, um mini-programa de cada uma, as linguagens, ferramentas, etc..., que se aprendem nas mesmas, dos professores docentes, da investigação que se faz e os temas pela qual a Universidade se tem destacado nesse campo, o que são BIC's, BI's, etc...
Depois é divulgar o curso em coisas tipo "roadshow's", com bastante informação deste geńero.

Não sei se o meu caso é relevante para o teu estudo, visto que eu não andei às turras para escolher um curso nem tive que pesquisar muito sobre o assunto

[Venøm]

Eu fui para o curso com mais gajas boas. E acertei. Awright!!

Fuck you! Sortudo!

[Lapeno Enriquez]

Estudasses. Aquilo até metia dó: 3 misses-caloira em 3 anos